A
leishmaniose é uma antropozoonose, ou seja, uma doença que pode acometer tanto
seres humanos como animais não-humanos. Ela é causada por protozoários do
gênero Leishmania, e transmitida por
mosquitos dípteros do gênero Lytzomyia.
A
forma visceral da doença é a mais grave, sendo responsável por mais de 2.500
mortes nos últimos 15 anos, somente no Brasil. Outro agravante da leishmaniose
visceral é que ela pode ser transmitida de cães para seres humanos, o que facilita
sua propagação em centros urbanos.
Dentre
os sintomas humanos da leishmaniose visceral, estão a febre, anemia, palidez,
perda de peso e aumento dos órgãos fígado e baço, que resultam em inchaço na
região abdominal.
Já
entre os cães, os sintomas podem ser descamação da pele, queda de pelos, emagrecimento,
olhar triste, desanimado e com liberação de secreção. A ausência de sintomas em
cães doentes também é bastante comum, já que os cães podem atuar como
reservatórios assintomáticos.
Até
hoje, não existe uma cura ou uma vacina altamente eficiente para esta doença.
Algumas vacinas são vendidas e podem ser utilizadas, porém estas não conferem
total proteção ao animal.
Assim,
evitar o contato dos animais com ambientes propícios ao crescimento dos
mosquitos ainda é a melhor forma de prevenção. Devido à ausência de uma
vacinação eficaz, a doença gera polêmica em várias cidades brasileiras, sendo
muitas vezes, o abate de cães possivelmente doentes a forma de prevenção mais
usada.
Porém,
uma nova pesquisa publicada na revista científica Science Translational
Medicine demonstra bons resultados de um antígeno testado em roedores. Os
pesquisadores ainda não chegaram à fórmula de uma vacina contra a doença, porém
esta pesquisa deixou os estudiosos da doença bastante otimistas.
Durante
o estudo, realizado em uma parceria de universidades do Canadá, China, Tunísia,
Japão, Estados Unidos e Irã, um antígeno, denominado PEPCK, foi extraído do
protozoário. Camundongos expostos a este antígeno demonstraram uma alta e
duradoura proteção contra duas espécies de Leishmania.
Agora,
a intenção dos pesquisadores é estudar mais especificamente este antígeno, de
forma a criar uma vacina para a doença.
Fonte:
Science Translational Medicine
God bless you!
See you later. Take care!
👏👏
ResponderExcluirValeu! Obrigado!
ExcluirGiquei muito triste em saber que não tem uma vacina 100% para nós proteger e tbm proteger nossos ções, mas como a medicina se renova a cada dia tudo pode mudar, Esse meu professor e o maximo!
ResponderExcluirVamos torcer para os próximos passos! Valeu! Obrigado!
ExcluirTomara que dê certo mesmo! Pois é uma doença terrível.
ResponderExcluirVerdade, Jardel! Obrigado!
Excluir👏👏👏
ResponderExcluir👍
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