domingo, 5 de janeiro de 2020

VACINA PARA A LEISHMANIOSE? ANTÍGENO ESTÁ SENDO ESTUDADO!

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A leishmaniose é uma antropozoonose, ou seja, uma doença que pode acometer tanto seres humanos como animais não-humanos. Ela é causada por protozoários do gênero Leishmania, e transmitida por mosquitos dípteros do gênero Lytzomyia.

A forma visceral da doença é a mais grave, sendo responsável por mais de 2.500 mortes nos últimos 15 anos, somente no Brasil. Outro agravante da leishmaniose visceral é que ela pode ser transmitida de cães para seres humanos, o que facilita sua propagação em centros urbanos.

Dentre os sintomas humanos da leishmaniose visceral, estão a febre, anemia, palidez, perda de peso e aumento dos órgãos fígado e baço, que resultam em inchaço na região abdominal.

Homem em uma selva com a mão na lateral do corpo, devido a inchaço no fígado e baço. Close do mosquito pólvora que transmite a infecção parasitária.

Já entre os cães, os sintomas podem ser descamação da pele, queda de pelos, emagrecimento, olhar triste, desanimado e com liberação de secreção. A ausência de sintomas em cães doentes também é bastante comum, já que os cães podem atuar como reservatórios assintomáticos.

Até hoje, não existe uma cura ou uma vacina altamente eficiente para esta doença. Algumas vacinas são vendidas e podem ser utilizadas, porém estas não conferem total proteção ao animal.

Assim, evitar o contato dos animais com ambientes propícios ao crescimento dos mosquitos ainda é a melhor forma de prevenção. Devido à ausência de uma vacinação eficaz, a doença gera polêmica em várias cidades brasileiras, sendo muitas vezes, o abate de cães possivelmente doentes a forma de prevenção mais usada.

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Porém, uma nova pesquisa publicada na revista científica Science Translational Medicine demonstra bons resultados de um antígeno testado em roedores. Os pesquisadores ainda não chegaram à fórmula de uma vacina contra a doença, porém esta pesquisa deixou os estudiosos da doença bastante otimistas.

Durante o estudo, realizado em uma parceria de universidades do Canadá, China, Tunísia, Japão, Estados Unidos e Irã, um antígeno, denominado PEPCK, foi extraído do protozoário. Camundongos expostos a este antígeno demonstraram uma alta e duradoura proteção contra duas espécies de Leishmania.

Agora, a intenção dos pesquisadores é estudar mais especificamente este antígeno, de forma a criar uma vacina para a doença.

Fonte: Science Translational Medicine

God bless you!
See you later. Take care!

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