quarta-feira, 13 de março de 2019

VOCÊ ENTENDE O QUE É DIABETES?

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A doença mais comum do sistema endócrino é Diabetes Mellitus. Existem dois tipos de diabetes que surgem a partir de distintos contextos biológicos. Ambos resultam em uma incapacidade de produzir insulina qualquer ou suficiente para regular os níveis de glicose do sangue. Essa doença pode causar problemas com os rins, visão, desregulação circulatória e muito mais.
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O que é Diabetes Mellitus?

Diabetes mellitus é uma doença comum na qual há excesso de açúcar (glicose) disperso no sangue. Ocorre quando o pâncreas não pode produzir insulina suficiente ou quando as células do corpo tornaram-se resistentes à insulina.
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Como seu corpo, normalmente, regula a glicose?

Quando você se alimenta, a quantidade de glicose no seu sangue dispara. Isto acontece porque o alimento ingerido é convertido em glicose (energia utilizável pelas células), que entra no sangue para ser transportada para as células de seu corpo. Células especiais do pâncreas percebem esse aumento da glicose e liberam insulina no sangue. A insulina tem várias funções diferentes, mas uma das mais importantes é auxiliar na diminuição dos níveis de glicose no sangue. Ela desempenha esta função ativando um sistema de transporte que leva a glicose do sangue para o interior das células. Ela também diminui a glicose do sangue estimulando uma enzima chamada glicogênio sintase no fígado. Esta molécula é responsável por produzir o glicogênio, uma longa cadeia de glicose, que é estocado no fígado e será utilizado quando houver um período de baixo teor de glicose no sangue. Conforme a insulina age em seu corpo, a quantidade de glicose no sangue lentamente retorna ao nível anterior ao da sua alimentação. O nível de glicose antes de uma refeição recente (chamado de glicose de jejum), fica ao redor de (70-110 mg/dL). Logo após uma refeição, a glicose do sangue pode saltar para até (140 mg/dL) dependendo do quê e quanto você comeu.
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O que acontece na diabetes mellitus?

Há dois tipos de diabetes mellitus, o tipo 1 e o tipo 2. Em ambos os tipos, o corpo tem problemas ao transportar o açúcar do sangue para o interior das células. Isto leva ao aumento da glicose no sangue e à deficiência de glicose nas células. A principal diferença entre o tipo 1 e o tipo 2 da diabetes mellitus está nos mecanismos envolvidos que levam as quantidades de açúcar do sangue a se desviar dos seus níveis normais. 
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Diabetes Mellitus Tipo 1:

Os diabéticos do Tipo 1 sofrem da ausência total de insulina em seus corpos. Embora a causa exata ainda não tenha sido identificada, está claro que as células que fabricam insulina são destruídas pelo próprio sistema imunológico do corpo. Isto ocorre devido à autoimunidade, um processo pelo qual o sistema imunológico percebe alguns tipos de células como corpos estranhos, marcando-as como alvos para destruição. Por fim o corpo destrói todas essas células e os sintomas da diabetes se manifestam.
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Diabetes Mellitus tipo 2:

Pessoas com diabetes do tipo 2 ainda podem produzir insulina, mas suas células têm algum grau de resistência à insulina. A diabetes do tipo 2 é uma sequência  que começa com essa resistência à insulina e pode terminar em perda da secreção de insulina. Quando as células inicialmente tornam-se resistentes à insulina, o corpo aumenta a quantidade de insulina produzida para neutralizar esse efeito e manter o nível da glicose dentro da faixa normal. Na verdade, os pré-diabéticos tipo 2 têm níveis de insulina mais elevados em seus corpos, que os não diabéticos. Eventualmente o corpo não pode compensar o suficiente e os níveis de glicose sanguínea começam a se elevar. As células pancreáticas começam a trabalhar em excesso para produzir mais e mais insulina e eventualmente colapsam. Conforme a diabetes do tipo 2 progride, os pacientes precisam começar a tomar insulina para garantir uma quantidade suficiente dessa molécula em seu corpo.
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Quais os sintomas da diabetes mellitus?

Sintomas iniciais:

Tipo 1: O início clássico da diabetes do tipo 1 é o aumento da sede, da micção, perda de peso, fome devido à falta de alimento para as células e o cansaço. Conforme os níveis da glicose sanguínea aumentam, o corpo tenta remover o excesso da glicose através da urina e da diluição do sangue pelo aumento da ingestão de água. Mas muitos pacientes são inicialmente diagnosticados apenas quando chegam ao hospital, já muito doentes, num estado chamado de cetoacidose diabética. Isso ocorre quando as células usam mecanismos alternativos de produção de energia que levam a níveis elevados de subprodutos chamados cetoácidos. Os cetoácidos acidificam o sangue levando a perigosas perturbações do equilíbrio ácido base. A cetoacidose diabética causa dores abdominais, náusea/vômito e sonolência e é uma condição potencialmente fatal.
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Tipo 2: Os sintomas da Diabetes Mellitus tipo 2 são semelhantes aos da tipo 1, mas geralmente ocorrem mais tarde na vida e têm um início mais gradual. 40% dos pacientes não têm sintomas. Os outros 60% podem apresentar aumento da sede e micção, acetose diabética, ou uma condição chamada de estado hiperglicêmico hiperosmolar, um estado de desidratação severa que requer hospitalização.

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Complicações de longo prazo da Diabetes Mellitus:

Muitas das principais complicações da diabetes, incluindo a doença arterial coronariana, a doença cardiovascular, a doença vascular periférica e a doença cerebrovascular são causadas por lesões nos grandes vasos sanguíneos do corpo. Níveis elevados de glicose levam a inflamações crônicas no corpo, incluindo as paredes das artérias sanguíneas. Essas inflamações crônicas levam à aterosclerose, com a formação de uma placa com uma capa fibrosa nas paredes das artérias. Isto estreita as artérias, diminuindo a velocidade do fluxo sanguíneo. Além disso, essas placas podem romper-se e levar à formação de um coágulo que bloqueia o fluxo sanguíneo. Se isto acontece no cérebro ou no coração, causa um acidente vascular cerebral ou um ataque cardíaco.

Níveis elevados de glicose no sangue também podem danificar vasos sanguíneos menores no corpo, levando a múltiplas complicações microvasculares de longo prazo. Esses danos destroem as células dos vasos sanguíneos levando à diminuição do fluxo e a morte dos tecidos. Uma diabetes mal controlada pode causar retinopatia (danos à retina, levando à cegueira), nefropatia (danos aos rins, resultando em insuficiência renal), neuropatia (danos aos nervos, que podem causar dormência ou formigamento), e gastroparesia (disfunção do sistema digestivo causando vômitos e dores abdominais crônicas). Todos esses sintomas são causados pelos danos induzidos pela glicose nos vasos sanguíneos.
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A diabetes tem um amplo efeito negativo no sistema imunológico do corpo. Altos níveis de glicose elevam a atividade das células imunológicas. Essas células eventualmente tornam-se exauridas e insensíveis, diminuindo sua eficiência contra agentes patogênicos invasores. Diabetes mal controlada deixa seus pacientes mais propensos a infecções cutâneas graves e a períodos de hospitalização mais longos por infecções como pneumonia ou infecções do trato urinário.

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Qual chance de ter diabetes?

Não está claro quem desenvolverá diabetes tipo 1 ou como preveni-la. Dado que a principal causa da diabetes tipo 1 é a autoimunidade, fatores ambientais parecem ser o maior fator de risco. A diabetes tipo 2, por outro lado, está diretamente relacionada à obesidade e à dieta. Indivíduos com sobrepeso tornam-se mais e mais resistentes à insulina e são muito mais propícios a terem diabetes. Bom condicionamento físico e dieta saudável são os aspectos mais importantes para a prevenção da diabetes tipo 2. Ambos os tipos de diabetes têm predisposições genéticas, com o tipo 2 tendo um componente genético maior para a doença.
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Como se trata?

O único tratamento efetivo para diabetes do tipo 1 é a administração de insulina, já que estes pacientes não a produzem. Há muitos tipos de insulina e formas de tratamento diferentes, mas muitos pacientes usam insulina de ação prolongada, aplicada à noite, complementada por uma insulina de ação rápida antes do horário da refeição. Esquemas de tratamento mais recentes incluem o uso de uma bomba de insulina na qual os níveis de glicose no sangue são registrados em uma máquina, que irá utilizar um algoritmo para bombear a insulina no corpo.
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Diabéticos tipo 2 têm mais opções. A terapia inicial para diabéticos tipo 2 com doença leve é a modificação do estilo de vida: uma dieta saudável com exercício para ajudar a perda de peso. Se isto falhar, a primeira medicação a ser utilizada é normalmente a Metformina, uma droga que impede o fígado de produzir glicose no processo chamado gliconeogênese. Ela também aumenta o número de receptores de insulina presentes nas células, assim elas se tornam mais sensíveis à insulina. Entre as terapias de Metformina e de insulina há várias drogas que ajudam a aumentar a liberação de insulina pelo pâncreas. Elas incluem as sulfonilureias, inibidores da a-glicosidase e glinides.

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Considere o seguinte:

Às vezes, mulheres grávidas podem desenvolver diabetes, durante a gravidez, processo chamado de diabetes gestacional. Isso geralmente é revertido após o nascimento do bebê, mas pode persistir após a gravidez. A diabetes gestacional é semelhante à diabetes tipo 2: sua marca registrada é a resistência à insulina. Durante o segundo trimestre, a mulher grávida aumenta sua resistência à insulina e apresenta níveis mais elevados de açúcar no sangue, provavelmente para aumentar o fornecimento de glicose para o feto. A maioria das mulheres aumenta a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, mas mulheres com diabetes gestacional não podem produzir o suficiente, tornando-se funcionalmente diabéticas do tipo 2 durante a gestação.

A diabetes pode alterar as respostas de nosso corpo a certas doenças. Por exemplo, diabéticos que sofrem ataques cardíacos são mais predispostos a apresentarem sintomas atípicos (muitas vezes não apresentando dores no peito). Isto se deve parcialmente a danos nos nervos. Muitos diabéticos apresentam neuropatia periférica, uma condição nervosa onde eles constantemente sentem dormência e formigamento nos dedos do pé e nos pés e têm dificuldade para reconhecer dores nesses membros. Esses pacientes provavelmente têm danos nos nervos de outras partes do corpo, incluindo o coração. Esses sintomas atípicos podem causar atraso no diagnóstico dos ataques cardíacos.

Diante disso, meus amados, vamos cuidar da saúde que Deus nos deu. Lembre-se que o Senhor Jesus tem o poder de curar todas as doenças e pode curar a sua alma, inclusive!


God bless you!
See you later. Take care!

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