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sábado, 3 de julho de 2021

COMO FAZER O DESENVOLVIMENTO DA SUA REDAÇÃO?

 


Olá, tudo bem com você, caro leitor? Espero que você esteja vencendo todas as adversidades da vida, nesse momento tenebroso, com esperança de ser vitorioso e vitoriosa na arena das conquistas.

Pois bem, conforme combinamos, dando continuidade as nossas investigações relacionadas a busca por melhorias no processo de leitura e escrita, propomos mensurar o valor das técnicas de construção textual evidenciando, nesse artigo, algumas estratégias de elaboração do desenvolvimento do texto dissertativo-argumentativo. Desta forma, abordaremos, de forma mais simplificada, recursos que vão ajudar a tecer o desenvolvimento da redação para concursos e vestibulares utilizando-se das experiências de vida dos indivíduos, bagagem cultural bem como a argumentação em defesa de seu ponto de vista.

Para alcançar o potencial dos seus argumentos mencionados no desenvolvimento do texto é fundamental o uso de fatores que possam corroborar a sua tese (afirmação) mediante as citações. Essas são divididas em citação literal (direta) e parafraseada (indireta) sendo obrigatório citar o autor. Com o propósito de exemplificar isso vejamos abaixo:


Citação direta


Conforme Marconi, “São inúmeros os conceitos sobre pesquisa, uma vez que os estudiosos ainda não chegaram a um consenso sobre o assunto”.


Citação indireta


Ainda não há consenso, pois segundo Marconi, os estudiosos ainda não entraram em nenhum acordo sobre o assunto, uma vez que existem muitos conceitos a respeito do que seria uma pesquisa.


Técnicas:



1) ARGUMENTAÇÃO POR CITAÇÃO/ARGUMENTO DE AUTORIDADE;

        Fonte: pixabay.

Quando nos deparamos na incumbência de defender uma ideia geralmente buscamos por pessoas “consagradas” que, por sua vez, pensam como nós acerca do tema em evidência. Desta forma, quando recorremos aos estudos dos cientistas publicados em revistas, livros, periódicos, artigos científicos é salutar apresentarmos no corpo do nosso texto a menção de uma informação extraída de outra fonte. Para isso é preciso que haja a sustentação pela citação de uma fonte confiável, como, por exemplo, especialistas no assunto, também é sugerível a análise de dados disponíveis por instituições de pesquisas, tudo isso para que a citação possa auxiliar e, consequentemente, deixar consistente a tese defendida na redação.


Exemplo:


O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade de faturamento nunca vistos antes. “Uma câmara na mão e uma ideia na cabeça” – a famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado.

2) ARGUMENTAÇÃO POR COMPROVAÇÃO/DADOS ESTATÍSTICOS;

          Fonte: pixabay.


No momento em que nós estamos defendendo firmemente nossas ideias (teses) de certa forma elencamos a sustentação da argumentação a partir das informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais). Concernente a isso, não custa dizer que, esses recursos são explorados especialmente quando temos como objetivo contestar um ponto de vista equivocado.


Exemplo:


“Uma análise dos dados sobre desemprego nas últimas duas décadas mostra uma rápida substituição do trabalho humano por máquinas e equipamentos, cada vez mais presentes nas fábricas. Os trabalhadores na indústria, nos anos 80, representavam mais de 40% do total de trabalhadores; nos anos 90 este número caiu para 30%, dados que evidenciam a diminuição da oferta de empregos na indústria”.   


3) ARGUMENTAÇÃO POR RACIOCÍNIO LÓGICO;

        Fonte: pixabay.


A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessário e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada ao longo do tempo.


Exemplo:


“Além de ser mais chique, do ponto de vista ideológico, o seminário é mais cômodo para ambos os lados: nem o professor prepara a aula, nem o aluno estuda, e ambos entram com sua cota de participação crítica. O mais grave é que onde esse processo se instalou não há como revertê-lo, pois as facilidades se transformam em direitos adquiridos (...)”.


4) FATOS HISTÓRICOS;

        Fonte: pixabay.


Em relação a esse tópico é sugerível que você, autor do texto, apresente exemplos da história fazendo uso da sua cultura em geral. Isso compreende uma maneira de você, ilustríssimo leitor, explicar a origem de determinado problema ou mesmo fazer comparação de acontecimentos do passado com o presente momento.


Exemplo:


“O problema agrário no Brasil é arcaico, verificando-se desde o período pré-colonial um crescente aumento de propriedades (inicialmente sesmarias) nas mãos de um pequeno número de privilégios por créditos concedidos pela metrópole”.


5) COMPARAÇÃO;

    Fonte: pixabay.


Essa técnica pode ser empregada no texto de diferentes formas. Elas podem atuar mediante comparação geograficamente e socialmente, além da identificação de características específicas para observação das diferenças culturais, sempre de acordo com a tese que você está defendendo na sua redação.


Exemplo:


“Enquanto países como a Inglaterra e o Canadá têm leis que protegem as crianças da exposição ao sexo e à violência na televisão, no Brasil não há nenhum controle efetivo sobre a programação. Não é de surpreender que muitos brasileiros estejam defendendo alguma forma de censura sobre a TV aberta”.


6) REFUTAÇÃO;

        Fonte: pixabay.


Nesse quesito é importante levar em conta o questionamento dos valores da humanidade buscando outros ângulos de uma questão que aparentemente demonstra-se “fechada”. Isso nos convida a sair do lugar comum confortável para sustentar as ideias através de argumentos contundentes.


Exemplo:


“Jamais houve cinema silencioso. A projeção das fitas mudas era acompanhada por música de piano ou pequena orquestra. No Japão e outras partes do mundo, popularizou-se a figura do narrador ou comentador de imagens, que explicava a história ao público. Muitos filmes, desde os primórdios do cinema, comportavam música e ruídos especialmente compostos”.

7) ARGUMENTO POR CAUSA E CONSEQUÊNCIA;

        Fonte: pixabay.


Amiga e amigo para comprovar uma tese é aconselhável buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de consequência (os efeitos).


Exemplo:


“Ao se desesperar em um congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica. São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicas a preverem com inevitável a implantação de perigos”.

 

God bless you!

See you later, take care!

   


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

COMO FAZER A INTRODUÇÃO DA SUA REDAÇÃO

 


Dando continuidade ao estudo à redação é importante perceber que o parágrafo introdutório (ou parágrafo inicial) pode ser obtido por meio de alguns procedimentos. Para tanto, são usadas definições simples, citações, sequências interrogativas, comparações de características históricas, sociais ou geográficas.

Para elaboração da tese, deve-se ter uma preocupação fundamental com o tema oferecido, levando-se em conta que o parágrafo introdutório é o norteador de toda a estrutura do texto dissertativo. Ele carregará uma ideia nuclear que será utilizada em todo desenvolvimento.


TÉCNICAS:


1. DEFINIÇÃO DE UMA PALAVRA-CHAVE


- Conceitue (definindo) algo (um processo, uma ideia, uma situação):

Exemplo 1: “O envelhecimento é um processo evolutivo que depende dos fatores hereditários, do ambiente e da idade, embora ainda não tenham sido descobertas as causas precisas que o determinam em toda a sua amplitude e diversidade”.

Exemplo 2: “Violência é toda ação marginal que atinge alguém de maneira irreversível: um tiro que é dado, um assalto inesperado, um amigo ou conhecido que perde a vida através de ações inomináveis ...”.


2. APRESENTANDO DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE O ASSUNTO ENFOCADO PELO TEMA


Diabetes atinge também pessoas ativas como Paula Toller, estrela da campanha de prevenção;

“A campanha de diabetes estrelada por Paula Toller, reveste-se de especial importância aos 90% dos doentes brasileiros que sequer sabem que são portadores, segundo os dados do presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Saulo Cavalcanti. (...)”.


3. COLOCANDO FLASHES, ACONTECIMENTOS, AÇÕES



Atenção: não se desvie da dissertação introduzida dessa forma. O perigo, é, sob pressão, continuar narrando.

“São Paulo – Um tanque de gasolina. O preço de dois ou três livros. Um jantar razoável para duas pessoas. Tudo isso pode custar R$ 140. Pense em quanto você gastou nesses dias de feriado. Mais de 30 milhões de pessoas (15,5% da população) ainda vivem com menos de R$ 140 por mês nessa condição”.


4. APRESENTANDO UMA INTERROGATIVA OU UMA SEQUÊNCIA DE INTERROGATIVAS


- Sempre apresente as respostas às perguntas feitas;

“Os pensadores do século XIX propuseram nos termos da época as questões que, apesar de toda a posterior realidade, continuam a intrigar os critérios sociais: como funciona a mente de um político? Quais são os fatores imponderáveis que o levam a agir desta ou daquela maneira?”



5. CONTESTANDO DEFINIÇÕES, CITAÇÕES OU OPINIÕES


- Engano do aluno imaginar que não possa contrariar o tema proposto: ele pode (e deve) expressar suas opiniões;

- Só assim haverá registro real do seu ponto de vista;

- Não mistificar o que pensa sobre os fatos e acontecimentos;

- Só há coerência eficaz quando somos verdadeiros no que dizemos.

“Embora se divulgue largamente que a mulher está conquistando espaços tipicamente masculinos, é preciso observar que nem sempre isso se configura como realidade. Os postos mais importantes desse país, quer na vida pública, quer em empresas privadas, são sempre ocupados pelo sexo masculino”.


6. ORGANIZANDO UMA TRAJETÓRIA NA LINHA DO TEMPO


- Resgate histórico ou dados retrospectivos;

- Organizar uma trajetória que vá do passado para o presente, do presente para o passado, ao comparar social, histórica, fatos geograficamente, ações humanas e ideologias.

“Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre à disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha, ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no ‘mundo dos homens’: pilota, dirige grandes empresas, constrói edifícios (...)”.


7. EVIDENCIANDO ARGUMENTOS EM  NÚMEROS


- Evidenciar uma série de argumentos que futuramente serão usados como expansores de parágrafos argumentativos;

“Poucas vagas para as crianças, muita propaganda na tevê, um número exorbitante de adultos analfabetos, um país fingindo que sabe ler ...”.

“Baixos salários, médicos descontentes, enfermagem pouco qualificada, falta de medicamentos, desvio de verbas, hospitais insuficientes e mal aparelhados somados a um atendimento precário. Esse é o retrato da saúde pública brasileira”.


8. COMPARAÇÕES

- Comparando social, geográfica ou nações historicamente, ações, acontecimentos, circunstâncias.

“O que poderia haver de comum entre jovens do Harlem no final do século XX e um poeta italiano do século XIII? A equipe de estudos mostrou que Dante, como eles, também rebelde, incompreendido e pressionado. Enquanto em que países desenvolvidos como o Japão ou Itália o índice de mortalidade infantil é inferior a 2%. Na América Latina há regiões que atingem os imorais 6,4% como Piauí, sul do Pará e Maranhão”.

 

God bless you!

See you later, take care!




domingo, 30 de junho de 2019

5 ASSUNTOS DE FÍSICA MAIS COBRADOS NO ENEM

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Hello, sisters and brothers! O Enem está chegando e, como vocês talvez já saibam, a prova do Enem é bastante contextualizada, buscando aplicar os conhecimentos adquiridos durante o ensino fundamental e médio nas mais diversas situações práticas.

Na vida real, onde esses casos surgem, os assuntos se manifestam de formas bastante amplas e interligadas, muitas vezes conectando diversos tópicos de uma determinada área (como, por exemplo, abordando movimentos estudados em cinemática com sistemas conservativos, vistos em dinâmica) e até mesmo conectando assuntos de áreas diferentes (como exercícios que envolvem conceitos de física, química e biologia em uma única situação).

Pensando nisso, fiz um levantamento dos temas de física que mais apareceram nas provas do Enem nos últimos 10 anos, para ajudar você a se preparar e detonar em 2019! Então vem comigo saber quais são os assuntos que você deve dar um foco especial!


1. FENÔMENOS ONDULATÓRIOS


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Primeiramente, ondas! Sim, as ondas estão por toda a parte, em tudo o que fazemos, e na prova do Enem não poderia ser diferente. Existem muitos fenômenos associados a elas e é essencial entendê-los e saber diferenciá-los. Tome cuidado para não confundir reflexão com refração! A reflexão ocorre sem alterar a frequência, o comprimento e a velocidade de uma onda: o que acontece é que a onda encontra um obstáculo em seu caminho de propagação e retorna ao mesmo meio, preservando suas principais características. Você consegue ver objetos porque a luz do ambiente incide sobre eles e reflete. Não se esqueça: a luz também é um tipo de onda, chamada de onda eletromagnética.

Já na refração, a onda tem a sua velocidade e seu comprimento alterados devido à mudança do meio em que ela se propaga. A frequência se mantém, já que ela depende somente da fonte que gera essa onda. A refração acontece, por exemplo, quando a luz branca incide sobre um prisma (ou seja, ela passa para um meio diferente) e é dispersada nas outras cores que a compõem. Esse fenômeno também explica o surgimento de um arco-íris após uma chuva.

Quando uma onda encontra um obstáculo, além de ser refletida (o que sempre acontece, apesar de que às vezes uma onda não é totalmente refletida), ela pode também contornar esse obstáculo. Isso se chama difração e é por conta desse fenômeno que conseguimos ouvir pessoas conversando em uma outra sala, mesmo havendo barreiras no caminho.

A ressonância se dá quando a frequência de uma onda coincide com a chamada frequência natural de vibração de um objeto. Nesse caso, esse objeto passa a vibrar devido à ressonância com a onda, podendo até mesmo não resistir e se romper. Isso explica aquelas situações em que uma pessoa consegue romper um copo de vidro apenas com a voz: a frequência da voz da pessoa entra em ressonância com a frequência natural do copo.

Outro fenômeno que ocorre em ondas é o processo de polarização. Neste, uma onda que antes vibrava em diversas direções é levada a vibrar em apenas uma direção. Isso é extremamente útil em muitas situações em que queremos reduzir a intensidade da luz que incide sobre um local ou objeto. Por exemplo: muitas pessoas que dirigem se sentem mais confortáveis usando óculos de sol com lentes polarizadas para evitar que a luz do sol prejudique a sua concentração no trânsito. Um lembrete: esse fenômeno acontece SOMENTE com ondas transversais! Ou seja, o som (que é uma onda longitudinal) não pode ser polarizado.

Você já andou de avião? Se sim, provavelmente você recebeu a instrução de colocar o celular em modo avião e desligar outros aparelhos que recebessem ou emitissem ondas eletromagnéticas. Esse procedimento é feito para evitar que haja uma interferência com as ondas de comunicação dos pilotos com as torres de controle. Diferentemente dos corpos materiais, ondas podem coexistir ao mesmo tempo e no mesmo espaço, e é isto que chamamos de interferência ou superposição.

Por último, mas não menos importante, existe o fenômeno chamado de Efeito Doppler. Ele é perceptível quando existe um movimento relativo entre um observador e uma fonte que emite uma onda. Isso causa uma aparente alteração na frequência da onda para o observador, mas a frequência real não muda. Por esse motivo nos referimos a isso como frequência aparente da onda. Quando uma viatura ou uma ambulância passam por você com a sirene ligada, você percebe que a frequência fica cada vez mais alta à medida com que o veículo se aproxima de você. Você ouve algo como um “WEEWWEEEWWEEWWEEW” e, conforme o veículo vai se afastando, a frequência aparenta ir diminuindo e você passa a ouvir um “WEEW… WEEW… WEEW…”. Isso, meus caros amigos, é o Efeito Doppler em ação.

Ufa! São muitos os fenômenos associados às ondas e é de grande importância compreender as características de cada um deles. Mas como eles podem ser cobrados no Enem? De acordo com o nosso histórico de pesquisa nas últimas provas, as questões que envolvem fenômenos ondulatórios abordam, em sua maioria, uma análise e interpretação de situações com esses fenômenos e sua relação com a equação fundamental da ondulatória, além do reconhecimento de como a frequência aparente varia no Efeito Doppler e da identificação de qual fenômeno ondulatório está sendo tratado em cada situação.

2. EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA ONDULATÓRIA

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Compreender o significado físico da equação fundamental da ondulatória é a base para todo o estudo das ondas. Vimos como o Enem pode cobrar questões sobre fenômenos ondulatórios, mas a esses fenômenos está sempre associado o princípio básico abaixo:

v = λ . f

Saber o que significa cada uma dessas grandezas e como elas se relacionam é a chave para desvendar os mistérios das ondas. A grandeza v é a velocidade da onda, ou seja, a rapidez com que ela se propaga em um meio.

λ é uma letra grega chamada lambda e representa o comprimento da onda: a distância entre dois pontos idênticos e consecutivos dessa onda. Normalmente, identificamos o comprimento de uma onda pela distância entre duas de suas cristas ou dois de seus vales. Já f é a frequência da onda, ou seja, a taxa de repetição com que uma onda ocorre. Se uma onda repete um de seus pontos consecutivos (como uma crista) rapidamente, isso significa que ela apresenta uma frequência alta. Se ela demora para repetir esse ponto, ela apresenta uma frequência baixa. Consequentemente, para uma alta frequência, temos um pequeno comprimento de onda. Já para uma baixa frequência, temos um grande comprimento de onda. E a velocidade da onda está ligada à relação entre essas duas grandezas, como nos diz a equação.

Onde essa equação aparece no estudo das ondas? Em tudo! Mesmo que indiretamente, ela estará presente, pois ela descreve a natureza do comportamento das ondas. O Enem costuma trazer exercícios que dependem da equação fundamental através de mecanismos que funcionam através de ondas (ou que emitem ondas). Nesses exercícios, você terá informações sobre algumas grandezas (estude também conceitos como período e amplitude) e deverá calcular uma outra através da equação fundamental.

Podem aparecer gráficos dessas grandezas, onde você terá que analisar e ver como outras grandezas se comportam em relação às informações apresentadas.

O Enem já nos trouxe também questões teóricas em que foi preciso responder qual era a grandeza da onda associada a uma dada situação (por exemplo, a frequência de uma onda é o que nos permite diferenciar notas musicais).

Outro assunto recorrente é o do espectro eletromagnético. Este nada mais é do que uma faixa que indica diferentes ondas eletromagnéticas, seu nome, sua frequência e seu comprimento de onda.


3. LEIS DE OHM E CIRCUITOS


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Dentro do estudo de eletricidade, foque nas Leis de Ohm e em circuitos elétricos.

Primeiramente, o que é um circuito? A base do estudo do eletromagnetismo é o movimento dos elétrons (denominamos esse movimento de corrente elétrica). O local por onde flui uma corrente elétrica é chamado de circuito. Circuitos possuem uma vasta quantidade de aplicações e utilizamos equipamentos baseados em circuitos o tempo todo. Celulares, tablets, cercas elétricas, fusíveis e instalações elétricas residenciais são alguns exemplos práticos de onde circuitos podem aparecer e que já deram as caras em provas anteriores do Enem.

Outra grandeza importante para compreender as leis de Ohm e o funcionamento de circuitos é a tensão (ou diferença de potencial), esta é originada de uma diferença de energia potencial elétrica entre dois pontos. A presença da tensão causa uma corrente elétrica e quanto maior for a tensão, maior será a corrente.

Por fim, a resistência corresponde à dificuldade que uma corrente encontra para fluir em um determinado material. Da mesma forma com que sentimos uma resistividade ao nos locomovermos dentro de uma piscina, os elétrons sentem uma resistência ao fluírem por um material. Essa resistência depende de alguns fatores, como o tipo do material utilizado e a sua espessura. Veja que quanto maior for a resistência, mais dificuldade os elétrons terão para fluir, e, portanto, menor será a corrente elétrica.

Com isso, podemos falar da Primeira Lei de Ohm: ela nos diz que a corrente elétrica (i) de um circuito é diretamente proporcional à tensão (U) e inversamente proporcional à resistência (R).

Um assunto com presença marcante no Enem é a disposição de resistores (equipamentos que são utilizados para reduzir a corrente em um circuito), e essa disposição se dá de duas formas: em série ou em paralelo.

Associações de resistores em série são aquelas em que os resistores estão ligados uns aos outros pelas suas extremidades, em sequência. Na associação em série, a corrente é a mesma em todos os resistores do circuito. Já os resistores associados em paralelo são aqueles cujas extremidades estão ligadas no mesmo ponto. Dessa forma, a diferença de potencial é a mesma em todos os resistores.

4. TRABALHO E ENERGIA

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Energia é uma das grandezas mais importantes da física. Ela está presente não apenas em diversas subáreas da física, mas também na química e na biologia. Curiosamente, ainda não sabemos ao certo o que a energia é de fato, mas sabemos que ela assume muitas formas, que ela sempre se conserva e que podemos utilizá-la para inúmeras aplicações em nosso cotidiano. É principalmente nisso que o Enem se baseia ao cobrar energia.

Durante os últimos anos, já estiveram presentes questões sobre a conversão de outros tipos de energia (tais como energia solar, energia de combustíveis fósseis, energia eólica e energia nuclear) em energia elétrica. Todos esses tipos de energia são convertidos em energia elétrica através do mesmo princípio: o princípio da indução eletromagnética, explicado pela Lei de Faraday. Esse tipo de assunto é a oportunidade perfeita para o Enem poder relacionar a física com a química e a biologia. Portanto, estude também conceitos mais presentes em outras áreas, tais como energia renovável, energia limpa e sustentabilidade. Questões ambientais têm forte presença nas provas de ciências da natureza no Enem.

É importante reforçar que, apesar de a energia sempre se conservar como um todo, a energia mecânica nem sempre se conserva (apenas nos exercícios de física). A energia mecânica é composta pela energia cinética (associada ao movimento dos corpos) e pelas energias potenciais elástica e gravitacional. Enquanto a primeira tem relação com a energia armazenada em corpos elásticos que estão esticados ou comprimidos, a segunda tem origem na energia que um corpo armazena devido à sua altitude em relação a um ponto de origem, e é causada pela atração gravitacional com a Terra. Em sistemas conservativos (que normalmente aparecem nas questões de física), a energia mecânica é sempre conservada: se você vivesse no mundo ideal dos exercícios de física e soltasse verticalmente uma bola de tênis, ela ficaria quicando eternamente, desde que ninguém interferisse no movimento. No entanto, sabemos que na realidade não é isso o que acontece: a bola vai ficando cada vez mais baixo até que ela para. Por que isso acontece? Porque na vida real, não existem sistemas conservativos: apenas a energia total se conserva. Nesse caso, a energia mecânica é transformada em outros tipos de energia, como energia térmica e sonora. No mundo real, tratamos de sistemas dissipativos.


5. TRANSMISSÃO DE CALOR


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Primeiramente: tome muito cuidado para não confundir temperatura e calor. Temperatura é uma grandeza associada à energia cinética média das partículas (átomos e moléculas) de um corpo. Já o calor é uma transferência de energia térmica entre dois corpos, ou seja, para haver calor é necessário existir no mínimo dois corpos e eles precisam possuir temperaturas distintas. De acordo com a termodinâmica, o processo natural de transferência de calor sempre é no sentido do corpo mais quente (com maior temperatura) para o corpo mais frio (com menor temperatura).

Como o calor (muitas vezes referido como quantidade de calor) é um tipo de energia, questões que o envolvem podem muitas vezes pedir que seja calculada a potência. Outras questões do Enem que já envolveram transmissão de calor exigiam um conhecimento de outras noções de termologia, como por exemplo, o calor específico (também chamado de calor sensível), que é definido como a quantidade de calor necessária para que um grama de uma substância sofra uma variação de temperatura de 1 ºC, o calor latente, definido como o calor necessário para fazer com que uma substância mude de estado físico, a capacidade térmica, definida como a quantidade de calor necessária para que um corpo varie sua temperatura em 1 ºC, e a condutividade térmica, que se refere a quão bom um material é em conduzir calor. Você deve saber, por experiência própria, que no geral os metais são ótimos condutores de calor.

É claro que não sabemos exatamente quais assuntos serão abordados na próxima prova do Enem. O que podemos fazer é estimar os que possuem maior probabilidade de cair, de acordo com o que foi cobrado em provas anteriores. É importante que a física como um todo (assim como a biologia, a química e as outras disciplinas em geral) esteja bem compreendida para que você possa fazer uma prova tranquila. Porém, se você estiver sem tempo e quiser dar um foco maior a determinados assuntos, aqui foram apresentados aqueles que aparecem com maior frequência. Desejo para você ótimos estudos para que fique FERA e detone no Enem 2019!

God bless you!
See you later. Take care!

sexta-feira, 28 de junho de 2019

5 ASSUNTOS DE QUÍMICA MAIS COBRADOS NO ENEM


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Hi, ladies and gentlemen, right now we go speak about your exam of chemistry in the Enem. In moment I want to show for you some ideas with think help you. I hope that you like it. 

Fala futuro calouro! Preparado para o Enem? Não? Calma que ainda dá tempo! Ainda mais com a nossa ajudinha: vamos guiar você pelos assuntos de química que mais aparecem nessa prova, além de super dica de estudo!

Por isso, lembre-se: o Enem nunca cobra conceitos isoladamente! É importante que você saiba interligar todas as áreas da química (ou pelo menos algumas) para resolver as questões!

Em uma pergunta sobre interações intermoleculares, por exemplo, é preciso que você saiba fórmulas químicas, reações químicas, nomenclatura... Além das interações intermoleculares, ainda temos Termoquímica, Eletroquímica, Cálculo Estequiométrico e Reações Orgânicas. E para responder as questões sobre tudo isso, o Enem vai exigir a interdisciplinaridade! Afinal, é a natureza da química.

Falando em natureza, a prova do Enem é de ciências da natureza. Por isso, fique de olho também na interdisciplinaridade com a física e com a biologia. Mas não se assuste! Estou aqui para te ajudar. Por isso, preparei esse material com os principais conceitos e explicações sobre o que mais tem aparecido nas provas dos últimos anos.

1. INTERAÇÕES INTERMOLECULARES

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As moléculas podem ser polares ou apolares. Dizer que uma molécula é polar significa dizer que ela tem uma região no espaço onde há mais carga negativa (elétrons) concentrada do que do lado oposto. Ou seja, existe um polo mais negativo e outro mais positivo. Essa concentração de carga negativa é devida à diferença de eletronegatividade entre os átomos.

Assim, cada um desses tipos de moléculas interage de maneira diferente, tanto entre si quanto com moléculas do outro tipo. Essas interações chamadas de interações intermoleculares são de teor eletrostático. Vejamos os principais tipos de interações:

I. Dipolo induzido-dipolo induzido: acontece com moléculas apolares. As interações eletrostáticas são muito fracas. Exemplos: todos os hidrocarbonetos, CO2, óleos, gorduras, substâncias simples;

II. Dipolo-dipolo: acontece com moléculas polares. O polo negativo de uma molécula interage com o polo positivo da molécula vizinha, e assim por diante. São mais fortes que as interações anteriores. Aumentam de intensidade conforme o aumento da polaridade da molécula;

III. Ligações de Hidrogênio: ou pontes de hidrogênio, são interações que acontecem entre moléculas polares que tenham os átomos F, O ou N ligados a um H. Também são interações dipolo-dipolo, mas recebem nome especial por serem as interações mais fortes dentre os tipos. Exemplos: H2O, NH3;

Propriedades da Matéria e Interações Intermoleculares

As interações intermoleculares são responsáveis por inúmeras propriedades das substâncias nas CNTP, como estado físico, solubilidade nos meios, volatilidade, densidade, temperatura de ebulição... Então, é importantíssimo saber como funcionam e quais as consequências delas nessas propriedades.

Estado físico: interações intermoleculares fortes resultam em estados físicos condensados. Sólidos têm interações mais fortes que líquidos, que por sua vez têm interações mais fortes que os gases, nos quais elas são praticamente inexistentes.

Densidade: em geral, quanto mais fortes as interações, maior a densidade da fase. Sólidos são mais densos que líquidos, que são mais densos que gases.

Volatilidade: quanto mais fracas as interações intermoleculares, mais volátil é a substância.

Temperatura de Ebulição e Condensação: quanto mais as moléculas do líquido interagem entre si, mais energia é necessário fornecer para que as interações sejam enfraquecidas e haja a mudança de fase (maior temperatura).

Solubilidade nos meios: polar interage com polar, e apolar interage com apolar. Por isso óleo não se mistura com água, por exemplo.

2. TERMOQUÍMICA

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Compreender e apropriar-se dos conceitos que envolvem a obtenção de energia a partir de reações químicas é o foco principal para melhor interpretar o enunciado de uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio.

O principal tópico da termoquímica abordado no Enem é a Entalpia das reações, representada por ΔH, geralmente com uma contextualização envolvendo combustíveis ou a metalurgia.

Podemos definir a entalpia como a “energia” contida nas ligações químicas. Quando são quebradas e formadas, a energia pode ser liberada ou absorvida, dependendo do tipo de ligações químicas quebradas e formadas.

O Enem vai exigir que você faça uma análise de vários combustíveis, sendo capaz de identificar qual deles tem maior eficiência energética, sendo por mol ou por grama.

Lembre-se que a entalpia é uma medida das trocas de energia, ou calor, das reações químicas. A entalpia, além de combustão, pode ser de formação, de dissolução, de reação… Fique de olho!

3. ELETROQUÍMICA

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Pilhas

São dispositivos importantíssimos em nosso cotidiano devido a sua capacidade de fornecer energia elétrica: a bateria do carro, do celular, as pilhas usadas em controles de televisão... Para todos os exemplos, há conversão de energia química em energia elétrica, fenômeno explicado pela transferência de elétrons nas reações químicas.

O ramo da Química que estuda os fenômenos é a Eletroquímica. O assunto é um dos nossos campeões do Enem! Fique de olho nas Pilhas de Daniell e em sua constituição.

Ânodo ou polo negativo da pilha (eletrodo de zinco): Aqui temos a origem dos elétrons, pois é no ânodo que temos o processo de oxidação ocorrendo. O Zinco metálico perde dois elétrons, os quais seguem pelo fio condutor em direção ao eletrodo de cobre. A resposta no mundo físico é a perca de massa da chapa de Zinco e aumento da concentração de íons Zn2+ (aq) em solução.

Zn(s) → 2e- + Zn2+ (aq) (Oxidação – Perde elétrons)

Cátodo ou polo positivo (eletrodo de cobre): É o eletrodo no qual os elétrons chegam, recebendo o nome de cátodo. Os íons Cu+2(aq) quando recebem os elétrons, transformam-se em Cu(s), aumentando a massa em volta da chapa de cobre.

Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s) (Redução – Recebe elétrons)


Ponte salina: É um tubo de vidro no formato em U contendo uma solução de um sal bem solúvel em água (cloreto de potássio KCl, ou nitrato de amônio, NH4NO3, ambos em solução aquosa). As extremidades do tudo são fechadas por um material poroso, como algodão. Em seguida, as extremidades do tubo são imersas nas soluções aquosas de cada eletrodo, possibilitando assim a migração de íons de uma solução para outra, mantendo assim equilíbrio entre os íons positivos e negativos em solução.

Assim, um fluxo de elétrons é formado, e observamos a passagem de uma corrente elétrica pelo fio condutor, que conecta as duas placas metálicas (eletrodos). Por isso, observamos a lâmpada acesa!

Mas por que um metal transfere elétrons para outro? Isso acontece porque cada metal tem a seu respectivo potencial de redução (E°), que representa a tendência deste metal a receber elétrons. Quanto maior o potencial de redução, mais o metal quer esses elétrons do outro!

Quanto maior for à diferença do potencial de redução dos metais, mais espontânea é a geração de energia pela pilha.

4. REAÇÕES ORGÂNICAS

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As reações envolvendo moléculas orgânicas, como as reações de substituição e esterificação, também muito frequentes no Enem! As reações orgânicas sempre se procedem da mesma maneira.

Reações de Substituição

São classificadas como reações de substituição as reações que trocam uma porção de uma molécula dos reagentes, por uma porção da molécula do outro reagente.

O Enem costuma pedir, então, que você saiba reconhecer os produtos das reações orgânicas e suas propriedades, além de seu grupo funcional e nomenclatura... É, não é pouca coisa, mas estou aqui para te ajudar!

Além disso, o Enem costuma cobrar as reações orgânicas no contexto da química verde e ambiental. Por isso, em primeira mão trago para você, futuro calouro, a química do biodiesel.

Biodiesel: Um combustível verde!

O biodiesel é um combustível derivado da biomassa! É biodegradável e renovável! O biodiesel é uma mistura de ésteres de ácidos graxos com álcoois. O principal processo químico de obtenção é a transesterificação. A reação consiste em transformar um éster em outro diferente pela substituição do grupo alcóxi (- OR) do éster por um alcóxi diferente, oriundo de um álcool. 

5. CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO

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Saber a quantidade de produto formado, evitar o desperdício de reagentes e maximizar o rendimento de uma reação química são temas que aparecem muito no Enem. Esse é o estudo dos Cálculos estequiométricos!

Mas o que é o cálculo estequiométrico? Fazendo uma analogia, pense o seguinte: para preparar um bolo, por exemplo, é preciso separar certas quantidades específicas de ingredientes, e proporcionais à quantidade que se pretende fazer, de modo que não sejam desperdiçados e nem estraguem a receita. Na química, as reações também obedecem a uma certa receita: a equação química balanceada! Ou seja, como num bolo, o preparo requer ingredientes em proporções específicas, que resultam em um produto em uma quantidade específica, de acordo com a quantidade utilizada dos ingredientes.

God bless you!
See you later. Take care!



DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

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