Impressão 3D de órgãos
funcionais
Os
transplantes de órgãos salvam milhares de vidas em todo o mundo. Apenas no
Brasil, mais de 20 mil cirurgias deste tipo são realizadas a cada ano, e a
doação de órgãos como rins, pulmões e corações trazem esperança a pessoas com
problemas de saúde. Porém, as taxas de doadores e receptores ainda não batem, e
o número de pessoas que morrem à espera de um novo órgão ainda é, infelizmente,
bastante, alta.
Pensando
nisso, pesquisadores do Instituto de Medicina Regenerativa de Wake Forest, nos
Estados Unidos, desenvolveram uma impressora 3D capaz de produzir partes do
corpo humano e, futuramente, órgãos internos, feitos sob medida para cada um
dos pacientes receptores. A impressora foi apresentada em uma publicação na
revista científica Nature Biotechnology.
Até
o momento, o grande desafio enfrentado por pesquisadores e médicos era a
produção de tecidos e órgãos vascularizados resistentes a uma cirurgia de
transplante. Para isso, além de tamanho e formato exatos, os órgãos também
necessitam manter sua integridade estrutural e física durante todo o processo
cirúrgico, mantendo-se funcionais após o transplante.
Chamados
de bioimpressoras, estes aparelhos funcionam de forma semelhante a impressoras 3D
convencionais, sendo a principal diferença o produto utilizado durante a
impressão. O formato e tamanho dos órgãos é simulado por programas que
baseiam-se nas imagens dos órgãos para criar modelos anatômicos, controlando os
movimentos realizados pela impressora.
Bioimpressoras
Em
vez de imprimir produtos plásticos, as bioimpressoras utilizam um gel a base de
água para imprimir as células, que são alocadas em uma estrutura biodegradável
que mantém o formato dos órgãos. Além disso, estas impressoras também produzem
microcanais entre o gel, o que simula os vasos encontrados em tecidos e órgãos
e garante o transporte de oxigênio e nutrientes no produto final.
Caso
não seja possível criar o órgão inteiro, os pesquisadores estudam a
possibilidade de regenerar apenas o tecido danificado a partir de células-tronco, de acordo com estudos
promissores realizados com uma anêmona-do-mar recentemente. Outras pesquisas
também obtiveram bons resultados e devem ser aperfeiçoadas. Entre elas, a que
desenvolveu um tecido cardíaco funcional a partir de folhas de espinafre.
Pesquisadores
desenvolvem tecido cardíaco a partir de folhas de espinafre
Você
já parou para pensar em quantas pessoas morrem todos os dias esperando por um
doador de órgão? De acordo com um estudo realizado por pesquisadores dos
Estados Unidos e publicado na Revista Biomaterials, cerca de, 22 pessoas morrem
diariamente esperando por um transplante. Estes mesmos pesquisadores, em busca
de soluções para estes pacientes, conseguiram desenvolver um tecido cardíaco a partir
de uma folha de espinafre. Quer saber o mais incrível? Ele bate...
Construir
estruturas vasculares, como os nossos vasos sanguíneos, não é uma tarefa fácil.
Os capilares sanguíneos, por exemplo, possuem de 5 a 10 micrômetros – 1
micrômetro equivale a 0,001 milímetro – de largura. Por isso, em vez de criar
uma estrutura desde o início, os cientistas resolveram utilizar uma técnica denominada
descelularização para a produção do tecido cardíaco em questão.
A
descelularização consiste, neste caso, na remoção das células que recobrem a
estrutura da planta (o espinafre), deixando apenas a celulose, seguido da
reposição de células com características genéticas do receptor – tecido
cardíaco humano – a fim de produzir órgãos e tecidos. Apesar de plantas e
animais transportarem seus fluídos de formas distintas, ambos possuem
semelhanças em suas estruturas vasculares, que neste caso puderam ser
aproveitadas.
O
novo desafio para a equipe de pesquisadores – que se mostra otimista – é
integrar o tecido criado ao tecido danificado do coração humano, verificando se
o sistema imunológico reagiria ou não com uma resposta imune.
Cientistas
desenvolvem útero artificial para bebês prematuros
Pesquisadores
da Filadélfia, Estados Unidos, desenvolveram um útero artificial para bebês que
nascem prematuros e precisam completar o desenvolvimento dos seus órgãos antes
de “dar as caras no mundo”. O útero artificial é uma bolsa cheia de fluidos que
ajudam o bebê prematuro no seu desenvolvimento: no crescimento do pulmão e do
intestino, na proteção contra infecções, etc. Esses fluidos imitam o líquido amniótico.
Através de um acesso vascular umbilical, o sangue do bebê prematuro pode ser
oxigenado, para que ele possa continuar “respirando”. Esse acesso imita as
trocas que uma placenta normal proporcionaria.
A
pesquisa foi realizada com cordeiros prematuros, animais com um desenvolvimento
parecido com o dos seres humanos. Os cordeiros submetidos à pesquisa tinham
entre 105 a 115 dias de idade, e isso é equivalente a um feto de um humano com 23
semanas. Durante as 4 semanas que os cordeiros permaneceram no útero
artificial, foi possível acompanhar o seu crescimento e até a abertura dos seus
olhos. Sim, eles conseguiram se desenvolver e a pesquisa teve sucesso!
O
objetivo dos pesquisadores é auxiliar nos casos de prematuridade extrema,
possibilitando que os bebês possam um dia caminhar, falar, enxergar e escutar
com naturalidade, e levem uma vida normal e saudável.
Estes
assuntos podem aparecer em questões sobre biotecnologia, envolvendo as técnicas
que permitem a utilização de células-tronco. E também em fisiologia humana na
compreensão dos sistemas biológicos e na associação deles com novas
tecnologias.
God bless you!
See you later. Take care!
Uall, quanta evolução.
ResponderExcluirVerdade!
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