ATUALIDADES
2019
O mundo está em constante
transformação e todos os dias novas coisas acontecem, fazendo com que o tema
“atualidades” – bastante cobrado nos vestibulares e no Enem – seja
constantemente reescrito. Por isso, precisamos estar antenados ou antenadas nos
possíveis assuntos, que ocorrem no mundo e no Brasil, que poderão ser cobrados
na sua provinha.
O Enem é um dos
exames mais esperados por aqueles que querem estudar em uma universidade de
qualidade. Então, resolvi fazer uma retrospectiva de alguns acontecimentos que
ocorreram desde a última prova e que podem ser cobrados, este ano, novamente.
Vamos por parte,
queridos e queridas! Hoje vamos analisar um pouco sobre a febre amarela.
FEBRE AMARELA!
O Brasil viveu o
maior surto de febre amarela da história. A doença que deixa as pessoas com
febre alta e com a pele e olhos amarelados, tem como transmissor um arbovírus
(arthropod borne virus), ou seja, vírus que podem ser transmitidos ao homem por
vetores artrópodes, neste caso, mosquitos. As arboviroses podem ser de 3
famílias: togavírus, bunyavírus ou flavivírus, este último é o grupo do qual a
febre amarela faz parte.
No caso da febre
amarela, o vetor – veículo de transmissão do agente causador da doença – e o hospedeiro da doença
– o homem ou outro animal vivo – variam de acordo com o tipo de febre amarela, que
pode ser de 2 tipos: silvestre e urbana. A febre amarela silvestre, a que temos
atualmente no Brasil, tem como vetores os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes – no Brasil – e Aedes
– na África – e como principais hospedeiros os macacos (especialmente os do
gênero Alouatta, os bugios).
Os casos humanos
ocorrem quando uma pessoa não vacinada adentra uma área silvestre e é picada por
um mosquito contaminado. Já a febre amarela urbana tem como vetor o Aedes aegypti e como hospedeiro o homem.
Ilustração dos ciclos da transmissão da febre amarela
Qual a origem do vírus?
Até pouco tempo
desconhecia-se a origem do vírus da febre amarela. Pesquisas utilizando ferramentas
moleculares indicam que as amostras de febre amarela da América perderam parte
de uma sequência repetitiva do genoma na região não codificante 3’, o que não
ocorre nas amostras africanas, indicando que o vírus se originou na África.
O que os macacos têm a ver com isso?
É importante
ressaltar que macacos funcionam como “sentinelas” da doença e não transmitem
febre amarela. A mortalidade deles é um indicativo de que a doença está
próxima, já que eles são muito vulneráveis ao vírus e são os primeiros a morrer
quando afetados.
Quais são os sintomas? Como tratá-la?
Febre, calafrios, dor
de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga
e fraqueza, são alguns dos sintomas iniciais da doença. Em casos graves, a
pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do
branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de
múltiplos órgãos. Se não for tratada rapidamente, a febre amarela pode levar à
morte em cerca de uma semana. Infelizmente a febre amarela ainda não possui um
tratamento.
Prevenção é a chave!
A prevenção contra a
febre amarela se dá pela proteção contra a picada de mosquitos (controle do
vetor) com o uso de repelentes e roupas protetoras e com o uso da vacina
(método mais eficaz). Produzida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos
(Bio-Manguinhos/Fiocruz), a imunização é oferecida gratuitamente no Calendário
Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).
A vacinação oferece riscos?
A vacina é indicada
apenas para a população residente em áreas de risco, e para viajantes dessas áreas,
a partir dos nove meses de idade, com a administração de dose de reforço aos
quatro anos. Devido aos surtos recentes, a imunização passou a ser recomendada
a partir de seis meses de idade também em algumas regiões. Ela não oferece
riscos, mas não é indicada para certos grupos de pessoas.
Por que temos tantos surtos de febre amarela,
se temos vacina?
A vacina poderia
conter os surtos de febre amarela se fosse replicada a 100% da população, e
duas questões impedem que isso seja feito: a primeira é que a vacina não é
recomendada para alguns grupos específicos por conta das reações que ela pode
causar; a segunda é que a vacina ainda é um produto escasso no mundo e não
sabemos se a sua dose fracionada teria a mesma eficácia na imunidade à doença. Desse
modo, este assunto pode aparecer na sua prova contextualizado, em questões
sobre imunologia e vacinação, bem como em questões de parasitologia, focando
nas formas de transmissão e prevenção.
Vamos tomar cuidados, guerreiros e guerreiras com esse desafio que estamos enfrentando. Que falemos com os nossos amigos e familiares, esclarecendo, a profilaxia!
God bless you!
See you later, take care!
Dicas bastante importante
ResponderExcluirObrigado, querido, um grande!
ExcluirAgradecemos por nos atualizar sempre da melhor maneira. 👏🏻👏🏻
ResponderExcluirMuito obrigado, querida, um grande abraço!
ExcluirMuito importante essas dicas👏👏👏👏
ResponderExcluirVerdade! Obrigado!
ExcluirObrigado, querida, pelo incentivo!
ResponderExcluirSempre nos ensinando de várias maneiras, o melhor professor....
ResponderExcluirEita o melhor professor? Uma coisa eu tenho certeza que vocês são os melhores melhores amigos! Um grande abraço!
ExcluirProfessor Josiel sempre tentando ajudar ao próximo. É um orgulho ser aluno desse professor. Obrigado por estar sempre nos mantendo atualizado.
ResponderExcluirOlá, Felipe, sou eu que fico muito feliz por ter você como meu amigo! Felicidades, sempre, meu querido!
ExcluirMuito importante essas dicas
ResponderExcluirVerdade!
ExcluirCom umas dicas dessas, não tem como n ter interesse por aprender, sempre mais. Professor vc é o melhor de tds
ResponderExcluirSucesso na sua jornada! Estou aprendendo ainda. Obrigado!
ExcluirSão muito importante essa dicas
ResponderExcluirConcordo com você!
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