E
a história se repete! Dia 25 de janeiro de 2019, às 13h37, a empresa Vale
comunicou o rompimento da barragem na Mina do Feijão, em Brumadinho, Minas
Gerais. Um mar de lama invadiu a cidade de Brumadinho, destruindo
principalmente a área administrativa da Vale, que estava cheia de
trabalhadores, assim como casas e propriedades rurais localizadas no entorno da
região. O rio Paraopeba também foi atingido. É neste rio onde ocorre a captação
de água, que abastece toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além
disso, o local é utilizado há anos por pescadores da região, que utilizam os
peixes do local como fonte de alimento.
Calcula-se
que o volume de rejeito vazado seja de aproximadamente 12,7 milhões de metros
cúbicos (no desastre de Mariana, em 2015, vazaram cerca de 43,7 milhões de metros
cúbicos). De acordo com o Cadastro Nacional de Barragens, a barragem que se rompeu
apesar de ser considerada de baixo risco, possuía dano potencial alto.
LAMA “TÓXICA”
O
minério de ferro é encontrado na natureza na forma de rochas, misturado a
outros elementos. Por meio de diversos processos industriais, o minério é
beneficiado para, posteriormente, ser vendido para as indústrias siderúrgicas.
A
lama, resultante do processo de extração de minério, é formada principalmente
por sílica e ferro, além de terra, argila, pedra e água. Os metais são os
agentes tóxicos mais conhecidos e, talvez, os mais próximos ao homem. Os
elementos são caracterizados por categorias, entre elas estão os chamados pesados,
que são elementos químicos de peso atômico alto.
Os
problemas gerados pelos metais são inúmeros. Além de prejudicar o meio ambiente,
esses elementos influenciam negativamente na vida dos seres humanos e dos
animais, que se ingeridos podem causar sérios danos no cérebro, fígado, rins e pulmões.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Os
danos ao meio ambiente no entorno da barragem podem ser: biológicos, químicos ou
físicos!
O
primeiro impacto causado por essa lama foi à morte e a contaminação de pessoas,
animais e plantas.
A
desestruturação química do solo, não só pelo ferro, mas também por outros metais
secundários descartados durante o processo de mineração. O solo recebeu uma
incorporação química anormal, já que o resíduo tem excesso de ferro, que pode
alterar o pH do solo.
O
impacto físico dos rompimentos diz respeito à quantidade de lama - e não à
composição. Um dos mais graves efeitos do despejo do rejeito nas águas é o
assoreamento de rios e riachos, que ficam mais rasos e têm seus cursos alterados
pelo aumento do volume de sedimentos, no caso, de lama. Este impacto nos
recursos hídricos, também, afeta sua fauna, especialmente peixes e
microrganismos que compõem a cadeia alimentar dos rios. A força da lama ainda
arrastou a mata ciliar, que tem função ecológica de dar proteção ao rio
Paraopeba.
IMPACTOS ECONÔMICOS E
SOCIAIS
Os
impactos econômicos e sociais gerados por essa tragédia causaram danos a um
número incontável de pessoas. O rio Paraopeba tem aproximadamente 12 mil km², o
que corresponde a mais de 5% da bacia do Rio São Francisco. Ele passa por 48
cidades de Minas Gerais, e se somadas às populações desses municípios,
ultrapassa o número de 1,3 milhão de habitantes que utilizam o rio. Vários
pequenos agricultores perderão a sua forma de sobrevivência, uma vez que não
poderão plantar por muitos anos, assim como os pescadores da região.
O
estoque de água potável será comprometido. Águas com alta quantidade de ferro,
se consumidas, podem causar principalmente, vômitos e diarreias. As indústrias
da região serão prejudicadas por conta da falta de água que pode afetar economicamente
a região.
God bless you!
See you later. Take care!
Muito triste o que aconteceu nessa cidade. 😔
ResponderExcluirLamentável! Obrigado!
ExcluirEssa tragédia foi um impacto forte por quer deixou prejuízos absurdos!
ResponderExcluirVerdade pura querido! Um grande abraço! Obrigado!
ExcluirLamentável tudo isso que aconteceu nessas áreas.
ResponderExcluirSó Deus para ter misericórdia! Obrigado!
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