quinta-feira, 30 de maio de 2019

CIENTISTAS DESCOBREM UMA MOLÉCULA QUE IMPEDE A METÁSTASE

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Mais do que eliminar as células cancerígenas de uma pessoa em tratamento, o combate ao câncer precisa deter que a doença não volte para o mesmo local ou se espalhe para outras partes do corpo, as metástases.

Um recente estudo pode trazer uma esperança às pessoas em tratamentos de câncer e aos oncologistas, que lidam diariamente com isso. Os resultados obtidos e publicados na Revista Nature mostraram que em breve será possível impedir as metástases e acabar com as células cancerígenas em estágio inicial, em qualquer parte do corpo.

A maior parte dos tratamentos atuais de câncer, como a quimioterapia, buscam matar e eliminar as células cancerígenas, em prol da cura do paciente. Infelizmente, a cura não é possível em 100% dos casos, as células cancerígenas não ficam paradas sempre, e a sua mobilidade pode ter consequências graves em um organismo.

Quando os órgãos vitais são atingidos, os tratamentos já não são mais eficazes e a pessoa acaba morrendo. Mas isso pode acabar muito em breve... Utilizando moléculas que regulam a mobilidade das células, combinadas com diferentes rotas químicas, pesquisadores dos Estados Unidos e da China chegaram até a KBU2046!


O COMPOSTO CAPAZ DE DETER AS METÁSTASES


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Os trabalhos com a molécula KBU2046, um composto que inibe a movimentação celular em 4 tipos diferentes de células humanas de câncer: de mama, de próstata, de cólon e de pulmão, começaram ainda em 2011. Em parceria com pesquisadores de diferentes laboratórios e cidades foi criado e realizado um projeto que tinha como principal objetivo encontrar um composto capaz de minimizar a movimentação de células cancerígenas, com poucos efeitos colaterais e baixa toxicidade. E eles encontraram!

Em testes in vitro o composto obteve sucesso e o desafio agora é testá-lo em humanos, com cânceres ainda em estágio inicial, impedindo que a doença evolua para algo incurável. Eles acreditam que sejam necessários pelo menos 2 anos, além da bagatela de 5 milhões de dólares de financiamento, para que os testes clínicos comecem. A instituição responsável pelo estudo já está realizando a arrecadação do dinheiro para a realização de novos experimentos e criação de um novo medicamento, que é pré-requisito para que os testes em humanos sejam aprovados e realizados.

Fonte: Nature Communications.

God bless you!
See you later. Take care!

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