terça-feira, 7 de maio de 2019

500 ANOS DA MORTE DE DA VINCI

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O artista, cientista, anatomista, matemático, engenheiro, entre outras coisas, foi um dos maiores expoentes do Renascimento.
Leonardo di Ser Piero da Vinci nasceu em 15 de abril de 1451 na vila de Vinci, na Itália. Faleceu no dia 2 de maio de 1519 na França. A lista das atividades que desempenhou e das áreas a que se dedicou nos seus 67 anos de vida é enorme: foi matemático, cientista, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e muitas outras coisas. Além disso, foi um dos primeiros a compreender a importância de se aliar ciências humanas, exatas e biológicas para promover novas tecnologias e o avanço da sociedade.

Embora seja um dos maiores exemplos dessa versatilidade e engenhosidade, Da Vinci não esteve sozinho na inovação em todos esses campos. Ele pertenceu a um grande movimento artístico, cultural, científico e político da Europa dos séculos 14, 15 e 16 conhecido como Renascimento. E é justamente aliado aos ideais renascentistas e humanistas (corrente filosófica inspiradora do Renascimento), que Leonardo da Vinci pode aparecer na sua prova.

O Renascimento Cultural

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Assim como o artista, o Renascimento foi um movimento que nasceu na Península Itálica, na transição da Idade Medieval para a Moderna. Foi um período de ascensão da burguesia, que buscava cada vez mais se aproximar do modo de vida da nobreza, que por outro lado se enfraquecia cada vez mais, em especial no campo dos valores.

A valorização da burguesia no período deve muito ao Renascimento Cultural, que surgia com um modo de ler e agir no mundo diferente do que se conhecia antes. Valores cristãos e nobres perdiam relevância, enquanto valores burgueses ganhavam. Aliás, eles passaram a investir dinheiro para que esses ideais fossem propagados por meio da arte. Foi assim que surgiram os mecenas, padrinhos que financiavam os artistas.

Mas afinal, que valores eram esses que a burguesia tanto prezava? O humanismo foi uma corrente de pensamento que nasceu dentro das universidades da época, em meio a toda efervescência da ascensão burguesa, expansão marítima e crescimento das cidades. Os pensadores universitários traduziram textos clássicos e trouxeram de volta à tona os pensamentos da Antiguidade. A vida urbana passou a ser valorizada, assim como a ode à beleza física e ao prazer. Tudo isso culminava no ideal central que guiou o humanismo: a valorização do homem, conhecido como antropocentrismo. Agora, ele era visto não mais como subordinado a um poder divino, mas agente do próprio destino. O homem era o centro do mundo.

Da Vinci, o maior renascentista

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Vamos concordar que o próprio currículo de Leonardo da Vinci já diz muito sobre o homem e a sociedade renascentista: ele representa a racionalidade, a busca pela inovação, a reunião de diversas áreas do saber e a própria valorização do homem e de suas capacidades. Esse modo de pensar, é claro, transbordava para suas produções. Comumente, algumas obras de Da Vinci são cobradas no vestibular e associadas aos ideais renascentistas. Conheça alguma delas.

O Homem Vitruviano

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Dificilmente alguma obra vá representar tão bem o antropocentrismo quanto Homem Vitruviano. O famoso desenho representa o corpo humano em proporções perfeitas, referenciando o ideal clássico de beleza e proporção. A valorização do humano e do material como belo é um forte indício humanista e antropocêntrico. Mas a obra não fica só no campo da arte: o Homem Vitruviano foi concebido também pelo Da Vinci anatomista, como forma de estudar o corpo humano da perspectiva biológica.

Mona Lisa

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Talvez o retrato mais famoso do mundo, Mona Lisa é também a mais reconhecida pintura de Leonardo da Vinci. Nela, o autor fez uso de algumas técnicas de pintura renascentistas que também estão ligadas a uma tentativa de representar o mais realisticamente possível o homem e o mundo. Na Mona Lisa, a técnica do sfumato, utilizada para criar diferentes gradientes de cor, é explorada principalmente nas curvas dos cabelos e roupa. A simetria também é um elemento lembrado quando se refere à pintura. A proporção áurea, tida como a constante do equilíbrio, foi usada por Da Vinci para pintar o rosto de Monalisa.

Aeroplano


No século 15 Leonardo da Vinci já pensava em colocar o homem para voar. Desenhado em 1485, o aeroplano de Da Vinci é considerado uma de suas invenções mais à frente de seu tempo. Os modelos de “máquinas voadoras” idealizados por Da Vinci partiam muito de seus estudos sobre aves e também sobre o corpo humano. Alguns desses projetos seriam inviáveis justamente por conta do peso humano e da falta de musculatura para bater as asas e colocá-los no ar. Já outros, que se assemelhavam a pipas, com um ajuste ou outro poderiam até funcionar, como mostraram testes recentes.

God bless you!
See you later. Take care!


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