sábado, 1 de junho de 2019

A BAIXA COBERTURA VACINAL NO BRASIL E NO MUNDO

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Os recentes casos de sarampo no norte do Brasil, doença que já havia sido controlada nas Américas desde 2016, deixou em alerta todo o país. Também em junho de 2018, o Ministério da Saúde informou que há o risco de retorno da poliomielite em algumas cidades em que a cobertura vacinal está bastante abaixo da média. Por conta de certo descaso com a vacinação, diversas doenças que já estavam controladas estão voltando e causando problemas de saúde pública.

As vacinas atuam estimulando o organismo a produzir sua própria proteção (anticorpos, por exemplo), sem que seja necessário ficar doente antes. Quando um indivíduo é vacinado, ele recebe “uma imitação da doença” mais branda. Isso faz com que o sistema imunológico produza uma defesa específica para combater o vírus/bactéria em questão. No momento em que esta pequena infecção é eliminada, as células de defesa já terão criado uma “memória” da doença, fazendo com que ela nunca mais se desenvolva (se todas as doses forem tomadas no período correto).

Com o objetivo de diminuir a incidência, ou mesmo erradicar algumas doenças desde 1973 existe um calendário de vacinação no Brasil. O calendário contém quais vacinas devem ser tomadas, o número de doses necessário, a idade e o período que devem ser recebidas, em busca de uma proteção efetiva.

Muita gente acha que a caderneta e o calendário de vacinação devem ser descartados depois que crescemos, mas isso está errado! Cada vez que um jovem, adulto ou idoso abandona a vacinação assim que entra em uma dessas fases, temos um declínio violento na cobertura vacinal de adultos.

O maior desafio para erradicar a doença é a dificuldade em imunizar todos os cidadãos ou boa parte deles. Para que não haja novos surtos de doenças, pelo menos 95%, da população, precisam estar vacinadas. No Brasil, desde 2013, a cobertura vacinal para doenças como: caxumba, sarampo e rubéola vêm caindo a cada ano. Ainda que as vacinas sejam disponibilizadas gratuitamente pelo SUS, bater as metas vacinais tem sido cada vez mais difícil. Para “ajudar”, todos os dias novas Fake News são veiculadas e compartilhadas nas mídias, fazendo com que mais pessoas se apropriem de um conhecimento incerto e na maioria das vezes errado. 

POR QUE AS DOENÇAS ESTÃO VOLTANDO?


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Por conta da baixa cobertura vacinal! Não podemos ser hipócritas generalizando que a baixa cobertura vacinal seja somente por conta de movimentos antivacinas, medo ou de pais descuidados com a saúde do seu filho. O desabastecimento de vacinas essenciais nos postos de saúde e a falta de recursos municipais para a gestão de programas de vacinação são problemas gravíssimos que influenciam (e muito) na disseminação das doenças infectocontagiosas.

LIBERDADE DE ESCOLHA

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Cabe relembrar que no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente deixa claro que vacinar é uma questão de obrigação “é obrigatória à vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias” (art. 14). Se levarmos em consideração à bioética, o ato de vacinar deixa de ser uma decisão pessoal e pode ser considerado um ato de responsabilidade coletiva, já que compromete todo o bem-estar de uma população.

God bless you!
See you later. Take care!


4 comentários:

  1. Bem preocupante a volta dessas doenças, como seria bom se a população se conscientizase e tomarem as vacinas.

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    1. Cuidariam mais da saúde e serão mais felizes! Um grande abraço!

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