Olá, tudo bem com você, caro leitor? Espero que você esteja vencendo todas as adversidades da vida, nesse momento tenebroso, com esperança de ser vitorioso e vitoriosa na arena das conquistas.
Pois bem, conforme combinamos, dando continuidade as nossas investigações relacionadas a busca por melhorias no processo de leitura e escrita, propomos mensurar o valor das técnicas de construção textual evidenciando, nesse artigo, algumas estratégias de elaboração do desenvolvimento do texto dissertativo-argumentativo. Desta forma, abordaremos, de forma mais simplificada, recursos que vão ajudar a tecer o desenvolvimento da redação para concursos e vestibulares utilizando-se das experiências de vida dos indivíduos, bagagem cultural bem como a argumentação em defesa de seu ponto de vista.
Para alcançar o potencial dos seus argumentos mencionados no desenvolvimento do texto é fundamental o uso de fatores que possam corroborar a sua tese (afirmação) mediante as citações. Essas são divididas em citação literal (direta) e parafraseada (indireta) sendo obrigatório citar o autor. Com o propósito de exemplificar isso vejamos abaixo:
Citação direta
Conforme Marconi, “São inúmeros os conceitos sobre pesquisa, uma vez que os estudiosos ainda não chegaram a um consenso sobre o assunto”.
Citação indireta
Ainda não há consenso, pois segundo Marconi, os estudiosos ainda não entraram em nenhum acordo sobre o assunto, uma vez que existem muitos conceitos a respeito do que seria uma pesquisa.
Técnicas:
1) ARGUMENTAÇÃO POR CITAÇÃO/ARGUMENTO DE AUTORIDADE;
Quando nos deparamos na incumbência de defender uma ideia geralmente buscamos por pessoas “consagradas” que, por sua vez, pensam como nós acerca do tema em evidência. Desta forma, quando recorremos aos estudos dos cientistas publicados em revistas, livros, periódicos, artigos científicos é salutar apresentarmos no corpo do nosso texto a menção de uma informação extraída de outra fonte. Para isso é preciso que haja a sustentação pela citação de uma fonte confiável, como, por exemplo, especialistas no assunto, também é sugerível a análise de dados disponíveis por instituições de pesquisas, tudo isso para que a citação possa auxiliar e, consequentemente, deixar consistente a tese defendida na redação.
Exemplo:
O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade de faturamento nunca vistos antes. “Uma câmara na mão e uma ideia na cabeça” – a famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado.
2) ARGUMENTAÇÃO POR COMPROVAÇÃO/DADOS ESTATÍSTICOS;
No momento em que nós estamos defendendo firmemente nossas ideias (teses) de certa forma elencamos a sustentação da argumentação a partir das informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais). Concernente a isso, não custa dizer que, esses recursos são explorados especialmente quando temos como objetivo contestar um ponto de vista equivocado.
Exemplo:
“Uma análise dos dados sobre desemprego nas últimas duas décadas mostra uma rápida substituição do trabalho humano por máquinas e equipamentos, cada vez mais presentes nas fábricas. Os trabalhadores na indústria, nos anos 80, representavam mais de 40% do total de trabalhadores; nos anos 90 este número caiu para 30%, dados que evidenciam a diminuição da oferta de empregos na indústria”.
3) ARGUMENTAÇÃO POR RACIOCÍNIO LÓGICO;
A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessário e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada ao longo do tempo.
Exemplo:
“Além de ser mais chique, do ponto de vista ideológico, o seminário é mais cômodo para ambos os lados: nem o professor prepara a aula, nem o aluno estuda, e ambos entram com sua cota de participação crítica. O mais grave é que onde esse processo se instalou não há como revertê-lo, pois as facilidades se transformam em direitos adquiridos (...)”.
4) FATOS HISTÓRICOS;
Em relação a esse tópico é sugerível que você, autor do texto, apresente exemplos da história fazendo uso da sua cultura em geral. Isso compreende uma maneira de você, ilustríssimo leitor, explicar a origem de determinado problema ou mesmo fazer comparação de acontecimentos do passado com o presente momento.
Exemplo:
“O problema agrário no Brasil é arcaico, verificando-se desde o período pré-colonial um crescente aumento de propriedades (inicialmente sesmarias) nas mãos de um pequeno número de privilégios por créditos concedidos pela metrópole”.
5) COMPARAÇÃO;
Essa técnica pode ser empregada no texto de diferentes formas. Elas podem atuar mediante comparação geograficamente e socialmente, além da identificação de características específicas para observação das diferenças culturais, sempre de acordo com a tese que você está defendendo na sua redação.
Exemplo:
“Enquanto países como a Inglaterra e o Canadá têm leis que protegem as crianças da exposição ao sexo e à violência na televisão, no Brasil não há nenhum controle efetivo sobre a programação. Não é de surpreender que muitos brasileiros estejam defendendo alguma forma de censura sobre a TV aberta”.
6) REFUTAÇÃO;
Nesse quesito é importante levar em conta o questionamento dos valores da humanidade buscando outros ângulos de uma questão que aparentemente demonstra-se “fechada”. Isso nos convida a sair do lugar comum confortável para sustentar as ideias através de argumentos contundentes.
Exemplo:
“Jamais houve cinema silencioso. A projeção das fitas mudas era acompanhada por música de piano ou pequena orquestra. No Japão e outras partes do mundo, popularizou-se a figura do narrador ou comentador de imagens, que explicava a história ao público. Muitos filmes, desde os primórdios do cinema, comportavam música e ruídos especialmente compostos”.
7) ARGUMENTO POR CAUSA E CONSEQUÊNCIA;
Amiga e amigo para comprovar uma tese é aconselhável buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de consequência (os efeitos).
Exemplo:
“Ao se desesperar em um congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica. São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicas a preverem com inevitável a implantação de perigos”.
God bless you!
See you later, take care!
Muito plausível!
ResponderExcluirComo sempre um excelente conteúdo!
Conteúdo excepcional! ����������������
ResponderExcluirObrigado!
Excluir👏👏👏
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