sábado, 30 de março de 2019

ALERTA NO USO E DEPENDÊNCIA DE DROGAS

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Os transtornos por uso de substâncias são uma classe de transtornos psicológicos em que a pessoa continua a usar uma substância apesar das consequências significativamente negativas para sua saúde, vida social ou outras como resultado do uso dessas substâncias.

Afinal, o que é uma substância?

No contexto dos transtornos pelo uso de substâncias, substâncias são grupos de drogas que têm efeitos semelhantes no cérebro, corpo e comportamento. Há 10 classes de substâncias a considerar quando se faz o diagnóstico de um transtorno por uso de uma substância:

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- Álcool: cerveja, vinho, bebidas alcoólicas;


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- Cafeína: café, chá, noz de cola;


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- Cannabis: maconha, haxixe, óleo de haxixe;

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- Alucinógenos: fenciclidina (PCP), dietilamida do ácido lisérgico (LSD), psilocibina (cogumelos mágicos), peiote;

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- Inalantes: tintas em spray inaladas, marcadores, colas;

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- Opioides: heroína, analgésicos, metadona;


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- Sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos: barbitúricos, benzodiazepinas, anti-histamínicos;

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- Estimulantes: cocaína, anfetaminas e outros estimulantes;

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- Tabaco: cigarros, charutos, rapé, tabaco de mascar, cigarros eletrônicos;

- Outra (ou desconhecida).

Esses agrupamentos não são totalmente diferentes (muitas drogas são classificadas em mais de uma categoria), mas podem ser úteis para a compreensão de como as características de cada droga a tornam mais ou menos provável de ser usada em excesso.

O que faz com que uma substância seja viciante?

A característica comum de todas as substâncias que causam dependência é que elas ativam, direta ou indiretamente, o sistema de recompensa do cérebro.

A função primária do sistema de recompensa é incentivar você a satisfazer as necessidades que são importantes para a sobrevivência (comer, beber, ter relações sexuais). Embora o sistema em si seja complexo, ele opera em um princípio simples: se ao fazer alguma coisa você tem uma sensação boa, é mais provável que você o faça novamente. Quando suas necessidades são satisfeitas, uma região no mesencéfalo chamada de área tegmental ventral (ATV) libera uma pequena carga da substância química dopamina, que o faz sentir prazer e satisfação. O ATV envia dopamina para várias áreas do cérebro, incluindo:

- Amígdala: expressão e percepção de emoções;

- Núcleo accumbens: controle motor;

- Hipocampo: formação de memória;

- Córtex pré-frontal: atenção e planejamento de comportamentos;

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Estas regiões do cérebro respondem com o aumento de dopamina de forma a orientar a sua memória, atenção e comportamento a repetir o que provocou a liberação química prazerosa. A forma e a função do seu cérebro mudam literalmente com o resultado destas reações!

Lembre-se: as células que disparam juntas (em resposta à presença de dopamina) permanecem conectadas (fortalecem suas conexões, então é mais fácil de dispararem ou serem ativadas juntas no futuro).

Seu sistema de recompensa não responde somente às suas necessidades básicas. À medida que você cresce e se desenvolve, ele também começa a responder à satisfação das necessidades que são importantes para objetivos mais abstratos (como ir muito bem em uma prova).

Qualquer substância que (direta ou indiretamente) aumente a liberação de dopamina tem o potencial de apropriar-se de seu sistema de recompensa, fazendo com que você fique muito motivado a usar a substância novamente.

Para algumas pessoas, a motivação para o uso da substância pode começar a sobrepor a motivação de satisfazer outras necessidades (dormir o suficiente, comer o suficiente, economizar dinheiro), levando a efeitos nocivos. Como regra geral, a dependência relativa a uma substância é medida pela intensidade do efeito que ela tem na liberação de dopamina.

Quais são os sintomas dos transtornos por uso de substância?

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É importante entender a diferença entre os efeitos do uso de drogas (intoxicação, abstinência, vários problemas de saúde física e psicológica) e os sintomas únicos de um transtorno por uso de substância. As consequências positivas e negativas do uso de substância variam muito dependendo da droga usada, por que e como ela está sendo usada e das características do usuário. Por esta razão, consequências específicas da substância não são consideradas sintomas de um transtorno por uso de substância.

As características principais de transtornos por uso de substância são uma mistura de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos, que indicam que uma pessoa continua a usar a substância apesar de problemas significativos relacionados com a substância.

Exemplo de substância:

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TABACO - consequências negativas específicas para a substância (não necessariamente um sinal de transtorno por uso de substância):

- Doenças cardíacas e pulmonares;

- Câncer;

- Perda de produtividade no trabalho pela necessidade de intervalos para fumar;

- Encontro romântico negado porque você fuma.


Transtorno por uso do tabagismo:

Uso contínuo da substância (devido não querer ou não conseguir parar) apesar das significativas consequências físicas, mentais ou sociais negativas resultadas do uso da substância. Isto se aplica a todas as substâncias mencionadas.

ÁLCOOL - consequências negativas específicas para a substância (não necessariamente um sinal de transtorno por uso de substância):

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- Ressaca;

- Envergonhar a si mesmo em uma festa enquanto está bêbado;

- Lesão relacionada com a intoxicação (queda, acidente no trânsito, etc.);

- Doenças hepáticas.


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CANNABIS - consequências negativas específicas para a substância (não necessariamente um sinal de transtorno por uso de substância):

- Problemas no trabalho, na escola ou com a polícia resultados do uso da substância;

- Lesão relacionada com a intoxicação (queda, acidente no trânsito, etc.);

- Depressão e falta de motivação;


- Psicose induzida pelo uso de drogas.

Os sintomas de transtornos por uso de substância são divididos em quatro categorias: controle diminuído, comprometimento social, uso de risco e critérios farmacológicos.


Controle deficiente no uso de substâncias


- Tomar uma substância em grandes quantidades ou por um período de tempo mais longo do que foi originalmente planejado;

- Desejo pertinente ou esforços maus sucedidos para reduzir ou controlar o uso da substância;

- Desperdiçar uma grande quantidade de tempo para obter, usar ou se recuperar dos efeitos do uso da substância;

- Intenso desejo ou vontade para usar a substância (anseio), especialmente em lugares onde a substância foi anteriormente obtida ou utilizada.

Comprometimento social

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- Uso recorrente da substância que resulta em falta de cumprimento das obrigações no trabalho, na escola ou em casa;

- Uso contínuo da substância apesar dos problemas sociais persistentes ou recorrentes causados ou agravados pelos efeitos do uso da substância;

- Desistência ou redução de atividades sociais, ocupacionais ou recreativas importantes por causa do uso da substância.

Uso de risco

- Uso recorrente da substância em situações fisicamente perigosas;

- Uso contínuo da substância apesar de problemas de saúde física ou psicológica persistente ou recorrente possivelmente resultante do uso de substância.

Critérios farmacológicos


Ter tolerância por:

- Necessitar de uma quantidade crescente de uma substância para chegar aos mesmos efeitos;

- Apresentar efeitos decrescentes com o uso contínuo da mesma quantidade de substância.

Apresentar sintomas de abstinência por:

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- Síndrome de abstinência característica para a substância específica (a apresentação exata da abstinência é diferente para várias substâncias);

- Usar a substância para aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.

Para ser diagnosticado como portador de transtorno por uso de substância, uma pessoa deve mostrar um padrão problemático do uso da substância, manifestando pelo menos dois dos sintomas acima durante um período de 12 meses. Como regra geral, ter de dois a três sintomas é considerado como um transtorno leve, quatro a cinco é considerado como moderado e ter seis ou mais é considerado como grave.

O que causa os transtornos por uso de substância?

Não há uma causa única para os transtornos por uso de substância. Como a maioria das outras doenças, existem muitos fatores que influenciam na vulnerabilidade de uma pessoa para desenvolver um transtorno por uso de substância.

Genética/biológica: Estima-se que os genes representam 40-60% da vulnerabilidade de uma pessoa para desenvolver um transtorno por uso de substância. No entanto, isso não significa que há um gene de vício, mas sim uma combinação de muitos genes (assim como outros fatores biológicos) que podem trabalhar em conjunto para tornar uma pessoa mais suscetível a usar substâncias em excesso. Por exemplo, uma pessoa biologicamente predisposta a ter uma resposta fraca à recompensa de dopamina pode ser mais propensa a abusar das drogas que causam liberação intensa de dopamina.

Ambiental: Crescer em um lar caótico; viver em uma vizinhança onde as drogas são facilmente acessíveis; e, ter membros na família, amigos, ou colegas que abusam de álcool ou outras drogas são fatores geralmente relacionados ao desenvolvimento de transtorno por uso de substância. Como é o caso com fatores genéticos, provavelmente estes fatores ambientais não causam diretamente um transtorno, mas podem aumentar a vulnerabilidade da pessoa.

Desenvolvimento: O estágio de desenvolvimento físico e mental de uma pessoa tem um grande papel em sua vulnerabilidade para desenvolver um transtorno por uso de substância. Enquanto o uso de drogas em qualquer idade pode ser arriscado, pessoas que começam a usar drogas antes ou durante a adolescência (quando o cérebro ainda está em desenvolvimento) têm um risco muito maior de desenvolver um transtorno por uso de substância.

Quão comuns são os transtornos por uso de substância?

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Os transtornos por uso de substância são relativamente comuns e afetam as pessoas de todos os grupos raciais, culturais e econômicos. Na população mundial, a incidência estimada é entre 0-16%. Os homens são mais propensos do que as mulheres a serem diagnosticados com um transtorno por uso de substância.

Como prevenir os transtornos por uso de substância?

Embora a causa exata dos transtornos por uso de substância seja desconhecida, muitas estratégias de prevenção têm sido identificadas. Como mencionado acima, começar a usar drogas em uma idade jovem é um fator de risco enorme para desenvolver um transtorno por uso de substância. Pesquisas têm mostrado que os programas de prevenção envolvendo famílias, escolas, comunidades e profissionais de saúde com o objetivo de educar jovens sobre os riscos do uso de drogas são eficazes na redução da incidência de transtornos de uso de substância.

Como os transtornos por uso de substância são tratados?

Infelizmente, não existe cura para transtornos por uso de substância, mas existem vários tratamentos eficazes. Devido aos sintomas variados de transtornos por uso de substância, o tratamento é adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. Este tratamento pode assumir várias formas (reuniões de 12 passos, medicação complementar, reabilitação por internação, terapia individual), mas deve ser focado em ajudar a pessoa a parar de usar drogas, manter um estilo de vida livre de drogas e ser funcionalmente ativo na sociedade. Como transtornos por uso de substância são condições crônicas, a maioria das pessoas necessita de tratamento de longo prazo ou recorrente, para manter a sua recuperação.

As drogas matam, mas Jesus restaura a sua vida. O diabo veio matar, roubar e destruir. Jesus veio para dar vida e vida em abundância, minhas queridas, amigas e meus queridos, amigos!   

Fonte: The Holy Bible.;American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders: DSM-5™. 5 ed, 2013.; Fowler JS, Volkow ND, Kassed CA, Chang L. Imaging the addicted human brain. Sci Pract Perspect v. 3, n.2, p. 4-16, 2007.; National Institute on Drug Abuse. Drugs, Brain, and Behavior: The Science of Addiction. (DHHS Publication No. 14-5605). Washington, DC: U.S. Government Printing Office, 2014.

God bless you! 
See you later. Take care!

quinta-feira, 28 de março de 2019

O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE CARBOIDRATOS?

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O que há em uma batata? Além de água, que compõe a maior parte do peso da batata, há um pouco de gordura, um pouco de proteína e muito de carboidrato (aproximadamente 37 gramas em uma batata média).

Parte desses carboidratos está na forma de açúcares. Eles fornecem à batata e à pessoa que a come, uma fonte de combustível disponível. Um pouco mais dos carboidratos da batata é em forma de fibra, incluindo os polímeros de celulose que dão estrutura às paredes das células da batata. A maior parte do carboidrato, entretanto, está na forma de amido, longas cadeias de moléculas de glicose ligadas, que é uma forma de estocagem de combustível. Quando você come batatas fritas, chips ou batata assada com todo aquele recheio, enzimas do seu trato digestivo começam a trabalhar nas longas cadeias de glicose, quebrando-as em açúcares menores que suas células podem utilizar.

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Carboidratos são moléculas biológicas feitas de carbono, hidrogênio e oxigênio em uma proporção de aproximadamente um átomo de carbono (C) para uma molécula de água (H2O). Essa composição dá aos carboidratos o seu nome: são feitos de carbono (carbo-) mais água (-hydrate). As cadeias de carboidrato podem variar de tamanho, e os carboidratos biologicamente importantes pertencem a três categorias: monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. Neste artigo, iremos aprender mais sobre cada tipo de carboidrato, bem como seus papéis energéticos e estruturais essenciais nos humanos e em outros organismos.

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Monossacarídeos

Monossacarídeos (mono = “um”; sacarídeo = “doce”) são açúcares simples, o mais comum dentre eles é a glicose. Os monossacarídeos têm a fórmula (CH2O)n e geralmente contêm de três a sete átomos de carbono.

Os açúcares também são nomeados de acordo com o número de seus carbonos: alguns dos tipos mais comuns são trioses (três carbonos), tetroses (quatro carbonos), pentoses (cinco carbonos) e hexoses (seis carbonos).

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Glicose e seus isômeros

Um monossacarídeo importante é a glicose, um açúcar de seis carbonos com a fórmula C6H12O6. Outros monossacarídeos prevalentes incluem a galactose (que forma parte da lactose, açúcar encontrado no leite) e a frutose (encontrado nos frutos).

A glicose, galactose e frutose possuem a mesma fórmula química (C6H12O6), mas elas diferenciam-se na organização de seus átomos, tornando-as isômeros uma da outra. A frutose é um isômero estrutural da glicose e da galactose, o que significa que seus átomos estão ligados em ordens diferentes.

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Dissacarídeos

Dissacarídeos (di = “dois”) formam-se quando dois monossacarídeos se juntam via reação de desidratação, também conhecida como reação de condensação ou síntese por desidratação. Nesse processo, o grupo hidroxila de um monossacarídeo combina-se com o hidrogênio de outro, liberando uma molécula de água e formando uma ligação covalente conhecida como ligação glicosídica.

Dissacarídeos comuns incluem lactose, maltose e sacarose. Lactose é um dissacarídeo que consiste em glicose e galactose e é encontrado naturalmente no leite. Muitas pessoas não podem digerir lactose quando adultos, resultando em intolerância à lactose (com a qual você, ou seus amigos podem estar bem familiarizados). Maltose, ou açúcar do malte, é um dissacarídeo feito de duas moléculas de glicose. O dissacarídeo mais comum é a sacarose (açúcar comum, de mesa) que é composta de glicose e frutose.

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Polissacarídeos

Uma longa cadeia de monossacarídeos, unida por ligações glicosídicas, é conhecida como polissacarídeo (poli = “vários”). A cadeia pode ser ramificada ou não ramificada e pode conter diferentes tipos de monossacarídeos. O peso molecular de um polissacarídeo pode ser bem alto, alcançando 100.000 daltons ou mais, se monômeros suficientes se ligarem. Amido, glicogênio, celulose e quitina são os principais exemplos de polissacarídeos importantes nos organismos vivos.

Polissacarídeos de armazenamento

Amido é a forma armazenada dos açúcares nas plantas e é composto de uma mistura de dois polissacarídeos, amilose e amilopectina (ambos são polímeros da glicose). As plantas são capazes de sintetizar glicose usando a energia da luz coletada na fotossíntese e o excesso de glicose que estiver além da necessidade imediata de energia da planta é armazenada em amido em diversas partes da planta, inclusive nas raízes e sementes. O amido nas sementes fornece alimento para o embrião que está germinando e pode também servir como fonte de alimento para seres humanos e animais, que vão quebrá-lo em monômeros de glicose, usando enzimas digestivas.

Isso é ótimo para as plantas, mas e quanto a nós? O Glicogênio é a forma de estoque da glicose nos humanos e em outros vertebrados. Como o amido, o glicogênio é um polímero de monômeros de glicose e é ainda mais ramificado que a amilopectina.

O glicogênio é geralmente armazenado no fígado e nas células musculares. Quando os níveis de glicose plasmática (glicemia) diminuem, o glicogênio é quebrado via hidrólise para liberar monômeros de glicose que as células podem absorver e usar.

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Polissacarídeos estruturais

Embora a estocagem de energia seja um papel importante dos polissacarídeos, eles são cruciais também por outra razão: fornecer estrutura. A Celulose, por exemplo, é um dos componentes principais nas paredes celulares das plantas, que são estruturas rígidas que rodeiam as células (e ajudam a deixar a alface e outros vegetais crocantes). Madeira e papel são feitos principalmente de celulose, e a própria celulose é feita de cadeias não ramificadas de monômeros de glicose unidos por ligações glicosídicas.

A celulose não pode ser quebrada pelas enzimas digestivas humanas, então os humanos não são capazes de digerir celulose. (Isso não quer dizer que a celulose não é encontrada em nossa dieta, ela apenas passa pelo nosso sistema digestório como uma fibra indigerível, insolúvel). Entretanto, alguns herbívoros, como as vacas, coalas, búfalos e cavalos, possuem micróbios especializados que os auxiliam no processamento da celulose. Esses micróbios vivem no trato digestório e quebram a celulose em monômeros de glicose que podem ser utilizados pelo animal. Cupins também quebram a celulose com o auxílio de microrganismos que vivem em seu intestino.

A celulose é específica das plantas, mas os polissacarídeos também têm um papel estrutural importante nas espécies não vegetais. Por exemplo, os artrópodes (como insetos e crustáceos) possuem um esqueleto externo duro, chamado de exoesqueleto, que protege suas partes internas, mais moles. Este exoesqueleto é composto da macromolécula quitina, que lembra a celulose, mas é composta de unidades modificadas de glicose que contém um grupo funcional com nitrogênio. A quitina também é um importante componente nas paredes celulares dos fungos que não são nem animais ou plantas, mas formam seu próprio reino.

Fonte: U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. (2014). Basic report: 11352, potatoes, flesh and skin, raw. In USDA national nutrient database for standard referencehttp://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/3115?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=11352; Raven, P. H., Johnson, G. B., Mason, K. A., Losos, J. B., and Singer, S. R. (2014). Sugar isomers have structural differences. In Biology (10th ed., AP ed., p. 38). New York, NY: McGraw-Hill; Glucose. (2015, July 7). Acesso em 24 de julho, 2015. Disponível em Wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Glucose; Reece, J. B., Urry, L. A., Cain, M. L., Wasserman, S. A., Minorsky, P. V., and Jackson, R. B. (2011). Structural polysaccharides. In Campbell biology (10th ed., p. 71). San Francisco, CA: Pearson; Purves, W. K., Sadava, D., Orians, G. H., and Heller, H. C. (2003). 3.16. Representative polysaccharides. In Life: The science of biology (7th ed., p. 49). Sunderland, MA: Sinauer Associates, Inc;

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