No
mundo das pesquisas, com muitos acontecimentos surgindo, inúmeras conquistas e
grandes surpresas, no campo da medicina e outras áreas, tem trazido esperança
de cura. Um peixe cego que vive no México está sendo bastante estudado e pode ser
a chave para um tratamento menos invasivo para a diabetes. Através de um sequenciamento
de genes, os pesquisadores descobriram que o animal tem níveis altos de açúcar
no sangue, sem que a sua saúde seja prejudicada. Confira!
Trabalhar
arduamente em busca de novos tratamentos, técnicas e possíveis curas, tem sido
a tarefa dos pesquisadores que estudam o diabetes. Somente no Brasil, o
diabetes atinge 8,9% da população e de 2006 a 2016, o diabetes aumentou em
61,8% em nosso país. Isso é muita coisa! A doença vem crescendo e não é somente
no Brasil. Fatores como o envelhecimento da população, hábitos alimentares e a
falta de atividade física vêm contribuindo fortemente com o seu aumento. Agora,
os pesquisadores e estudiosos da doença voltaram seus olhos para as cavernas escuras
do México, em busca de um peixe cego que é resistente à insulina e pode abrir portas
para novas descobertas e tratamentos!
Os
cientistas de Harvard estão estudando o peixe pálido e sem olhos, conhecido como
peixe-cego (Astyanax fasciatus mexicanus),
para entender como ele consegue regular o açúcar em seu sangue. Utilizando o sequenciamento
de genes através da técnica CRISPR, os geneticistas descobriram que o peixe é
resistente à insulina. A insulina é imprescindível para que o organismo consiga
transformar a glicose existente no sangue, proveniente da nossa alimentação, em
energia. É ela quem permite que a glicose entre nas nossas células e execute
bem o seu trabalho. Em humanos, a resistência à insulina causa um acúmulo de
glicose no sangue (hiperglicemia), podendo causar um diabetes do tipo 2. Mas
para este peixe, isso não é problema! O animal desenvolveu algum mecanismo que
o permite viver com altos níveis de glicose no sangue, sem que isso cause
impactos à sua saúde.
Peixe-cego
A condição que seria perigosa em humanos, não representa perigo aos peixes. Aliás, devido a isso eles até conseguem armazenar gordura nos períodos em que a comida é escassa. E tem mais... Com níveis altos de glicose no sangue, as proteínas das células de humanos ficam cobertas de açúcar. Isso não acontece com os peixes e permanece como um grande mistério aos pesquisadores. O objetivo agora é entender como os peixes têm vidas saudáveis e a partir disso desenvolver estratégias para ajudar os humanos a viver com diabetes, da forma menos invasiva possível.
Nessa
mesma linha, outras descobertas importantes foram realizadas sobre a doença! No
início de 2019 a doença foi reclassificada em 5 tipos, em vez de somente tipo 1
e 2 (como era); uma lente de contato inteligente, capaz de identificar a
glicose através de nossas lágrimas, foi desenvolvida, entre outras descobertas.
Entender a doença e encontrar caminhos e tratamentos é algo que está bem
próximo de acontecer e que facilitará muito a vida de quem possui diabetes.
Fonte:
Governo do Brasil, Nature, The Lancet.
God bless you!
See you later. Take care!
👏👏👏
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirMuito bom! Que com um tempinho tenhamos resultados bons...
ResponderExcluirViva o progresso! Obrigado!
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