quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

ARANHA COM CAUDA E AVE SÃO ENCONTRADAS EM ÂMBAR COM MAIS DE 90 MILHÕES DE ANOS


Resultado de imagem para ARANHA COM CAUDA E AVE SÃO ENCONTRADAS EM ÂMBAR COM MAIS DE 90 MILHÕES DE ANOS

Duas descobertas publicadas fizeram os pesquisadores quebrar a cabeça para reorganizar a árvore evolutiva: primeiro, uma aranha com uma cauda maior do que ela, datando 100 milhões de anos, encontrada em Mianmar (país situado no sudeste da Ásia). A segunda descoberta foi uma ave que viveu há 99 milhões de anos, encontrada no mesmo local que a aranha. Ambos os animais estavam revestidos e preservados em âmbar. O âmbar em questão é aquela resina pegajosa encontrada em árvores, em versão fossilizada, que manteve os animais conservados e intactos por milhões de anos. Acredita-se que o âmbar da região de Mianmar pertença ao período Cretáceo, e por isso possibilita estudos minuciosos de espécies até então desconhecidas. Mas vamos às descobertas...


Corpo de aranha e cauda de escorpião? O aracnídeo denominado Chimerarachne yingi que morou na Terra há 100 milhões de anos, compartilha várias características das aranhas modernas: 8 patas, 2 pedipalpos, fiandeiras, etc. Ela ainda traz como novidade uma longa cauda flagelada medindo cerca de 3 milímetros (contra 2,5 milímetros do corpo da aranha). Os pesquisadores acreditam que a cauda teria função sensorial, servindo como uma antena, e que a aranha morava perto de árvores, já que estava envolvida em âmbar. Outra teoria é de que a aranha, apesar de ter fiandeiras, não fabricava teia, e utilizava a seda produzida para embrulhar ovos, fazer toalhas, redes de dormir, ou para marcar seus caminhos.

Resultado de imagem para ARANHA COM CAUDA E AVE SÃO ENCONTRADAS EM ÂMBAR COM MAIS DE 90 MILHÕES DE ANOS

Pássaro pré-histórico

E a ave? O fóssil de ave apesar de ser 1 milhão de anos mais novo (99 milhões de anos), também é uma descoberta especial! Mesmo não sendo aparentemente “bonita”, o exemplar contém um indivíduo jovem bem preservado, onde é possível identificar a parte de trás do crânio da ave, parte da coluna, quadril, partes de uma asa e de uma perna. Através do fóssil, os pesquisadores poderão estudar a parte interna da ave pré - histórica.

O depósito de Mianmar tem se mostrado um valioso tesouro para o estudo de diversas espécies que viveram no período Cretáceo. Através das modernas técnicas de análise que dispomos, é possível traçar uma linha evolutiva de milhões de anos, que nos permite entender como eram e como viviam outras espécies ao longo desse tempo.

Fonte: Nature I e II, National Geographic.

God bless you!
See you later. Take care!

2 comentários:

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

  Por ocorrência do aumento da população mundial e, consequentemente, a busca pela sobrevivência e melhoria na qualidade de vida dos seres v...