sábado, 15 de fevereiro de 2020

MARMORKREBS, O CRUSTÁCEO QUE SE REPRODUZ SEM SEXO

Resultado de imagem para Procambarus virginalis

Imagine que você comprou um lagostim (um pequeno crustáceo) para compor o ecossistema do seu aquário, e após um ano, em vez de um, você tem centenas deles. Mais curioso nisso tudo é que a fêmea que você comprou não estava grávida, e nem veio um macho escondido no “pacote”. Acredite se quiser: muitas pessoas passaram por essa situação. O lagostim da espécie Procambarus virginalis, também conhecido como marmorkrebs é uma espécie de água doce que possui uma característica única entre os crustáceos: ela pode se reproduzir sem sexo.

O tipo de reprodução chamado de partenogênese é comum entre invertebrados e acontece quando o óvulo que é produzido pela fêmea, começa a se segmentar e se desenvolve, sem precisar de um espermatozoide produzido pelo macho. Como não há mistura de material genético, todos os filhotes nascidos são geneticamente idênticos à mãe, ou clones. O animal foi identificado pela primeira vez na década de 90, e devido à sua reprodução em grande escala, hoje, ele é considerado uma ameaça aos ecossistemas nativos.

Por que, Josiel Bezerra?

Sabe aquela história de centenas de lagostins no aquário, que contamos no início do texto? Então, muitos desses animais acabavam tendo como destino à privada, ou eram deixados em lagos. Foi assim que ele chegou à natureza, e hoje pode ser encontrado em 287 regiões que possuem habitats variados (desde lagos até pântanos), em uma área de distribuição de 100 mil km².

Resultado de imagem para Procambarus virginalis
Lagostim da espécie Procambarus virginalis

O marmorkrebs surgiu a partir de uma mutação no lagostim do Texas (P. fallax), e apesar de terem muitas semelhanças físicas, os dois animais são geneticamente diferentes. Marmorkrebs são animais triploides, ou seja, possuem três cópias de cromossomos sexuais, enquanto as demais espécies possuem duas. Eles são capazes de se reproduzir três vezes mais rápido e essa característica fez com que o animal se espalhasse rapidamente pela Europa.

Isso tudo é grave, Josiel Bezerra?

Caso o lagostim resolva expandir os seus limites geográficos, sim! Existe uma possibilidade de invasão biológica, principalmente porque a espécie está se mostrando muito bem-sucedida nos diferentes ambientes em que está sendo encontrada na Europa. A União Europeia já proibiu que as espécies fossem produzidas, distribuídas ou liberadas em ambientes naturais. Esperamos que não chegue ao Brasil e em outros lugares do mundo, não é mesmo?

Fonte: Business Insider.

God bless you!
See you later. Take care!

domingo, 9 de fevereiro de 2020

A FAMÍLIA QUE DESCOBRIU COMO OS POLVOS PODEM SER MUITO INTELIGENTES

Resultado de imagem para A FAMÍLIA QUE DESCOBRIU COMO OS POLVOS PODEM SER MUITO INTELIGENTES

Quem não se lembra do polvo Paul, que durante a Copa do Mundo de Futebol na África do Sul, ficou famoso no mundo inteiro por acertar vários palpites nos jogos da competição. Claro, isto não faz dele um animal inteligente, mas surpreendeu muita gente a quantidade de acertos do animal com oito “braços”.

Apesar desses poderes de “vidência” do famoso molusco, uma coisa todos os polvos compartilham entre si: uma capacidade gigantesca de observar o ambiente, analisar as possibilidades e tomar ações que podem ser repetidas mais tarde, desafiando a ideia de que inteligência e racionalidade são exclusividades do ser humano.

Esta característica dos polvos até podem assustar... O sistema nervoso deles é um pouco diferente do nosso e seus neurônios se concentram nos tentáculos, que de forma grosseira e comparativa com a gente, poderíamos dizer que eles têm um cérebro em cada “braço”, fazendo com que cada membro possa sentir cheiros, tato e gostos independentemente. Essa característica é muito bem-vinda, porque assim eles conseguem extrair mais informações do meio ambiente e consequentemente conseguem realizar uma tarefa de forma mais fácil. E isso já foi observado em diversos estudos em que polvos são colocados à prova para fugir de labirintos.


Portanto, a memória é algo muito importante para estes animais. E a estimulação para memorizar situações é tão constante que pesquisadores já observaram que polvos mantidos em cativeiro reconhecem tratadores que convivem diariamente entre eles. Esses fatos fantásticos sobre os polvos foram confirmados em um vídeo de uma família que passava suas férias em uma praia do Mar Vermelho. Um dia eles resgataram um polvo que havia ficado preso na areia por conta da mudança da maré. Coincidentemente, no dia seguinte, a família reencontrou o polvo que tinham salvado da maré seca e ficou impressionada com a reação do animal com eles.

Como eles relatam no vídeo, o polvo ficou por horas admirando-os e se aproximando como se estivesse a cumprimentar os seus salvadores.

God bless you!
See you later. Take care!


POR QUE AS AVES NÃO TÊM DENTES?

Resultado de imagem para POR QUE AS AVES NÃO TÊM DENTES?

Você já reparou que as aves não têm dentes? De acordo com um estudo recente, as aves perderam os dentes ao longo da evolução para que pudessem acelerar o processo de maturação dos seus ovos. Entenda o processo completo em nosso Blog!

Talvez você não saiba, mas as aves não têm dentes, e elas não estão sozinhas no mundo... Tamanduás, baleias e tartarugas, também não têm! Mas não foi sempre assim! Se você já estudou filogenia, deve saber que o ancestral comum das aves, que viveu há 116 milhões de anos, tinha dentes, sim! Para entender o motivo dos dentes das aves sumirem, pesquisadores investigaram os genes responsáveis pela formação de dentes dos vertebrados. Eles descobriram que 6 genes são fundamentais para a formação do esmalte dentário (tecido que reveste os dentes) e da dentina (material calcificado embaixo do esmalte).

Após descobrirem isso, uma segunda parte da pesquisa envolveu a busca por mutações que pudessem inativar esses 6 genes no genoma de 48 espécies de aves, que representam quase toda a ordem das aves vivas. Os pesquisadores encontraram uma mutação de genes relacionada à dentina e ao esmalte, que poderia indicar a perda da capacidade de formar dentes de um ancestral das aves. Mas... Essa mutação aconteceu por acaso ou foi influenciada por algum fator ambiental?

Resultado de imagem para POR QUE AS AVES NÃO TÊM DENTES?

De acordo com o estudo publicado em maio de 2018, as aves perderam os dentes para acelerar o processo de eclosão dos seus ovos. Por exemplo, ovos de dinossauros, que tinham dentes, demoravam vários meses para eclodir. Nas aves modernas, sem dentes, os ovos eclodem após alguns dias ou semanas. O processo de desenvolvimento de dentes pode consumir até 60% do tempo da incubação de ovos e faria com que a ave dentada ficasse bastante tempo dentro do ovo.

Estudos anteriores concluíram que as aves perderam os dentes para melhorar seu desempenho no voo, mas isso não explicava porque alguns dinossauros que não voavam também desenvolveram bicos sem dentes semelhantes às aves. Outros estudos mostraram que os bicos seriam melhores para comer as comidas de pássaros. Em contrapartida a isso, os pesquisadores observaram que alguns dinossauros carnívoros, com uma alimentação que era diferente da alimentação das aves, também possuíam bicos e não possuíam dentes, descartando essa hipótese. Para os pesquisadores, a aceleração do processo é uma questão evolutiva que aumenta as chances de sobrevivências do animal. No ovo, o embrião fica vulnerável a predadores e/ou desastres naturais, e uma maturação mais rápida aumenta suas chances de sobrevivência.

Fonte: Phys Org.

God bless you!
See you later. Take care!

sábado, 8 de fevereiro de 2020

O QUE A MORTE DE UMA BALEIA COM 8 QUILOS DE PLÁSTICO NO ESTÔMAGO ESTÁ NOS DIZENDO?

Resultado de imagem para A MORTE DE UMA BALEIA COM 8 QUILOS DE PLÁSTICO NO ESTÔMAGO ESTÁ NOS DIZENDO? tailândia

Um corpo liso e trêmulo que já não conseguia comer, nadar ou respirar. Sua saída da água só foi possível com o auxílio de equipes de resgate que utilizavam boias, impedindo o mamífero de escorregar na água e se afogar, e guarda-chuvas que bloqueavam o sol forte do dia. Assim foi a retirada de uma baleia-piloto das águas da Tailândia. Durante o resgate a baleia ainda vomitou. Comida? Não, 5 sacos plásticos. A baleia-piloto foi levada ao Departamento de Recursos Marinhos e Costeiros da Tailândia, onde após 5 dias de luta, acabou falecendo. A vida marinha está sendo forçada a viver em meio aos lixos humanos e não está mais aguentando a pressão, que só cresce.

A autópsia da baleia revelou a causa da sua morte, que já não era surpresa: 8 quilos de sacolas plásticas estavam em seu estômago. 80 pedaços de sacos plásticos entupiram o seu estômago, a fizeram adoecer e causaram a sua morte. Os plásticos retirados eram tantos que lotaram a sala de autópsia.

A baleia-piloto, que comumente come lulas, polvos e pequenos peixes, deve ter comido o plástico flutuante por confundi-lo com sua comida. Ao ingerir o plástico, a baleia ficou incapacitada de ingerir outros alimentos e suas funções vitais foram gravemente prejudicadas. Esse é um caso isolado? Não! Todos os anos, a poluição da “beleza paradisíaca” da Tailândia mata pelo menos 300 animais marinhos, que incluem baleias-piloto, tartarugas-marinhas e golfinhos. A maioria deles confunde o plástico com comida. Triste!

O QUE ESSA TRISTE NOTÍCIA QUER NOS DIZER?

Resultado de imagem para mar de plástico

Precisamos urgentemente diminuir o consumo de plástico no mundo. Estamos poluindo os nossos oceanos, causando a morte de diversos animais e prejudicando também a nossa saúde por conta do consumo desenfreado (e desnecessário) de plásticos. Eles estão presentes em maquiagens, embalagens, sacolas de supermercado e em tantos outros produtos que utilizamos diariamente. Pare e pense no que pode ser substituído por um item reutilizável, ou mesmo biodegradável e comece a mudança a partir de você. Faça a sua parte! Adquira uma sacola reutilizável, deixe de utilizar canudos nas suas bebidas, recuse as sacolas de supermercado, diminua a quantidade de lixo que você produz e dê preferência à aquisição de materiais que poderão ser reutilizados e reciclados após o seu uso. Dessa forma você estará melhorando a sua qualidade de vida e a qualidade de vida dos animais marinhos e demais animais, além de garantir um planeta saudável para as próximas gerações. E aí... Vamos começar hoje?

Fonte: The Washington Post.

God bless you!
See you later. Take care!

UM FUNGO ESTÁ MATANDO OS ANFÍBIOS NO MUNDO INTEIRO

Resultado de imagem para UM FUNGO ESTÁ MATANDO OS ANFÍBIOS NO MUNDO INTEIRO

Engana-se quem pensa que somente os humanos sofrem com doenças infecciosas que circulam por todo o globo. Nós, humanos, ainda contamos com importantes vantagens: para muitas das doenças humanas podemos garantir nossa imunização através de vacinas, ou ainda ter um atendimento médico especializado, ao contrário dos animais silvestres. Um exemplo disso está entre os anfíbios. Mais de 200 espécies de anfíbios, entre sapos, rãs e salamandras, já foram extintas, e outras tantas espécies da mesma classe, estão passando por uma diminuição exponencial da sua população por conta de um fungo conhecido como quitrídio. Para entender a dispersão da doença, os pesquisadores realizaram um estudo genético que mostra que o controle dela pode estar em nossas mãos!

O responsável pelo grande declínio na população de anfíbios é o gênero fúngico Batrachochytrium, apelidado de Bd. Ele ataca a pele dos animais, compromete a saúde deles e pode levar à morte por conta de uma parada cardíaca. Para entender o surgimento deste fungo que vem dizimando as populações de anfíbios, pesquisadores reuniram dados genéticos e de laboratórios de aproximadamente 35 instituições de pesquisa de todo o mundo. Da análise, foram encontradas 4 linhagens principais do fungo que revelaram o seu surgimento entre 50 e 120 anos atrás. As análises antigas mostram que os sapos infectados pelos fungos foram registrados em locais bastantes distantes uns dos outros para que eles tivessem “saltado” sozinhos e disseminado as doenças. Curiosamente, a maioria das espécies infectadas eram pequenos anfíbios coloridos, daqueles comercializados em lojas de pets, que são enviados de um lugar para o outro, e servem como animais domésticos e de estimação.

Resultado de imagem para Batrachochytrium
Fungo: Batrachochytrium

Os pesquisadores acreditam que este comércio de animais foi o responsável por acelerar e espalhar este fungo por diversas espécies de anfíbios, ao longo de tantos anos. Infelizmente não há como excluir este fungo da natureza, mas estratégias eficazes de monitoramento e controle podem ser criadas. Somente no Brasil, o Bd já extinguiu 15 espécies de anfíbios e reduziu a população de outras 24, todas elas da Mata Atlântica. Ele já foi registrado também na Amazônia e no Cerrado, mas sem um número expressivo de casos, já que ele tem preferência por temperaturas mais amenas. A maioria das extinções, tanto as da Mata Atlântica, quanto as mundiais, ocorreram na década de 70 e 80, quando uma cepa mais agressiva do fungo, a bdGPL, surgiu e se espalhou. Para os especialistas da área, a mistura de diferentes infecções pelo mundo, proporcionada pelo comércio desses animais, pode fazer com que os fungos atuais se acasalem e surjam novas formas fúngicas, potencialmente mais perigosas. A hibridização, de diferentes linhagens fúngicas, pode criar uma nova cepa mortífera, que levará tantas outras espécies à extinção.

Fonte: Science.

God bless you!
See you later. Take care!

ESTAMOS VIVENDO UMA NOVA ERA GEOLÓGICA?

Resultado de imagem para ESTAMOS VIVENDO UMA NOVA ERA GEOLÓGICA?

Há algum tempo já existem debates científicos, principalmente, entre geólogos e ambientalistas, sobre se podemos ou não rotular a época geológica atual, até então conhecida como Holoceno, com outro nome. Porém, um estudo publicado pela revista Science afirma que sim: o que vivemos atualmente pode ser considerado como uma nova época geológica, o Antropoceno! É indiscutível que nós humanos estamos alterando o planeta, incluindo vários processos geológicos.

Mas careciam comprovações formais de que essas atividades haviam sido suficientemente intensas para produzirem marcas estratigráficas (em camadas de rochas), possibilitando então a declaração de que o período que vivemos atualmente distingue-se do Holoceno. Para legitimar o novo termo uma extensa equipe liderada por Colin N. Waters avaliou “assinaturas” climáticas, biológicas e geoquímicas em sedimentos e amostras de acumulação de neve e gelo.

Segundo o grupo, o Antropoceno (do grego anthropos, homem) começou na metade do século 20, sendo a época posterior ao Holoceno, que começou há 11.700 anos, após a última grande era do gelo. As análises mostram que a atividade humana tem deixado marcas permanentes no planeta. Uma delas são os intitulados “tecnofósseis”: materiais como alumínio puro, concreto, plástico, partículas carbonáceas que provavelmente sobreviverão ao futuro. Outras mudanças geoquímicas estão sendo causadas pelo aumento no uso de pesticidas e fertilizantes.

Resultado de imagem para mudanças climaticas

Mudanças climáticas são outras marcas deixadas por nós. O aumento acentuado da emissão de gases como gás carbônico e metano, e, consequentemente, o aumento na temperatura global, podem ser visíveis em sedimentos, anéis de árvores, fósseis calcários ou na composição de gás atmosférico aprisionada em bolhas de ar em amostras de gelo. A temperatura global elevou-se de 0,6 ºC a 0,9 ºC de 1990 até o presente, e os níveis dos oceanos aumentaram 3,2 mm de 1993 até 2010.

Com relação às mudanças biológicas o panorama também apresenta mudanças pronunciadas. As taxas de extinção aumentaram muito no século 19. A agricultura, a pesca e as alterações em populações animais e vegetais causadas por espécies invasoras (transportadas pelos humanos) reconfiguraram permanentemente a trajetória biológica da Terra. A formalização do termo é uma questão complexa e vai muito além de uma alteração restrita à comunidade científica, expressa a rapidez, intensidade e enormes proporções das mudanças no sistema terrestre causadas pela humanidade, dando mais seriedade e alertando para o futuro.

Fonte: Science.

God bless you!
See you later. Take care!


sábado, 1 de fevereiro de 2020

CORONAVÍRUS

Resultado de imagem para 2019-nCoV

Um grave problema ocorreu na China, em 2002, nesse ano um vírus acabou sendo transmitido de um mamífero para uma pessoa, e assim iniciou-se um surto de uma doença que ficou conhecida como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Essa doença matou cerca de 800 pessoas naquela época. Agora em 2020 uma história muito semelhante se repete na China. Surge um novo surto causado por um vírus muito parecido com o que causou a SARS em 2002.

A primeira coisa que precisamos saber é definir o que é coronavírus. Na verdade não é o coronavírus e sim os coronavírus, já que existem vários tipos deles, e todos são pertencentes à mesma família (os coronavírus pertencem à família Coronaviridae). Dentro desse grande grupo de vírus existem 7 deles que infectam os seres humanos.

CORONAVÍRUS EM HUMANOS

Os primeiros coronavírus que causaram problemas nos seres humanos foram descobertos em 1960. Eles causavam um leve resfriado nas pessoas atingidas. Já depois, em 2003, os cientistas descobriram o coronavírus do tipo SARS-CoV que foi o causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave que matou muitas pessoas. Em 2004 descobriu-se outro coronavírus (HCoVNL63) que causa problemas nos bronquíolos resultando na bronquiolite que é o bloqueio dos bronquíolos dos pulmões, causado por uma infecção viral, dos seres humanos. Também nos anos de 2005 e 2012 identificaram o HKU-1 e MERS-CoV (gripe do camelo). E agora em 2019 catalogaram o 2019-nCoV. Lembrando-se que todos os sete coronavírus atacam o sistema respiratório humano.

O coronavírus que foi descoberto no final de 2019 só foi percebido porque os médicos estavam estranhando tantas pessoas entrarem nas emergências, dos hospitais, com pneumonia sem que os médicos identificassem o agente causador.

Resultado de imagem para 2019-nCoV

Esse novo coronavírus, até o ano passado, ele só circulava em animais selvagens. Na verdade, no grupo dos coronavírus, existem vários tipos de vírus que só infectam animais como: morcegos, aves, porcos, macacos, roedores, cães, gatos e assim por diante. Então, provavelmente, o que aconteceu foi à mutação do vírus, dentro do mamífero e adquiriu a capacidade de infectar os seres humanos. Lógico que ainda necessita-se de alguns estudos para a confirmação total dentro dos registros científicos.

Alguns cientistas estão mencionando que o vírus não veio de um morcego e sim de uma serpente. O contágio de uma pessoa para outra do coronavírus acontece através de gotículas de secreção presentes no ar. E, a partir do momento que, uma pessoa é contaminada pelo coronavírus, o vírus vai ficar quieto por uns 5 ou até mesmo uns 10 dias. Depois disso, os sintomas começam a aparecer, eles são semelhantes a um resfriado ou uma gripe na sua fase inicial. O 2019-nCoV pode causar pneumonia e insuficiência respiratória nas pessoas.

Observa-se que esse novo coronavírus, que já matou centenas de pessoas, abala principalmente, idosos e pessoas imunodebilitadas. A letalidade do 2019-nCoV é de 3%. Para você ter uma ideia a febre amarela tem uma letalidade de 30%. Diante disso, analisa-se que não precisamos entrar em pânico, pelo menos, por enquanto porque o perigo de pessoas morrerem com o coronavírus ainda é baixo quando comparado com outros vírus que o Brasil apresenta. Entretanto, precisamos estar alerta e informados, pelos órgãos competentes na escala global, no que diz respeito, nas mutações e quantidades de pessoas contaminadas.

As medidas profiláticas para o coronavírus são as mesmas com as da gripe. No momento é importante salientar que não existe medicamento para o novo coronavírus. Sendo orientado ao paciente repouso total e ser bem hidratado. Nos casos mais graves são disponibilizados balão de oxigênio, mas quem vai resolver esse desafio é o seu corpo.

Não vamos esquecer que a prevenção é bem melhor que a cura, especialmente quando não existe cura.

God bless you!
See you later. Take care!   

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

  Por ocorrência do aumento da população mundial e, consequentemente, a busca pela sobrevivência e melhoria na qualidade de vida dos seres v...