Todos
sabemos da importância dos neurônios – células do sistema nervoso que são
capazes de realizar sinapses – em nosso organismo. Uma sinapse corresponde à
passagem de estímulos nervosos de um neurônio para o outro com grande rapidez, fundamentais
para funções cognitivas do nosso cérebro, como memória, linguagem e atenção. De
acordo com pesquisadores da Itália, dormir pouco pode trazer danos irreversíveis
ao organismo, já que o cérebro acaba “limpando” uma grande quantidade de
neurônios e de conexões entre as sinapses.
Isto
foi demonstrado através de um estudo realizado em ratos submetidos a diferentes
condições de sono, incluindo animais que ficaram várias noites sem dormir. O
resultado preocupou os pesquisadores e trouxe um alerta ao possível
aparecimento de doenças neurodegenerativas relacionadas ao hábito de dormir
pouco.
Foram
analisados quatro grupos de ratos no estudo: 1) ratos que descansavam bastante e
dormiam de 6 a 8 horas; 2) ratos que dormiam até acordarem espontaneamente; 3)
ratos que foram privados do sono, ficando acordados por mais algumas horas; 4)
ratos privados do sono de forma crônica, mantidos acordados por 5 dias seguidos.
Diante dessas condições, foram observadas as atividades dos neurônios, e das
células da glia, responsáveis pela sustentação e nutrição das células do
sistema nervoso. Na glia, destacamos 2 tipos celulares: os astrócitos, que
sustentam e nutrem os neurônios, além de cicatrizar lesões; e as micróglias, responsáveis
pela limpeza do tecido, já que realizam o processo de fagocitose (do grego, devorar).
Ao
analisar os resultados, os pesquisadores observaram que nos grupos privados do sono
(3 e 4), os astrócitos aumentaram consideravelmente a sua atividade. Em vez de
nutrir os neurônios, eles passaram a “comer” as sinapses, agindo como as células
micróglias num processo chamado fagocitose astrocítica. Este poderia ser um processo
comum do organismo, já que ele elimina naturalmente as células mais antigas. Mas
não foi somente isso: ao analisar as células micróglias, os pesquisadores viram
que o número delas também aumentou significativamente no grupo totalmente privado
de sono (4), e isto os preocupou.
O
aumento das células micróglias, está intimamente relacionado ao aparecimento de
doenças neurológicas como o Alzheimer,
doença que aumentou cerca de 50% desde 1999. Alzheimer pode ser tratado para
que seu avanço seja pausado, mas é uma enfermidade incurável.
Este
estudo serve de aviso para as pessoas com ritmo de vida acelerado que não valorizam
boas noites de sono: dormir bem além de favorecer a aparência e nos deixar mais
dispostos auxilia na realização de atividades ao longo do dia e previne problemas
de memória. Cabe destacar que ninguém precisa ser pesquisador para saber que a
falta de sono não faz bem para a saúde, e com os resultados deste estudo – mesmo
que desenvolvido apenas em ratos – concluímos que deixar de dormir para estudar
pode prejudicar muito mais do que beneficiar nossa saúde.
Foque nos seus objetivos,
sem esquecer que mente e corpo saudáveis são fundamentais para alcançar o
sucesso!
Fonte:
JNeurosci.
God
bless you!
See you later. Take care!
👏👏👏
ResponderExcluirTop👏
ResponderExcluirValeu! Obrigado!
ExcluirÉ bom saber disso, ando dormindo mal��, bela publicação ������
ResponderExcluirValeu! Se cuide! Obrigado!
ExcluirÉ bom saber disso, ando dormindo mal��, bela publicação ������
ResponderExcluirÉ bom saber disso, ando dormindo mal��, bela publicação ������
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirMuito bom mesmo 👏👏👏
ResponderExcluirUm grande abraço. Obrigado!
Excluir👏👏👏 eu amei parabens
ResponderExcluirFelicidades Clezimar! Obrigado!
ExcluirPra nós todos
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom mesmo saber disso, obrigado irmão!
ResponderExcluirValeu, mano!
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