quinta-feira, 12 de setembro de 2019

DORMIR MAL PODE FAVORECER O APARECIMENTO DE DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

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Todos sabemos da importância dos neurônios – células do sistema nervoso que são capazes de realizar sinapses – em nosso organismo. Uma sinapse corresponde à passagem de estímulos nervosos de um neurônio para o outro com grande rapidez, fundamentais para funções cognitivas do nosso cérebro, como memória, linguagem e atenção. De acordo com pesquisadores da Itália, dormir pouco pode trazer danos irreversíveis ao organismo, já que o cérebro acaba “limpando” uma grande quantidade de neurônios e de conexões entre as sinapses.

Isto foi demonstrado através de um estudo realizado em ratos submetidos a diferentes condições de sono, incluindo animais que ficaram várias noites sem dormir. O resultado preocupou os pesquisadores e trouxe um alerta ao possível aparecimento de doenças neurodegenerativas relacionadas ao hábito de dormir pouco.

Foram analisados quatro grupos de ratos no estudo: 1) ratos que descansavam bastante e dormiam de 6 a 8 horas; 2) ratos que dormiam até acordarem espontaneamente; 3) ratos que foram privados do sono, ficando acordados por mais algumas horas; 4) ratos privados do sono de forma crônica, mantidos acordados por 5 dias seguidos. Diante dessas condições, foram observadas as atividades dos neurônios, e das células da glia, responsáveis pela sustentação e nutrição das células do sistema nervoso. Na glia, destacamos 2 tipos celulares: os astrócitos, que sustentam e nutrem os neurônios, além de cicatrizar lesões; e as micróglias, responsáveis pela limpeza do tecido, já que realizam o processo de fagocitose (do grego, devorar).

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Ao analisar os resultados, os pesquisadores observaram que nos grupos privados do sono (3 e 4), os astrócitos aumentaram consideravelmente a sua atividade. Em vez de nutrir os neurônios, eles passaram a “comer” as sinapses, agindo como as células micróglias num processo chamado fagocitose astrocítica. Este poderia ser um processo comum do organismo, já que ele elimina naturalmente as células mais antigas. Mas não foi somente isso: ao analisar as células micróglias, os pesquisadores viram que o número delas também aumentou significativamente no grupo totalmente privado de sono (4), e isto os preocupou.

O aumento das células micróglias, está intimamente relacionado ao aparecimento de doenças neurológicas como o Alzheimer, doença que aumentou cerca de 50% desde 1999. Alzheimer pode ser tratado para que seu avanço seja pausado, mas é uma enfermidade incurável.

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Este estudo serve de aviso para as pessoas com ritmo de vida acelerado que não valorizam boas noites de sono: dormir bem além de favorecer a aparência e nos deixar mais dispostos auxilia na realização de atividades ao longo do dia e previne problemas de memória. Cabe destacar que ninguém precisa ser pesquisador para saber que a falta de sono não faz bem para a saúde, e com os resultados deste estudo – mesmo que desenvolvido apenas em ratos – concluímos que deixar de dormir para estudar pode prejudicar muito mais do que beneficiar nossa saúde. 

Foque nos seus objetivos, sem esquecer que mente e corpo saudáveis são fundamentais para alcançar o sucesso! 

Fonte: JNeurosci.

God bless you!
See you later. Take care!



16 comentários:

  1. É bom saber disso, ando dormindo mal��, bela publicação ������

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  2. É bom saber disso, ando dormindo mal��, bela publicação ������

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  3. É bom saber disso, ando dormindo mal��, bela publicação ������

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  4. Muito bom mesmo saber disso, obrigado irmão!

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