sábado, 8 de fevereiro de 2020

ESTAMOS VIVENDO UMA NOVA ERA GEOLÓGICA?

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Há algum tempo já existem debates científicos, principalmente, entre geólogos e ambientalistas, sobre se podemos ou não rotular a época geológica atual, até então conhecida como Holoceno, com outro nome. Porém, um estudo publicado pela revista Science afirma que sim: o que vivemos atualmente pode ser considerado como uma nova época geológica, o Antropoceno! É indiscutível que nós humanos estamos alterando o planeta, incluindo vários processos geológicos.

Mas careciam comprovações formais de que essas atividades haviam sido suficientemente intensas para produzirem marcas estratigráficas (em camadas de rochas), possibilitando então a declaração de que o período que vivemos atualmente distingue-se do Holoceno. Para legitimar o novo termo uma extensa equipe liderada por Colin N. Waters avaliou “assinaturas” climáticas, biológicas e geoquímicas em sedimentos e amostras de acumulação de neve e gelo.

Segundo o grupo, o Antropoceno (do grego anthropos, homem) começou na metade do século 20, sendo a época posterior ao Holoceno, que começou há 11.700 anos, após a última grande era do gelo. As análises mostram que a atividade humana tem deixado marcas permanentes no planeta. Uma delas são os intitulados “tecnofósseis”: materiais como alumínio puro, concreto, plástico, partículas carbonáceas que provavelmente sobreviverão ao futuro. Outras mudanças geoquímicas estão sendo causadas pelo aumento no uso de pesticidas e fertilizantes.

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Mudanças climáticas são outras marcas deixadas por nós. O aumento acentuado da emissão de gases como gás carbônico e metano, e, consequentemente, o aumento na temperatura global, podem ser visíveis em sedimentos, anéis de árvores, fósseis calcários ou na composição de gás atmosférico aprisionada em bolhas de ar em amostras de gelo. A temperatura global elevou-se de 0,6 ºC a 0,9 ºC de 1990 até o presente, e os níveis dos oceanos aumentaram 3,2 mm de 1993 até 2010.

Com relação às mudanças biológicas o panorama também apresenta mudanças pronunciadas. As taxas de extinção aumentaram muito no século 19. A agricultura, a pesca e as alterações em populações animais e vegetais causadas por espécies invasoras (transportadas pelos humanos) reconfiguraram permanentemente a trajetória biológica da Terra. A formalização do termo é uma questão complexa e vai muito além de uma alteração restrita à comunidade científica, expressa a rapidez, intensidade e enormes proporções das mudanças no sistema terrestre causadas pela humanidade, dando mais seriedade e alertando para o futuro.

Fonte: Science.

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sábado, 1 de fevereiro de 2020

CORONAVÍRUS

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Um grave problema ocorreu na China, em 2002, nesse ano um vírus acabou sendo transmitido de um mamífero para uma pessoa, e assim iniciou-se um surto de uma doença que ficou conhecida como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Essa doença matou cerca de 800 pessoas naquela época. Agora em 2020 uma história muito semelhante se repete na China. Surge um novo surto causado por um vírus muito parecido com o que causou a SARS em 2002.

A primeira coisa que precisamos saber é definir o que é coronavírus. Na verdade não é o coronavírus e sim os coronavírus, já que existem vários tipos deles, e todos são pertencentes à mesma família (os coronavírus pertencem à família Coronaviridae). Dentro desse grande grupo de vírus existem 7 deles que infectam os seres humanos.

CORONAVÍRUS EM HUMANOS

Os primeiros coronavírus que causaram problemas nos seres humanos foram descobertos em 1960. Eles causavam um leve resfriado nas pessoas atingidas. Já depois, em 2003, os cientistas descobriram o coronavírus do tipo SARS-CoV que foi o causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave que matou muitas pessoas. Em 2004 descobriu-se outro coronavírus (HCoVNL63) que causa problemas nos bronquíolos resultando na bronquiolite que é o bloqueio dos bronquíolos dos pulmões, causado por uma infecção viral, dos seres humanos. Também nos anos de 2005 e 2012 identificaram o HKU-1 e MERS-CoV (gripe do camelo). E agora em 2019 catalogaram o 2019-nCoV. Lembrando-se que todos os sete coronavírus atacam o sistema respiratório humano.

O coronavírus que foi descoberto no final de 2019 só foi percebido porque os médicos estavam estranhando tantas pessoas entrarem nas emergências, dos hospitais, com pneumonia sem que os médicos identificassem o agente causador.

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Esse novo coronavírus, até o ano passado, ele só circulava em animais selvagens. Na verdade, no grupo dos coronavírus, existem vários tipos de vírus que só infectam animais como: morcegos, aves, porcos, macacos, roedores, cães, gatos e assim por diante. Então, provavelmente, o que aconteceu foi à mutação do vírus, dentro do mamífero e adquiriu a capacidade de infectar os seres humanos. Lógico que ainda necessita-se de alguns estudos para a confirmação total dentro dos registros científicos.

Alguns cientistas estão mencionando que o vírus não veio de um morcego e sim de uma serpente. O contágio de uma pessoa para outra do coronavírus acontece através de gotículas de secreção presentes no ar. E, a partir do momento que, uma pessoa é contaminada pelo coronavírus, o vírus vai ficar quieto por uns 5 ou até mesmo uns 10 dias. Depois disso, os sintomas começam a aparecer, eles são semelhantes a um resfriado ou uma gripe na sua fase inicial. O 2019-nCoV pode causar pneumonia e insuficiência respiratória nas pessoas.

Observa-se que esse novo coronavírus, que já matou centenas de pessoas, abala principalmente, idosos e pessoas imunodebilitadas. A letalidade do 2019-nCoV é de 3%. Para você ter uma ideia a febre amarela tem uma letalidade de 30%. Diante disso, analisa-se que não precisamos entrar em pânico, pelo menos, por enquanto porque o perigo de pessoas morrerem com o coronavírus ainda é baixo quando comparado com outros vírus que o Brasil apresenta. Entretanto, precisamos estar alerta e informados, pelos órgãos competentes na escala global, no que diz respeito, nas mutações e quantidades de pessoas contaminadas.

As medidas profiláticas para o coronavírus são as mesmas com as da gripe. No momento é importante salientar que não existe medicamento para o novo coronavírus. Sendo orientado ao paciente repouso total e ser bem hidratado. Nos casos mais graves são disponibilizados balão de oxigênio, mas quem vai resolver esse desafio é o seu corpo.

Não vamos esquecer que a prevenção é bem melhor que a cura, especialmente quando não existe cura.

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

CÉLULAS DE MULHER QUE MORREU EM 1951 SALVAM VIDAS ATÉ HOJE

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Tudo começou quando, em 1951, Henrietta Lacks, uma mulher norte-americana, de origem humilde, começou a sentir fortes dores no útero. Diagnosticada com câncer cervical (no colo do útero), seu tumor surpreendeu os médicos pela velocidade com que se multiplicava.

Henrietta não resistiu ao câncer e morreu ainda no mesmo ano, mas deixou um legado para a ciência. Enquanto sua família sofria a dor da sua perda, um novo capítulo se iniciou no mundo das pesquisas médicas.

Durante sua cirurgia, uma amostra do seu tumor foi retirada sem autorização. Desde então, as células de Henrietta – que foram batizadas de HeLa em referência às iniciais de seu nome – circulam por laboratórios de todo o mundo e são usadas para pesquisas científicas, tendo se tornado as primeiras células imortais da história.

Células humanas somáticas normais em cultura possuem um potencial de divisão limitado, já que os telômeros são encurtados a cada divisão celular, o que implica no envelhecimento da célula. Os telômeros são segmentos de DNA encontrados nas extremidades dos cromossomos e responsáveis por manter a estabilidade estrutural do material genético.

Ao final de cada divisão celular, os telômeros perdem partes de sua estrutura, até o momento em que, após diversas divisões, estes se tornam pequenos demais para protegerem os cromossomos. Quando isto acontece, as células perdem a sua função ou morrem, encurtando o tempo de vida do organismo.

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Já as células de Henrietta possuem a capacidade de serem cultivadas indefinidamente em laboratório. Isso porque elas expressam a enzima telomerase, que impede o encurtamento dos telômeros. Para se ter uma ideia, as células de Henrietta já vivem há mais tempo fora do que viveram dentro do seu corpo durante a vida.

Por conta de suas características únicas, as células HeLa já permitiram o desenvolvimento de vacinas (inclusive a primeira vacina contra a poliomielite) e tratamentos para diversas doenças. Elas também já foram até levadas para o espaço para tentar entender o que ocorreria com as células humanas em situações de gravidade zero.

Atualmente, as HeLa são comercializadas diariamente em todo o mundo, gerando milhões de lucro. E a família Lacks? Os familiares só descobriram que parte de Henrietta estava viva anos mais tarde. Ao mesmo tempo em que ficaram orgulhosos pelas células de Henrietta terem salvado milhares de vidas, se sentiram desrespeitados e lesados por nunca terem sido consultados. Em 2013, a família conquistou o controle parcial sobre o acesso de cientistas ao código de DNA das células de Henrietta. Entretanto, eles ainda lutam na justiça por uma indenização.

Isso levanta uma interessante reflexão sobre a ética: vale tudo pelo avanço da ciência? O que você acha disso?

Fontes: Biogerontology; New York Times.

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TERAPIA ANTI-IDADE: MÉTODO DE ALONGAMENTO DE TELÔMEROS

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Por mais que pintemos nossos cabelos e utilizemos tratamentos para manter a pele livre de rugas, é inevitável: a idade chega para todos! E mesmo que ela possa ser disfarçada fisicamente, biologicamente não temos como escapar. Pelo menos não por enquanto!

A cada momento, novas divisões são realizadas por todas as células do nosso organismo, e, a cada uma dessas divisões celulares, nossos telômeros tornam-se mais curtos. Biologicamente falando, quanto mais curtos forem os telômeros de um organismo, mais próximo do fim este organismo estará.

Os telômeros são segmentos de DNA encontrados nas extremidades dos cromossomos e responsáveis por manter a estabilidade estrutural do material genético. Ao final de cada divisão celular, os telômeros perdem partes de sua estrutura, até o momento em que, após diversas divisões, estes se tornam pequenos demais para protegerem os cromossomos. Quando isto acontece, as células perdem a sua função ou morrem, encurtando o tempo de vida do organismo.

Por este motivo, estas estruturas sempre foram alvos de estudos contra o envelhecimento humano. Na empresa americana BioViva, Elizabeth Parrish, utilizou a si mesma como organismo-teste para um novo método de terapia de rejuvenescimento. As amostras de suas células sanguíneas foram analisadas e receberam, logo em seguida, as terapias gênicas para realongar os telômeros.

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Para analisar os resultados das terapias, os telômeros são analisados a partir dos linfócitos T das amostras sanguíneas, recebendo então uma “nota”, de acordo com seu tamanho. Seis meses após a aplicação dos tratamentos, novas amostras foram coletadas, e a análise dos telômeros das células de Elizabeth demonstrou que, a princípio, as terapias realmente funcionam!

Segundo os pesquisadores responsáveis, os telômeros, que possuíam 6.71kb em setembro do ano passado, passaram a apresentar um tamanho médio de 7.33kb após as terapias, o que representaria um rejuvenescimento celular de aproximadamente 20 anos! Segundo a empresa, novas amostras serão coletadas e constantemente analisadas, para que os resultados possam ser realmente confirmados.

Muito além das questões estéticas, o rejuvenescimento celular pode ser utilizado para combater doenças relacionadas ao envelhecimento humano, dentre elas o mal de Parkinson e de Alzheimer, doenças que até então não possuem cura e são de difícil tratamento.

A princípio, o tratamento é efetivo apenas quando utilizado em células sanguíneas. Porém, caso novos estudos resultem no desenvolvimento de terapias para os demais tecidos e órgãos, este pode tornar-se um real tratamento contra o envelhecimento celular!

Fonte: BioViva Inc.

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

PEDAGOGIA

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O termo pedagogia, do grego antigo paidagogós, era inicialmente composto por paidos (“criança”) e gogía (“conduzir” ou “acompanhar”). Outrora, o conceito fazia, portanto, referência ao escravo que levava os meninos à escola.

Atualmente, a pedagogia é considerada como sendo o conjunto de saberes que compete à educação enquanto fenômeno tipicamente social e especificamente humano. Trata-se de uma ciência aplicada de caráter psicossocial, cujo objeto de estudo é a educação. A pedagogia recebe influências de diversas ciências, como a psicologia, a sociologia, a antropologia, a filosofia, a história e a medicina, entre outras.

Em todo o caso, convém destacar que há autores para os quais a pedagogia não é nenhuma ciência, mas antes um saber ou uma arte.

A pedagogia pode ser categorizada segundo vários critérios. A tendência é falar-se em pedagogia geral (relacionada com questões universais e globais da investigação e da ação sobre a educação) ou em pedagogias específicas (que têm sistematizado um diferente corpo do conhecimento em função de diversas realidades históricas vividas). Também há que distinguir a pedagogia tradicional da pedagogia contemporânea.

Antigamente, com a existência das tribos, a educação era transmitida de pai para filho, logo, como todos possuíam o mesmo conhecimento, a educação era algo igualitário. No entanto, foi na Antiga Grécia que o pai deixou de ser o educador e surgiu a figura do pedagogo, quando os filósofos preocuparam-se em que a sociedade tivesse uma forma melhor de transmitir a educação.

No entanto, mesmo sendo na Antiga Grécia que o conceito tenha surgido, foi através da Revolução Industrial que o que se conhecia como pedagogia começou a se propagar. E entre os séculos XVIII e XIX foi disseminado o modelo de educação onde se tinha o pedagogo como figura principal para passar conhecimento.

A pedagogia também tem sido relacionada com a andragogia, a disciplina educativa que se encarrega de instruir e educar permanentemente o homem em qualquer período do seu desenvolvimento e em função da sua vida cultural e social.

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É importante distinguir a pedagogia como sendo a ciência que estuda a educação e a didática como sendo a disciplina ou o conjunto de técnicas que facilitam a aprendizagem. Como tal, pode-se dizer que a didática é apenas uma disciplina dentro da pedagogia.

O licenciado em Pedagogia entende dos princípios e métodos de ensino, da administração de escolas e da condução dos assuntos educacionais. Ele trabalha para garantir e melhorar a qualidade da educação.

O profissional tem dois grandes campos de atuação: a administração e a atuação, como professor, de modo que pode tanto gerenciar e supervisionar o sistema de ensino e orientar professores e alunos quanto dar aulas.

Em órgãos do governo, o pedagogo estabelece e fiscaliza a legislação de ensino em todo o país. Em escolas, ele orienta e dirige os professores e verifica o cumprimento dos currículos e das diretrizes educacionais do país.

Em sala de aula, leciona nas séries iniciais do Ensino Fundamental e acompanha e avalia o processo de aprendizagem e as aptidões de cada estudante. Além disso, o graduado está habilitado para trabalhar com a inclusão de pessoas com necessidades especiais ou educação a distância.

A maior parte dos quase 1,3 mil cursos de Pedagogia do país oferece formação generalista. Apenas uma pequena parte deles tem algum foco específico. Esse é o caso, por exemplo, de Educação Infantil (UFV); Educação do Campo, voltada para a atuação em escolas rurais (UFFS-PR, UFPB, UFRRJ, UFVJM, UFV, UFT, Unipampa e IF Farroupilha); Educação Especial, para dar aulas a alunos com necessidades especiais (Furb, UFSM e UFSCar); e Pedagogia Bilíngue, para ensinar também alunos surdos em Libras, a Língua Brasileira de Sinais (IFG, IFSC).

O QUE VOCÊ PODE FAZER

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Administração escolar: gerenciar os recursos humanos, materiais e financeiros dos estabelecimentos de ensino.

Ensino: lecionar na Educação Infantil, nas cinco primeiras séries do Ensino Fundamental e na alfabetização de jovens e adultos.

Coordenação pedagógica: acompanhar, orientar e avaliar os professores, a rotina da escola e o processo de aprendizagem dos alunos.

Educação especial: desenvolver material didático e ministrar aulas para crianças e adultos portadores de necessidades especiais.

Orientação educacional: dar assistência aos estudantes com o uso de métodos pedagógicos e psicológicos.

Pedagogia empresarial: desenvolver e implantar projetos educacionais culturais para empresas, ONGs e outras instituições.

Pedagogia hospitalar: atuar com processos educativos de crianças e jovens internados.

Produção de livros: elaborar livros infantis e material didático para o Ensino Fundamental.

Supervisão educacional: orientar professores e educadores e avaliar seu trabalho, com o intuito de melhorar a qualidade do ensino.

MERCADO DE TRABALHO


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O mercado que mais absorve o profissional ainda é o do ensino formal, dentro ou fora da sala de aula. A obrigatoriedade da contratação de um pedagogo pelas creches também ampliou o mercado para o licenciado. Vem crescendo a procura pelo pedagogo em espaços não escolares, como museus, bibliotecas e brinquedotecas, onde elabora materiais pedagógicos, desenvolve cursos e atividades educacionais e trabalha com treinamento de funcionários. Nas ONGs, elabora projetos educacionais, sociais e culturais.

Outra área com boas perspectivas é a pedagogia hospitalar, na elaboração de projetos didáticos e atividades para crianças e jovens internados. Grandes resorts contratam o profissional para elaborar atividades recreativas e educacionais voltadas aos hóspedes, na maior parte das vezes, crianças.

Fabricantes de games focados em jogos educativos virtuais também têm procurado o profissional, que assessora a equipe com conteúdos e metodologias pedagógicas. As capitais do Sul e Sudeste concentram as melhores oportunidades, mas a demanda nas demais regiões também é boa.


Fonte: Guia do Estudante; One Look Dictionary Search.

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domingo, 5 de janeiro de 2020

VACINA PARA A LEISHMANIOSE? ANTÍGENO ESTÁ SENDO ESTUDADO!

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A leishmaniose é uma antropozoonose, ou seja, uma doença que pode acometer tanto seres humanos como animais não-humanos. Ela é causada por protozoários do gênero Leishmania, e transmitida por mosquitos dípteros do gênero Lytzomyia.

A forma visceral da doença é a mais grave, sendo responsável por mais de 2.500 mortes nos últimos 15 anos, somente no Brasil. Outro agravante da leishmaniose visceral é que ela pode ser transmitida de cães para seres humanos, o que facilita sua propagação em centros urbanos.

Dentre os sintomas humanos da leishmaniose visceral, estão a febre, anemia, palidez, perda de peso e aumento dos órgãos fígado e baço, que resultam em inchaço na região abdominal.

Homem em uma selva com a mão na lateral do corpo, devido a inchaço no fígado e baço. Close do mosquito pólvora que transmite a infecção parasitária.

Já entre os cães, os sintomas podem ser descamação da pele, queda de pelos, emagrecimento, olhar triste, desanimado e com liberação de secreção. A ausência de sintomas em cães doentes também é bastante comum, já que os cães podem atuar como reservatórios assintomáticos.

Até hoje, não existe uma cura ou uma vacina altamente eficiente para esta doença. Algumas vacinas são vendidas e podem ser utilizadas, porém estas não conferem total proteção ao animal.

Assim, evitar o contato dos animais com ambientes propícios ao crescimento dos mosquitos ainda é a melhor forma de prevenção. Devido à ausência de uma vacinação eficaz, a doença gera polêmica em várias cidades brasileiras, sendo muitas vezes, o abate de cães possivelmente doentes a forma de prevenção mais usada.

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Porém, uma nova pesquisa publicada na revista científica Science Translational Medicine demonstra bons resultados de um antígeno testado em roedores. Os pesquisadores ainda não chegaram à fórmula de uma vacina contra a doença, porém esta pesquisa deixou os estudiosos da doença bastante otimistas.

Durante o estudo, realizado em uma parceria de universidades do Canadá, China, Tunísia, Japão, Estados Unidos e Irã, um antígeno, denominado PEPCK, foi extraído do protozoário. Camundongos expostos a este antígeno demonstraram uma alta e duradoura proteção contra duas espécies de Leishmania.

Agora, a intenção dos pesquisadores é estudar mais especificamente este antígeno, de forma a criar uma vacina para a doença.

Fonte: Science Translational Medicine

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