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sexta-feira, 9 de julho de 2021

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

 


Por ocorrência do aumento da população mundial e, consequentemente, a busca pela sobrevivência e melhoria na qualidade de vida dos seres vivos, o sistema de convivência entre humanos e nutrição está em crise, porque os exagerados consumos de alimentos pobres na sua composição nutricional exigem, para resolução desse desafio, o desenvolvimento de novos alimentos com foco no atendimento às demandas de necessidades nutricionais dos indivíduos envolvidos.  

Sabemos que os novos produtos alimentícios devem apresentar recursos de manutenção à vida e não a destruição dela. Além da nutrição encontrada nos alimentos, os novos produtos necessitam apresentar uma composição satisfatória de ingredientes saudáveis (na medida correta) e que sejam viáveis à comunidade em geral, assistindo assim, às necessidades de saúde pública e promoção da sustentabilidade. Portanto, partindo do pressuposto de que o nosso alimento é, também, remédio faz-se necessário à aplicabilidade de políticas públicas para o melhor gerenciamento nutricional dos alimentos sem esquecer-se da síntese de produtos seguros e o consumo consciente deles com intuito à resolução dos problemas decorrentes de carências de macro e micronutrientes. Por isso, no que diz respeito, ao desenvolvimento de novos alimentos com propriedades e características nutricionais viáveis, necessitam abarcar qualidade de vida e, de certa forma, preencher lacunas não nutridas dos seres vivos, capazes de proporcionar plenitude do bem-estar físico, mental e espiritual.

RELEVÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS ALIMENTOS




Diante das grandes mazelas humanas a fome é uma questão desafiadora diante de um cenário global de má distribuição de renda e, sobretudo a culminância da pobreza extrema, especialmente, nos países em desenvolvimento. Como a maioria da população se alimenta de forma errônea, no que diz respeito, ao consumismo de produtos poucos saudáveis ou totalmente desprovidos de qualidades nutricionais, é importante salientar que o processo de desenvolvimento de novos produtos pode contar com a participação da ciência unida aos grupos interdisciplinares em busca de, pelo menos, erradicar a fome e a pobreza no mundo a partir de recortes de localidades mais atingidas pela miséria. A análise interessante para o desenvolvimento desses novos produtos se dá mediante o teor de importância deles e a possibilidade de acesso a todos. Os atributos inerentes aos pontos fundamentais para produção de alimentos permeiam tanto a inovação do empreendedorismo como também o aumento da visão holística diante das escolhas dos consumidores carentes. Portanto, não custa dizer que, a produção de novos produtos que ajude no suprimento das carências nutricionais é bem-vinda, principalmente, quando focam em minimização das desigualdades sociais. 

Diante desse cenário, de pandemia, as pessoas estão enclausuradas em suas casas e isso tem proporcionado ao aumento da depressão adquirida na sociedade brasileira. Partindo dessa problemática e suas dimensões, percebe-se que perante a exposição dessa crise há também a oportunidade de melhorar os alimentos enriquecendo-os com substâncias que possam tratar as doenças da alma. Sendo assim, seria viável à produção de uma bebida (Cajuína do Piauí) somada a componentes profiláticos para os sintomas de transtornos da depressão. Para isso, a utilização do capital natural, a produção desse produto permeará a observação de fontes com a presença de teores significativos de compostos que atuem no alívio das agonias retumbantes dos transtornos depressivos. Associado a cajuína será possível a utilização, como forma experimental, do açafrão planta de nome científico Crocus sativus sendo a matéria-prima, rica em safranal, que tem demonstrado importante atuação no tratamento de depressão e do transtorno da ansiedade.

          



Em relação a criação de novos produtos, endossando às palavras, concordo com o posicionamento inerente ao "perfil dos novos consumidores" que buscam, de certa forma, valores organolépticos e propriedades nutritivas. Além disso, com o aumento da população mundial e a escassez de alimentos de qualidade disponíveis tem levado ao acréscimo dos números de doenças ocasionadas por falta de cuidados básicos nutricionais. Por isso, não podemos negar que quando consideramos os alimentos como nossos remédios, o vislumbramento poderá inspirarmos à produção de um novo produto que alcance níveis muito mais profundos tendo como objetivo o suprimento das necessidades nutritivas com foco na saúde dos organismos dos ecossistemas.

Para isso, como estratégia de ajuda à resolução da problemática desnutricional é sugerido o aproveitamento das descobertas da ciência para trabalhar em favor da plenitude da qualidade de vida dos seres vivos. Em nossos dias a atuação da ciência, tem sido crucial, para a resolução de diversos desafios enfrentados por todos os seres vivos do planeta Terra. Falando mais nitidamente é possível afirmar que: o desenvolvimento de novos produtos terá que passar pelo crivo de dizer o que é, para que serve e como funciona de maneira sustentavelmente.

*Fonte fotos: pixabay

 

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segunda-feira, 21 de junho de 2021

AS HERANÇAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O FUTURO DA SAÚDE DA POPULAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO


O sistema de convivência entre a saúde humana e as mudanças climáticas está em crise, porque a realidade de estudos sobre os impactos ocasionados, principalmente pelas pessoas, deixam nítidos a incompatibilidade da relação e interação dos seres vivos e o meio ambiente. Diante das inúmeras problemáticas enfrentadas pelo setor da saúde, as mudanças climáticas são consideradas fatores de grandes preocupações, nessa era da tecnologia, ligadas ao acréscimo da temperatura no planeta e que influenciam diretamente na disseminação de doenças e no comprometimento da segurança alimentar no semiárido do Brasil.

Segundo Silva e Guimarães (2018) afirmam que com a posição dos seres humanos, inseridos nas sociedades, no centro das atenções globais e como provedor na alimentação, econômica e política resultam no domínio sobre a natureza, dando-lhes, certo, poder e, consequentemente, intensificação do uso insustentável dos recursos naturais. Em relação a isso é interessante mencionar como forma de adaptação para esses desafios, no semiárido brasileiro, a importância do estímulo ao diálogo para troca de conhecimentos científicos que ajudem na resolução da problemática das mudanças climáticas na Caatinga perante os cenários futuros (ANGELOTTI, 2015).

O relatório global da Lancet Countdown do ano de 2019 mostra que as mudanças climáticas intensificam as doenças disseminadas por mosquitos, como por exemplo, a dengue, Chikungunya e Zika, comprometendo a saúde das pessoas.  Sendo assim, ainda concernente aos desequilíbrios ambientais, não custa dizer que, o Brasil polui bastante o ar e ocasiona certa de 24.000 mortes por ano (FLOSS, 2019). De forma geral, as possíveis consequências das mudanças climáticas, com as presenças constantes e duradouras das estiagens no que diz respeito aos fatores de impactos na saúde dos moradores do semiárido brasileiro podem ser intensificados diante da convivência com a seca. Agravando assim, ainda mais, as questões de dificuldade de obtenção de alimentos e, consequentemente, atingindo a população socioeconomicamente.

Diante das intemperes das mudanças sofridas no planeta um episódio que permanece em evidência é a importância do conhecimento das influências das mudanças climáticas na saúde da população do sertão da Caatinga. São diversos processos concernentes à abordagem de elementos fundamentais das mudanças climáticas que atingem a saúde das pessoas tendo a influencia do clima na relevância do aumento das doenças infecciosas diarreicas (DUARTE, 2019). Portanto, podem-se verificar os efeitos diretos e indiretos percebidos a curto e longo prazo no bem-estar físico, social e mental. A respeito disso, é importante expor que as doenças mais frequentes em relação às mudanças climáticas, segundo a revisão sistemática de Sousa (2018), são doenças respiratórias, dengue, malária, cardiovasculares, arboviroses, sistema digestório, bacterianas e parasitárias.



O objetivo das estratégias utilizadas para avaliar os impactos das mudanças climáticas e a descrição de medidas de adaptação frente aos cenários futuros visa alcançar exatamente a resolução da problemática da saúde pública. Isso, porque diante do aprofundamento dos conhecimentos da ciência é mais viável a tomada de decisões com a veemência da sua fidelização. Sem esquecer-se de que as grandes barreiras a serem vencidas, no que diz respeito, à comunicabilidade e competências dos profissionais de saúde e a população para resolver desafios ligados às mudanças climáticas ainda se encontram imensas lacunas (FERNANDES, 2019).

O Brasil, especialmente da região do semiárido, apresenta imensas desigualdades e vulnerabilidades nas questões sociais e ambientais. Por isso, para os governantes encararem esse desafio necessitam de conhecimentos mais amplos, sistematizado e com a acessibilidade mais simples e fácil, visando assim coerência nas políticas públicas (MADURO-ABREU, 2020). Diante de um cenário bastante complexo das mudanças climáticas e suas interferências na saúde pública, os órgãos que buscam se destacar em estudos mais aprofundados com qualidade apresentam quadros cada vez mais preocupantes se não houver uma participação ativa da comunidade em geral com o propósito de diminuir os impactos futuros.  

Por isso resolver a problemática da energia proveniente das queimas do carvão, são atitudes fundamentais como a aderência à prática de geração de energia com baixo uso de carvão e manejo com taxas, levando-se em conta a obrigação da execução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para complementariedade do Sistema Único de Saúde (SUS) (FLOSS, 2019) perante aos assuntos inerentes aos processos de adaptação e resiliência ambiental. Para tanto, as organizações necessitam se posicionar quanto à realidade atual e futura das mudanças climáticas atreladas à saúde e suas consequências para um cenário devastador, tendo ciência de quais são as ferramentas mais úteis a serem implementadas, buscando direcionamentos diferenciados na discussão do papel fundamental a ser desempenhados pela sociedade organizada e disposta a assumirem responsabilidades à garantia de cuidados com o meio ambiente e, consequentemente, com a saúde das pessoas do futuro próximo.

O investimento na educação é, sobre tudo, um dos caminhos viáveis à aplicabilidade de instrumentos fundamentais nas estratégias de adaptação perante as mudanças climáticas e conforme preparação das comunidades para as possíveis alterações inerentes as doenças, podendo assim diminuir a vulnerabilidade diante dos cenários futuros (SILVA, 2018). Nesse contexto, a proposta de trabalho científico almeja abordar conceitos, definições e ferramentas necessárias às decisões a serem tomadas diante de cenários futuros das mudanças climáticas e o comprometimento com a humanidade, baseando-se em princípio de adaptação que é o conjunto de iniciativas e estratégias que permitam as interações intra e interespecíficas nos ecossistemas, especialmente da Caatinga.

Para o desenvolvimento desse trabalho foram usadas pesquisas bibliográficas além do estudo de caso com ênfase na saúde humana em geral e as causas e consequências apresentadas pelas ações antrópicas nos ecossistemas em contribuição ao aumento da temperatura global e regional bem como a facilidade de proliferação de vetores causadores de doenças nos seres humanos. Sendo assim, é importante mencionar que a pesquisa bibliográfica teve como base publicações científicas da área de mudanças climáticas relacionadas à saúde da população do semiárido brasileiro. O estudo de caso foi construído abrangendo aspectos de saúde pública e avaliação de medidas de adaptação viáveis aos cenários futuros.


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Referências:

ANGELOTTI, F.; SIGNOR, D.; GIONGO, V. Mudanças climáticas no semiárido brasileiro: experiências e oportunidades para o desenvolvimento. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 08, n. 4, p. 484–495, 2015. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/view/233622>.

DUARTE, J. L. et al. Variabilidade climática e internações por doenças diarreicas infecciosas em um município da Amazônia Ocidental brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 8, p. 2959–2970, ago. 2019. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000802959&tlng=pt>.

DE SOUSA, T. C. M. et al. Doenças sensíveis ao clima no Brasil e no mundo: revisão sistemática. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 42, p. 1–10, 2018. Disponível em: <http://iris.paho.org/xmlui/handle/123456789/49128>.

FERNANDES, G. C. M. et al. Atenção primária à saúde em situações de desastres: revisão sistemática. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 43, p. 1, 7 set. 2019. Disponível em: <http://iris.paho.org/xmlui/handle/123456789/51518>.

FLOSS, M. et al. Lancet Countdown. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 14, n. 41, p. 2286, 18 nov. 2019. Disponível em: <https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2286>.

MADURO-ABREU, A. et al. Transparência da informação pública no Brasil: uma análise da acessibilidade de Big Data para o estudo das interfaces entre mudanças climáticas, mudanças produtivas e saúde. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, v. 14, n. 1, 31 mar. 2020. Disponível em: <https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1690>.

SILVA, C. C. M.; GUIMARÃES, M. mudanças climáticas, saúde e educação ambiental como política pública em tempos de crise socioambiental. Revista de Políticas Públicas, v. 22, p. 1151–1170, 2018. Disponível em: <https://doaj.org/article/470ec546f16c45abb4e4b48356b0394c?gathStatIcon=true>.


sábado, 2 de maio de 2020

COMANDO À VIDA

Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas ...

Quem nunca se alegrou ao reencontrar uma pessoa querida? Ou então teve medo diante de um barulho estranho? Cada situação desperta um tipo de emoção. E em nosso corpo essas emoções despertam uma série de reações. Mas, quem diria, os responsáveis por essas respostas são processos bioquímicos ativados por nosso cérebro. Quando sorrimos, choramos, nos arrepiamos... No corpo estão ocorrendo reações químicas e descargas elétricas que induzem tais sensações.

O funcionamento do cérebro humano é regulado por um complexo sistema de comunicação. Trata-se de um sistema altamente especializado, gerenciado por um órgão central: o cérebro. É ele que está no comando. Dentro dele há uma pequena (mas importante!) região chamada hipotálamo, por onde passam informações sobre o estado geral do nosso corpo. Cada situação que vivemos ativa essa e outras áreas do cérebro, que disparam informações capazes de atingir o corpo inteiro.

Para distribuir seus comandos, o cérebro usa substâncias químicas que atuam como mensageiras: os hormônios e os neurotransmissores. Hormônios são substâncias que ajudam na regulação das mais diversas funções do organismo, tais como: o crescimento, o desenvolvimento e a reprodução. Como se não fosse o bastante, eles ainda despertam uma variedade imensa de sensações físicas. Já os neurotransmissores são moléculas que passam informações entre os neurônios e desencadeiam efeitos, como o prazer, a dor e o apetite.

AÇÃO E REAÇÃO: OS SENTIDOS CAPTAM, O CÉREBRO REGISTRA E COMANDA O CORPO

O Cérebro (Dublado) Documentário Completo

O cérebro é extremamente complexo. Em um adulto, contêm cerca de 100 bilhões de neurônios, responsáveis pela condução de impulsos nervosos, que garantem a comunicação entre partes do corpo. O cérebro também controla comportamentos, através da liberação de neurotransmissores e hormônios que produzem as mais diversas reações às situações vividas.

HIPOTÁLAMO

Pílula anticoncepcional reduz hipotálamo das mulheres – Gazeta

Controla o metabolismo e as funções vitais, como temperatura do corpo e pressão sanguínea. Ativa a hipófise, que, entre outras funções, regula a produção de hormônios.

CÓRTEX

Córtex Cerebral - Regiões e Funções - O que é?

É responsável pela memória, linguagem, pensamento e atenção. Recebe estímulos sensoriais e sincroniza outras partes do cérebro produzindo movimentos voluntários.

AMÍGDALA CEREBRAL

ONDE ESTÁ SUA EMOÇÃO ? VEJA O SEU CAMINHO DENTRO DO CÉREBRO.

Comunica-se com outras partes do cérebro ativando reações fisiológicas ligadas às emoções. Avalia riscos e nos torna mais cautelosos. Está ligada ao sentimento de raiva e medo.

SINAPSES

Tipos de sinapses: a incrível comunicação neuronal

Locais de contato entre as células cerebrais (neurônios). É nas sinapses que ocorre a transmissão de impulsos nervosos de uma célula a outra, permitindo a comunicação neuronal.

GLÂNDULAS

Glândulas endócrinas - Distúrbios hormonais e metabólicos - Manual ...


Existem várias delas espalhadas pelo corpo. Algumas produzem hormônios. Quando se trata de emoções, destacam-se duas: a hipófise (localizada no cérebro) e a suprarrenal (localizada no abdome).

ALEGRIA

Mensagem de Chico Xavier e Meimei - Alegria

Traz sensação de bem-estar e relaxamento. A expressão facial se suaviza e emergem os sorrisos. Tudo parece bom aos olhos de quem está contente. Quando algo nos deixa feliz, são liberadas substâncias como serotonina, endorfina e dopamina.

TRISTEZA

Tristeza: entenda como superar esse sentimento - Blog Vittude

Muitas vezes acarreta desânimo, irritabilidade e sensibilidade aflorada. Dá vontade de chorar ou de ficar quietinho. E a vida parece perder a graça. Tem relação com a deficiência de serotonina e aumento na produção de cortisol, o hormônio do estresse. 

RAIVA

Ode à raiva – ANARCA É A MÃE!

Provoca contrações dos músculos (o rosto fica franzido) e acelera o batimento cardíaco. A pessoa perde a paciência e tende a agir intempestivamente. Está associada à liberação de cortisol, adrenalina e noradrenalina e também à deficiência de dopamina.

MEDO

Tudo que você precisa saber sobre medo, fobia e pânico - Revista ...

Altera o ritmo do coração, a respiração e a movimentação do trato gastrointestinal (daí a famosa dor de barriga). Quando é muito forte, paralisa. Está relacionado a altos níveis de cortisol, adrenalina e noradrenalina no organismo.

DESENVOLVIMENTO

Qual diferença entre treinamento e desenvolvimento pessoal?

O cérebro atravessa várias fases ao longo da vida, durante as quais suas funções passam por um processo de amadurecimento. A primeira atividade elétrica do cérebro ocorre entre a 5a e a 6a semana de gravidez. Na 10a semana, nascem cerca de 250 mil neurônios por minuto. Uma criança tem o dobro de conexões neuronais no cérebro do que a média apresentada por um adulto. Nessa fase, ela aprimora capacidades motoras e cognitivas, como a linguagem.

ADOLESCENTE

Adolescência agora vai até os 24 anos de idade, e não só até os 19 ...

Durante a adolescência, desenvolvem-se partes do córtex frontal que controlam decisões e a impulsividade. Neurônios pouco utilizados pelo cérebro são descartados.

ADULTO

Descubra quantas horas você precisa dormir de acordo com a sua ...

Estudos indicam que o auge do desempenho cerebral se dá na idade adulta. Já o momento em que se inicia o declínio é difícil de ser determinado - ele varia de pessoa para pessoa.

IDOSO

Conceito de Adulto maior, definição e o que é

Ao longo da vida, o cérebro acumula um tanto de conhecimento. À medida que o corpo envelhece, no entanto, o ritmo de surgimento de neurônios diminui.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Gerenciando mais de cem tipos de hormônios, o cérebro regula o corpo e define humores. Sendo assim, somos controlados por diversas vias que trabalham à manutenção da vida e suas complexidades. Isso mostra o quanto você é importante! Enquanto você trabalha, estuda, dorme, passeia, o seu corpo junto ao cérebro, mantem a sua existência. Por isso, o escritor, irlandês, Oscar Wilde disse: “viver é a coisa mais rara do mundo”.

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

DESCOBERTO UM POSSÍVEL ELO ENTRE PRIMATAS E HUMANOS ATUAIS

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Um estudo realizado com base em análises de um fóssil encontrado no Quênia, em 2014, pode nos dizer muitas coisas sobre nossos antepassados! Chamado de Nyanzapithecus alesi – “alesi” significa “antepassado” na língua local de Turkana, bacia em que o fóssil do crânio foi descoberto –, o crânio pertenceu a um macaco bebê que viveu há cerca de 13 milhões de anos. De acordo com uma nova pesquisa publicada, na renomada revista Nature, o crânio em vários aspectos pode ligar a nova espécie aos macacos e humanos atuais.

Nyanzapithecus alesi provavelmente fazia parte de um grupo de primatas que viveu na África por mais de 10 milhões de anos. Possuía um corpo pequeno, uma massa corporal média e uma caixa craniana relativamente grande. Analisando as datas evolutivas que temos atualmente, este grupo poderia estar perto da origem dos macacos e humanos atuais, e apontar que nossos antepassados tiveram origem na África e não na Eurásia, como outros estudos já sugeriram.

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Pelo fóssil bem preservado, os cientistas estimaram que o macaco, dono do crânio, morreu com 16 meses de idade. O crânio tem um pequeno focinho, que o torna parecido com um gibão bebê, um primata atual. Apesar das semelhanças dos crânios, o Nyanzapithecus alesi não deveria ter os mesmos hábitos e aparência do gibão. Raios-x realizados no crânio descoberto revelaram que a espécie possuía um pequeno órgão de equilíbrio, o que faria com que sua locomoção fosse cautelosa – ao contrário dos gibões que se locomovem balançando em árvores – e mais próxima dos chimpanzés e gorilas atuais.

Ainda não é possível afirmar que os macacos e seres humanos atuais evoluíram desta espécie recém-descoberta, afinal, muitas outras espécies seriam necessárias para criar uma linhagem definida até hoje. De qualquer forma, descobertas como estas preenchem algumas lacunas vazias na história da evolução e nos ajudam a entender como nossos antepassados viviam.

Fonte: Revista Nature.

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domingo, 23 de fevereiro de 2020

ADAPTAÇÃO: O QUE PENSAVAM DARWIN E LAMARCK?

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Logo que começamos a estudar evolução, nos deparamos com as teorias evolutivas e Lamarck é o primeiro a dar as caras em nossos livros didáticos. Sabemos que Lamarck se enganou e que a sua teoria não estava certa. De qualquer forma, as mudanças evolutivas foram registradas pela primeira vez através de suas observações, e isto merece crédito! Hoje, acreditamos na teoria de Darwin, que de uma forma diferente, vai explicar a mesma coisa que Lamarck tentou explicar. Ambos expressaram suas crenças sobre o conceito de adaptação dos indivíduos e é importante que a gente saiba as similaridades e diferenças na teoria de cada um.

Vamos lá? O que Lamarck acreditava? Na Teoria dos Caracteres Adquiridos, Lamarck dizia que se um organismo tivesse a vontade ou a necessidade de mudar ao longo da vida, e mudasse para se adaptar ao ambiente, essas mudanças seriam transmitidas para a sua prole. Por exemplo, elefantes de troncos curtos poderiam adquirir troncos longos para poder alcançar a água e os galhos altos, e esta característica – troncos longos – seria transmitida aos seus filhos. Lamarck defendia também a Lei do Uso e Desuso, onde, por exemplo, as partes do corpo que não estivessem sendo usadas, desapareceriam gradualmente, como o apêndice humano. Não podemos julgar Lamarck, afinal demoramos bastante tempo para descobrir a função do nosso apêndice, não é mesmo?

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E no que Darwin acreditava? Para Darwin as mudanças de um indivíduo ao longo da vida não tinham relação nenhuma com os seus desejos e vontades. Ele considerava que organismos de uma mesma espécie poderiam ser diferentes, e que essas variações os ajudariam a sobreviver no ambiente que vivem. Se tomarmos os elefantes como exemplo novamente, os que possuíssem troncos longos sobreviveriam e se reproduziriam, transmitindo esses caracteres aos seus descendentes, já os elefantes de tronco curto morreriam sem transmitir este traço à prole. Darwin acreditava que a evolução ocorre sem qualquer tipo de plano, ao acaso. O que os dois tinham em comum? Apesar da distinção das duas teorias, Darwin e Lamarck acreditavam que a vida estava mudando com o passar do tempo, e que os seres vivos também estavam e precisavam se adaptar ao ambiente. Além disso, compartilhavam a ideia de que a vida evoluiu de organismos mais simples para mais complexos.

Por que acreditamos em Darwin hoje? Ainda que acreditemos em Darwin, suas ideias não eram totalmente modernas, já que na sua teoria, ele rejeitou vários conceitos que aprendemos hoje ao estudar sobre hereditariedade. De qualquer forma, esta é a teoria aceita hoje e você deve tê-la em mente. Quanto a Lamarck, é fácil entender que as alterações que são feitas em um indivíduo ao longo da vida, não são transmitidas para a sua prole. Se tivermos um órgão amputado, nossos filhos não virão sem esse órgão, como acreditava Lamarck. Além disso, Lamarck realizou um estudo errado da genética. Após os estudos de Mendel, descobrimos que as características são transmitidas através de genes, e que estes genes não são afetados pela nossa própria vontade, como pensava o naturalista. E aí... Pronto para detonar nos conteúdos de evolução?

Fonte: New England Complex System Institute.

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

ARANHA COM CAUDA E AVE SÃO ENCONTRADAS EM ÂMBAR COM MAIS DE 90 MILHÕES DE ANOS


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Duas descobertas publicadas fizeram os pesquisadores quebrar a cabeça para reorganizar a árvore evolutiva: primeiro, uma aranha com uma cauda maior do que ela, datando 100 milhões de anos, encontrada em Mianmar (país situado no sudeste da Ásia). A segunda descoberta foi uma ave que viveu há 99 milhões de anos, encontrada no mesmo local que a aranha. Ambos os animais estavam revestidos e preservados em âmbar. O âmbar em questão é aquela resina pegajosa encontrada em árvores, em versão fossilizada, que manteve os animais conservados e intactos por milhões de anos. Acredita-se que o âmbar da região de Mianmar pertença ao período Cretáceo, e por isso possibilita estudos minuciosos de espécies até então desconhecidas. Mas vamos às descobertas...


Corpo de aranha e cauda de escorpião? O aracnídeo denominado Chimerarachne yingi que morou na Terra há 100 milhões de anos, compartilha várias características das aranhas modernas: 8 patas, 2 pedipalpos, fiandeiras, etc. Ela ainda traz como novidade uma longa cauda flagelada medindo cerca de 3 milímetros (contra 2,5 milímetros do corpo da aranha). Os pesquisadores acreditam que a cauda teria função sensorial, servindo como uma antena, e que a aranha morava perto de árvores, já que estava envolvida em âmbar. Outra teoria é de que a aranha, apesar de ter fiandeiras, não fabricava teia, e utilizava a seda produzida para embrulhar ovos, fazer toalhas, redes de dormir, ou para marcar seus caminhos.

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Pássaro pré-histórico

E a ave? O fóssil de ave apesar de ser 1 milhão de anos mais novo (99 milhões de anos), também é uma descoberta especial! Mesmo não sendo aparentemente “bonita”, o exemplar contém um indivíduo jovem bem preservado, onde é possível identificar a parte de trás do crânio da ave, parte da coluna, quadril, partes de uma asa e de uma perna. Através do fóssil, os pesquisadores poderão estudar a parte interna da ave pré - histórica.

O depósito de Mianmar tem se mostrado um valioso tesouro para o estudo de diversas espécies que viveram no período Cretáceo. Através das modernas técnicas de análise que dispomos, é possível traçar uma linha evolutiva de milhões de anos, que nos permite entender como eram e como viviam outras espécies ao longo desse tempo.

Fonte: Nature I e II, National Geographic.

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A CHAVE SOBRE O DIABETES PODE ESTAR EM UM PEIXE CEGO

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No mundo das pesquisas, com muitos acontecimentos surgindo, inúmeras conquistas e grandes surpresas, no campo da medicina e outras áreas, tem trazido esperança de cura. Um peixe cego que vive no México está sendo bastante estudado e pode ser a chave para um tratamento menos invasivo para a diabetes. Através de um sequenciamento de genes, os pesquisadores descobriram que o animal tem níveis altos de açúcar no sangue, sem que a sua saúde seja prejudicada. Confira!

Trabalhar arduamente em busca de novos tratamentos, técnicas e possíveis curas, tem sido a tarefa dos pesquisadores que estudam o diabetes. Somente no Brasil, o diabetes atinge 8,9% da população e de 2006 a 2016, o diabetes aumentou em 61,8% em nosso país. Isso é muita coisa! A doença vem crescendo e não é somente no Brasil. Fatores como o envelhecimento da população, hábitos alimentares e a falta de atividade física vêm contribuindo fortemente com o seu aumento. Agora, os pesquisadores e estudiosos da doença voltaram seus olhos para as cavernas escuras do México, em busca de um peixe cego que é resistente à insulina e pode abrir portas para novas descobertas e tratamentos!

Os cientistas de Harvard estão estudando o peixe pálido e sem olhos, conhecido como peixe-cego (Astyanax fasciatus mexicanus), para entender como ele consegue regular o açúcar em seu sangue. Utilizando o sequenciamento de genes através da técnica CRISPR, os geneticistas descobriram que o peixe é resistente à insulina. A insulina é imprescindível para que o organismo consiga transformar a glicose existente no sangue, proveniente da nossa alimentação, em energia. É ela quem permite que a glicose entre nas nossas células e execute bem o seu trabalho. Em humanos, a resistência à insulina causa um acúmulo de glicose no sangue (hiperglicemia), podendo causar um diabetes do tipo 2. Mas para este peixe, isso não é problema! O animal desenvolveu algum mecanismo que o permite viver com altos níveis de glicose no sangue, sem que isso cause impactos à sua saúde.

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Peixe-cego 

A condição que seria perigosa em humanos, não representa perigo aos peixes. Aliás, devido a isso eles até conseguem armazenar gordura nos períodos em que a comida é escassa. E tem mais... Com níveis altos de glicose no sangue, as proteínas das células de humanos ficam cobertas de açúcar. Isso não acontece com os peixes e permanece como um grande mistério aos pesquisadores. O objetivo agora é entender como os peixes têm vidas saudáveis e a partir disso desenvolver estratégias para ajudar os humanos a viver com diabetes, da forma menos invasiva possível.

Nessa mesma linha, outras descobertas importantes foram realizadas sobre a doença! No início de 2019 a doença foi reclassificada em 5 tipos, em vez de somente tipo 1 e 2 (como era); uma lente de contato inteligente, capaz de identificar a glicose através de nossas lágrimas, foi desenvolvida, entre outras descobertas. Entender a doença e encontrar caminhos e tratamentos é algo que está bem próximo de acontecer e que facilitará muito a vida de quem possui diabetes.

Fonte: Governo do Brasil, Nature, The Lancet.

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

POR QUE O AEDES AEGYPTI TRANSMITE TANTAS DOENÇAS?

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O ano de 2016 foi fortemente marcado por uma explosão de casos de zika no Brasil, especialmente por conta da sua relação com a microcefalia. Mas, ao que tudo indica, 2020 não ficará atrás no quesito epidemia, já que o país vive um surto de febre amarela.

Até o momento, dos 1048 casos notificados no país 195 já foram confirmados.

Mas o que estas duas doenças, zika e febre amarela, têm em comum? Ambas podem ser transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Além dessas duas doenças, este mosquito também é responsável pela transmissão da dengue, da chikungunya – que também teve um aumento expressivo nos números de casos e mortes em 2016 –, da encefalite equina venezuelana e da febre de Mayaro.

No mundo ele é conhecido como mosquito da febre amarela e no Brasil como mosquito da dengue. Mas, se tratando do mosquito capaz de transmitir a maior variedade de doenças, estes nomes não lhe parecem mais suficientes.

Mas como uma única espécie de mosquito é capaz de transmitir tantas doenças que nos causam tanto medo?

Proximidade ao Homem

O Aedes aegypti é uma espécie de mosquito da família Culicidae. Originalmente encontrados no continente Africano, estes mosquitos chegaram ao Brasil durante o período colonial, tendo seus ovos transportados acidentalmente em navios negreiros. A partir de então, a espécie proliferou-se e encontrou no ambiente urbano as condições ideais para sua proliferação.

Embora as fêmeas de Aedes aegypti prefiram colocar seus ovos em águas limpas, a ausência desta condição não impede que ela se reproduza. Estudos já mostraram que elas podem depositar seus ovos em água com maior presença de matéria orgânica. Isso torna a espécie adaptada a qualquer ambiente aquoso. Além disso, os ovos conseguem sobreviver por até um ano em ambientes secos, eclodindo rapidamente ao menor sinal de água.

Outros vetores de doenças não são capazes de resistir tão fortemente ao ambiente. Por isso o Aedes aegypti está presente em quase todo o mundo.

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Simbiose com os vírus

Apesar de também se alimentarem do sangue de outros mamíferos, o Aedes aegypti prefere o sangue de seres humanos, e foi isto que os tornou altamente adaptados à transmissão de doenças virais humanas!

Os vírus transmitidos pelo Aedes aegypti também se adaptaram aos humanos e passaram a viver em uma espécie de simbiose com os mosquitos, já que encontraram neles uma forma bastante eficaz de se reproduzir.

Diferentemente de mosquitos noturnos, o Aedes aegypti pode picar seres humanos tanto de dia quanto de noite, o que aumenta ainda mais as chances de transmissão dos vírus.

Alta reprodutibilidade

Somado a tudo isso, tem-se ainda a alta reprodutibilidade da espécie. Uma única fêmea pode colocar centenas de ovos de uma só vez, distribuindo estes ovos por diferentes ambientes. Com uma grande quantidade de ovos espalhados por diversos locais, um número muito alto de larvas consegue desenvolver-se e chegar à vida adulta.

Estes são alguns dos motivos que tornaram o Aedes aegypti um mosquito tão temido e combatido por populações humanas. Por isso mesmo, nunca é demais reforçar: faça a sua parte contra os mosquitos, evite deixar água acumulada em sua casa e contribua para um país mais saudável!

NOTA IMPORTANTE: o Aedes aegypti é vetor da febre amarela urbana e a febre amarela que temos no Brasil atualmente é a forma silvestre, não havendo surtos da forma urbana desde a década de 40. Mas, Como sabemos bem, por termos o vetor da forma urbana em abundância, existe uma grande preocupação em evitar que a febre amarela seja reurbanizada.

Fonte: Nature; Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; Ministério da Saúde.

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sábado, 15 de fevereiro de 2020

MARMORKREBS, O CRUSTÁCEO QUE SE REPRODUZ SEM SEXO

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Imagine que você comprou um lagostim (um pequeno crustáceo) para compor o ecossistema do seu aquário, e após um ano, em vez de um, você tem centenas deles. Mais curioso nisso tudo é que a fêmea que você comprou não estava grávida, e nem veio um macho escondido no “pacote”. Acredite se quiser: muitas pessoas passaram por essa situação. O lagostim da espécie Procambarus virginalis, também conhecido como marmorkrebs é uma espécie de água doce que possui uma característica única entre os crustáceos: ela pode se reproduzir sem sexo.

O tipo de reprodução chamado de partenogênese é comum entre invertebrados e acontece quando o óvulo que é produzido pela fêmea, começa a se segmentar e se desenvolve, sem precisar de um espermatozoide produzido pelo macho. Como não há mistura de material genético, todos os filhotes nascidos são geneticamente idênticos à mãe, ou clones. O animal foi identificado pela primeira vez na década de 90, e devido à sua reprodução em grande escala, hoje, ele é considerado uma ameaça aos ecossistemas nativos.

Por que, Josiel Bezerra?

Sabe aquela história de centenas de lagostins no aquário, que contamos no início do texto? Então, muitos desses animais acabavam tendo como destino à privada, ou eram deixados em lagos. Foi assim que ele chegou à natureza, e hoje pode ser encontrado em 287 regiões que possuem habitats variados (desde lagos até pântanos), em uma área de distribuição de 100 mil km².

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Lagostim da espécie Procambarus virginalis

O marmorkrebs surgiu a partir de uma mutação no lagostim do Texas (P. fallax), e apesar de terem muitas semelhanças físicas, os dois animais são geneticamente diferentes. Marmorkrebs são animais triploides, ou seja, possuem três cópias de cromossomos sexuais, enquanto as demais espécies possuem duas. Eles são capazes de se reproduzir três vezes mais rápido e essa característica fez com que o animal se espalhasse rapidamente pela Europa.

Isso tudo é grave, Josiel Bezerra?

Caso o lagostim resolva expandir os seus limites geográficos, sim! Existe uma possibilidade de invasão biológica, principalmente porque a espécie está se mostrando muito bem-sucedida nos diferentes ambientes em que está sendo encontrada na Europa. A União Europeia já proibiu que as espécies fossem produzidas, distribuídas ou liberadas em ambientes naturais. Esperamos que não chegue ao Brasil e em outros lugares do mundo, não é mesmo?

Fonte: Business Insider.

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