Hi, my brothers and
sisters. First of all I want to thank you! Seja como exame de rotina ou para investigar a
possível causa de um sintoma, o exame de sangue – denominado hemograma – é uma importante
ferramenta para quantificação das células sanguíneas e avaliação do estado de saúde
de um paciente. Hemácias, leucócitos, eosinófilos, basófilos, plaquetas... Cada
um destes nomes representa um tipo de célula sanguínea, quantificadas a partir
da amostra de sangue coletada. As células sanguíneas derivam da proliferação e
diferenciação de células-tronco da medula óssea, em um processo chamado hematopoiese.
Este
processo persiste por toda a vida do indivíduo, e, a cada dia, cerca de 2.5
bilhões de novos eritrócitos são produzidos, por exemplo. A produção de
eritrócitos e demais células sanguíneas podem variar, porém, de acordo com o
estado de saúde em que a pessoa se encontra.
Mas,
afinal, qual a função de cada célula sanguínea? As células sanguíneas podem ser
divididas em três grupos principais: os glóbulos vermelhos (hemácias ou
eritrócitos), os glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas.
Os
glóbulos vermelhos transportam oxigênio por todo o organismo. O eritrograma
analisa os valores obtidos para glóbulos vermelhos em conjunto com a
quantificação de hemoglobinas (proteínas encontradas nas hemácias) e o
hematócrito (percentual de sangue ocupado por hemácias). Os valores obtidos no
eritrograma podem indicar anemia ou policitemia. Ao contrário da anemia, a
policitemia é o excesso de glóbulos vermelhos, que resulta em um aumento na
viscosidade sanguínea, podendo provocar, dentre outros sintomas, o infarto.
A
segunda parte de um exame sanguíneo é o leucograma, que quantifica os glóbulos
brancos encontrados na amostra. Os glóbulos brancos são um grupo diverso de
células com funções diferenciadas no sistema imune. Os neutrófilos são o tipo
mais comum, responsáveis pelo combate a bactérias. Um número aumentado de
neutrófilos indica, portanto, uma possível infecção bacteriana no paciente.
Os
linfócitos são outro tipo de leucócitos analisados no hemograma. Estes possuem
a função principal de reconhecimento de potenciais invasores, identificando
partículas virais, por exemplo, e “informando” as demais células do sistema
imune sobre a invasão. O vírus HIV, por exemplo, ataca especialmente este tipo
celular, tornando o paciente mais suscetível a infecções. Um paciente com o
vírus HIV, portanto, pode ter sua produção de linfócitos prejudicada, e isto pode
ser observado na quantificação de células do exame.
Monócitos,
eosinófilos e basófilos são outros tipos de glóbulos brancos. Estes são
encontrados em menor concentração, mas também possuem importantes funções para
nosso organismo. Monócitos são ativados durante infecções virais ou
bacterianas, “atacando” os organismos invasores. Eosinófilos participam do
combate de parasitas e, assim como os basófilos, são ativados durante processos
alérgicos.
Por
fim, os exames sanguíneos também costumam quantificar a concentração de
plaquetas nas amostras. As plaquetas participam do processo de coagulação do
sangue. Um paciente com baixo número de plaquetas (trombocitopenia) pode
apresentar dificuldades de coagulação, havendo, portanto, maior risco de hemorragias
em caso de acidentes graves ou até mesmo pequenos rompimentos de vasos.
Devemos
lembrar sempre que os resultados encontrados em um hemograma são apenas indicativos
do estado de saúde do indivíduo. Além disso, as quantificações de um tipo sanguíneo
devem ser analisadas em conjunto com todos os demais, por isso a necessidade de
se levar o resultado do exame a um médico ou profissional competente para
realizar a análise do exame como um todo, comparando todos os parâmetros para um
correto diagnóstico.
Fonte: National
Institutes of Health.
God bless you!
See you later. Take care!
Muito bom,valeu professor.
ResponderExcluirValeu, obrigado!
ExcluirMuito importante saber disso, obrigado!
ResponderExcluirObrigado querido!
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