sexta-feira, 16 de agosto de 2019

ÁRVORE QUE MUDA DE SEXO? QUE HISTÓRIA É ESSA?

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Uma das árvores mais antigas da Escócia começou a mudar de sexo. Ela, que até tem nome, “Teixo de Fortingall”, há séculos foi identificada como uma árvore masculina. Através de medições e estimativas, a idade suposta da árvore é 5 mil anos, podendo ser a mais velha da Europa. E agora, depois de tanto tempo, está produzindo frutos, característicos de indivíduos femininos.

No mundo das plantas existem algumas espécies dioicas, ou seja, cujos indivíduos possuem ou órgãos reprodutores masculinos ou femininos, assim como nós. E esta árvore, pertencente à espécie Taxus baccata, é uma delas.

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Taxus baccata 

Segundo o botânico Max Coleman do Royal Botanic Garden de Edimburgo, foi uma grande surpresa descobrir algumas sementes em uma árvore claramente masculina. A distinção de sexo é bem visível durante as estações do outono e inverno.

Enquanto os indivíduos femininos apresentam pequenas bagas vermelhas, os masculinos apresentam pinhas em seus ramos.

Por enquanto descobriu-se somente um galho com as pequenas bolinhas vermelhas. Os motivos para tal alteração ainda não foram totalmente esclarecidos. Max Coleman diz que uma mudança no equilíbrio hormonal deve ser o que desencadeie esta mudança de sexo, sendo a causa para tal alteração as influências ambientais.

O botânico afirma que a árvore parece saudável e que o comportamento não é algo novo na ciência. Outros indivíduos pertencentes a esta família, e também outras coníferas, já apresentaram a mudança de sexo no decorrer de suas vidas. O Teixo de Fortingall ficará agora sob observação, e aquelas poucas baguinhas que surgiram este ano deverão fazer parte de um programa de conservação, que visa preservar a diversidade genética dos teixos.

Fonte: Spiegel.

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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

ALGUNS FATOS FANTÁSTICOS SOBRE AS ORQUÍDEAS

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As orquídeas estão entre as flores mais apreciadas pelas pessoas. A paixão por essas plantas é tanta, que muitos amantes delas se reúnem em grupos de discussão, cultivam e selecionam variedades (uma mais bonita que a outra)! Saiba a seguir, mais algumas curiosidades sobre as mais lindas e fantásticas orquídeas do mundo!

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1) O tamanho das orquídeas varia de acordo com a espécie. A maior orquídea do mundo é a Grammatophyllum speciosum, cujo pseudobulbo pode chegar a 2,5 metros de altura, além de crescer em grupos que podem pesar até 1 tonelada! Já a menor orquídea do mundo é uma que cresce no Brasil, descoberta em Florianópolis, a Campylocentrum insulare não chega a medir 2 milímetros.

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2) As formas das orquídeas variam muito! Sua diversidade gigantesca permite que se encontrem orquídeas em diferentes ambientes do planeta. Orquídeas de lugares secos têm folhas cobertas por cera, e as de clima úmido geralmente têm folhas longas e finas. Algumas orquídeas nem têm folhas e em vez de produzirem açúcar, se utilizam de fungos em suas raízes que vão parasitar alguma outra planta.

3) As orquídeas podem crescer no solo ou serem epífitas, ou seja, quando crescem se apoiando em outra superfície, sem que a raiz tenha que tocar o solo.

4) A ligação entre orquídeas e insetos pode fazer algumas loucuras evolutivas! Certas espécies de orquídeas são especializadas em receber a visita de uma única espécie de inseto. Pode ser uma abelha, mariposa ou até outro animal polinizador. Flores de orquídeas têm tubos de néctar bem compridos e específicos para determinados animais. Outras flores mimetizam abelhas para atrair uma determinada espécie que realize a polinização.

5) Cada orquídea vai produzir milhões de minúsculas sementes, sendo que poucas irão germinar. As sementes de orquídea são diferentes das de outras plantas, não tendo uma reserva de energia (endosperma). Além disso, para germinar, precisam que um fungo já esteja crescendo na semente, para assim formar o manto das raízes que irá ajudar na fixação e nutrição da orquídea.

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6) As pessoas usam as orquídeas para muito mais que apenas apreciar as suas flores. Substâncias são isoladas delas para produzir perfumes, temperos e também são utilizadas na medicina tradicional chinesa. A baunilha, por exemplo, é o fruto de uma orquídea, a Vanilla planifolia.

Fonte: Flower Web.

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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

JARDINS VERTICAIS E COBERTURAS VERDES

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Os jardins suspensos da Babilônia são considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo. Diz à lenda que um rei, ao perceber que sua esposa estava cansada da paisagem amarelada do deserto da antiga cidade da Babilônia, construiu jardins suspensos para agradar e relembrar o passado de sua amada que cresceu entre verdes florestas da sua cidade natal. Porém são somente especulações, pois ainda não se sabe ao certo se o jardim realmente existiu.

Os anos se passaram e a urbanização tomou conta da sociedade. Hoje contamos com extensas rodovias, gigantescos prédios e shoppings, e várias quadras de casas e seus pequenos jardins. Toda essa urbanização trouxe diversas consequências: o aumento da poluição, o lixo sonoro, enchentes e alguns estudos mostram até a relação da cidade com o aumento do estresse populacional. Seria um sinal da falta que o “verde” nos faz?

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Sem a possibilidade de destruir todos os prédios e casas, a solução seria fazer um balanço e trazer um pouco do verde para o cinza das nossas cidades. As técnicas conhecidas como “cobertura verde” e “jardins verticais” vêm sendo usadas por alguns países, e consistem em utilizar as superfícies dos prédios e casas, e construir um jardim no telhado ou até mesmo nas paredes.

As técnicas são teoricamente muito simples. Na cobertura verde, uma camada impermeável é instalada sobre a cobertura de uma casa ou de um prédio, depois são colocadas a terra e a grama, e em alguns casos, uma “colmeia plástica” também é colocada para alocar as raízes de árvores e plantas. No caso dos jardins verticais, as plantas ficam presas ou suspensas nas paredes, espalhando um pouco mais a coloração verde pelo prédio.

Para as cidades que têm problemas com enchentes, a cobertura verde ajuda na absorção da água da chuva, que em vez de escoar pelas ruas, são retidas nessas coberturas. A água também é impedida de entrar nas construções devido à camada isolante instalada e à reabsorção das plantas faz com que a água volte para atmosfera.

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As cidades que utilizam dessa técnica possuem mais filtros contra a poluição, pois a vegetação reduz a emissão dos poluentes. Para cidades com climas quentes, o isolamento térmico provido pelas coberturas faz com que a temperatura diminua dentro dos apartamentos, o que pode gerar uma grande economia nos gastos em energia elétrica. O verde também é um grande atrativo para os animais, pois aves e pequenos invertebrados polinizadores são ótimos para ajudar no equilíbrio do novo microclima recriado.

E a estética? Singapura é um exemplo disso, a cidade quer ser conhecida como capital botânica mundial, e investiu mais de R$ 350 milhões em jardins verticais e coberturas verdes. Em 2012 foi inaugurado o Gardens By The Bay, um conjunto de árvores artificiais de até 50 metros de altura que possui sessões com árvores e plantas de diversos lugares do mundo. O jardim conta com um design altamente tecnológico, com placas de captação de energia, sistemas de aproveitamento de água e dutos de ventilação para estufas do parque. Toda energia gerada é utilizada pelo próprio parque, possibilitando um belo espetáculo de iluminação que atrai turistas de todo o mundo.

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Um recente estudo feito por pesquisadores da USP aponta a falta de árvores como uma das principais causas para o desconforto térmico que algumas cidades brasileiras vêm enfrentando nos últimos tempos. Talvez seja a nossa hora de pensar um pouco em projetos de arborização urbana, e explorar mais nossas coberturas cinza. Nosso país já é provido de uma alta diversidade de flora e fauna e quem sabe recuperar um pouco do que foi perdido, pode nos trazer um ambiente melhor para se viver e gerar economia com os turistas.

Assim como o rei da babilônia se preocupou com o conforto da sua amada esposa, quem sabe seja uma boa hora para nossos políticos começarem a se preocupar com o nosso conforto. Temos pesquisas feitas no nosso país e temos exemplos de outros lugares para seguir, com um pouco de dedicação e investimento podemos fazer do Brasil um lugar melhor e ainda mais bonito para se viver.

Fonte: S.B.A.U (Sociedade Brasileira de Arborização Urbana), Singapoure Gardens by The Bay, Group Building Environmental Research, University of Athens.

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terça-feira, 6 de agosto de 2019

REJEIÇÃO, RESILIÊNCIA E A FORMIGUINHA

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A resiliência é um conceito psicológico tirado da física. É a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse e assim por diante - sem entrar em surto psicológico. A rejeição é à base de todas as dores e angústias da alma humana. Por trás de cada experiência de dor sempre haverá um histórico de rejeição. Na base da formação de nossa personalidade o ato de ser ou se sentir rejeitado pode ser bastante positivo, a partir da premissa de que isso pode nos levar a um nível mais adiantado de evolução da personalidade, da autoconsciência e da capacidade de lidar com nossos sentimentos em confrontação com o sentimento das pessoas com as quais interagimos.

Ao nascermos já experimentamos o primeiro momento de suposta rejeição quando somos "banidos" do ventre, da zona de conforto e proteção para uma nova realidade inóspita, barulhenta e desconhecida. Isso assusta!

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Hoje fui procurado por alguém em cuja família há todo um histórico de dor e rejeição e me pus a ponderar acerca da rejeição não como instrumento gerador de paralisação do ser ou de ressentimentos, mas sim como combustível catalisador de novas possibilidades de superação e resiliência.

Resiliência diz respeito à capacidade que um ser possui de superar suas dificuldades, vencer obstáculos, se levantar dos escombros e se refazer, às vezes "do nada" e contra todas as apostas possíveis. É a capacidade inata em cada ser, mas utilizada por uma minoria apenas, posto que a maioria opte por se entregar, se render e desistir de lutar bem no meio da caminhada da vitória.

A Rejeição muitas vezes será consequência da nossa própria ação ou reação diante do que nos parece intransponível. Pessoas que reagem e lutam por seus ideais são, inevitavelmente, admiradas e até mesmo imitadas. Algumas pessoas podem não gostar de outra, mas secretamente admiram sua capacidade de vencer em meio às tribulações e acabam emprestando dessas uma motivação pessoal para também conquistar novos horizontes.

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Para chegar aos cumiados da glória, aos lugares altos, precisamos entender que antes do cume do monte existem dois outros pontos: o sopé e a escalada. E durante a escalada podemos cair, nos machucar, cansar ou ser desestimulados por quem não nos julga capazes de chegar ao topo ou nos inveja por estarmos indo além do que a própria pessoa foi capaz de ir. Não se deixe influenciar! Corra atrás de tudo que você almeja dando um pouco mais de si do que esperam que você faça. Você é capaz de ir muito mais além. É só você acreditar, lutar e não perder a confiança em Deus, sem o qual "nada podeis fazer”.

Há uma fábula que ilustra muito bem o que digo. Num cargueiro havia toneladas de açúcar e milhares de formigas tentaram escalá-lo. Mas, o casco do navio era escorregadio. Iam até a metade, escorregavam e caiam. Quase todas desistiram menos uma FORMIGUINHA VALENTE... Ela seguiu em frente e ultrapassou o limite das outras. De baixo as demais que fracassaram gritavam: "Volta! Volta que você vai cair!" E ela ignorando isso foi até o final e retornou com um enorme torrão de açúcar. As outras formigas correram até ela e perguntaram: "Como você conseguiu seguir em frente mesmo com o nosso descrédito?” Ela então esticando a cabeça para ouvir melhor perguntou: "O que? Fala mais alto!" Nossa heroína era surda. Limitada, porém destemida.

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Faça-se surdo para os que não acreditam em você e siga em frente na busca por seus ideais pessoais. Desde que não infrinja nenhuma Lei dos Homens, nem ultraje a Lei Divina. Vá à luta e conquiste o seu lugar no topo. Bem lá no alto e sem medo algum de ser feliz.

Use a rejeição - ou o sentimento de ser rejeitado - como um poderoso estímulo para superação e prove a si mesmo que você consegue, sim, vencer. Acredite, pois você é capaz. Tenha um dia abençoado na presença de Deus em quem podemos fazer proezas pela fé. "Sem mim nada podeis fazer" - Jesus Cristo.

Autor: Teobaldo Pedro – Filósofo, Educador, Teólogo e Psicanalista.

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TODOS OS EUCARIONTES POSSUEM MITOCÔNDRIAS? NÃO!

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As mitocôndrias são a “fábrica de energia” das células: através de complexos processos bioquímicos, transformam moléculas de glicose em ATP, que é utilizado como energia para todos os demais processos celulares. Até então, tinha-se como verdade universal o fato de que todas as células eucariontes possuem mitocôndrias, mas uma descoberta recente parece ter colocado um fim a esta afirmação.

Enquanto analisavam microrganismos coletados do intestino de uma chinchila, pesquisadores da Universidade Charles, da República Checa, encontraram uma espécie eucarionte do gênero Monocercomonoides. A equipe resolveu então estudar estes organismos mais a fundo, e acabou descobrindo a primeira espécie eucarionte sem mitocôndrias!

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Para entender como os pesquisadores descobriram este fato intrigante, primeiramente precisamos compreender como as mitocôndrias foram parar nas células eucariontes. A teoria mais aceita é que isto aconteceu através de um processo denominado endossimbiose. Há milhões de anos, as mitocôndrias eram organismos procariontes de vida livre que acabaram sendo fagocitados por organismos protoeucariontes, ou seja, organismos mais parecidos com o que denominamos atualmente como eucariontes.

Normalmente, as bactérias fagocitadas seriam digeridas pelos organismos. Porém, de alguma forma, elas foram mantidas, e acabaram tornando-se parte das células que as fagocitaram, tornando-se, então, as organelas responsáveis pela produção de energia – as mitocôndrias. Uma das evidências para esta teoria é o fato de que as mitocôndrias possuem DNA próprio, similar ao DNA de organismos procariontes e com capacidade de autoduplicação.

Baseado na teoria da endossimbiose, os pesquisadores analisaram o genoma da nova espécie em busca do DNA mitocondrial – aquele encontrado apenas nas mitocôndrias. Surpreendentemente, a espécie não apresentou nenhum sinal deste tipo de DNA. Além disso, os pesquisadores também não conseguiram encontrar nenhuma proteína relacionada à função das mitocôndrias, fortalecendo a hipótese de que a espécie de fato não apresenta esta organela.

Mas, como pode um organismo viver sem uma das organelas mais importantes para as células? Como estes organismos produzem energia para realizar suas atividades bioquímicas? Isto pode ser explicado pelo ambiente em que estes organismos vivem. As mitocôndrias utilizam oxigênio para produzir energia, e o intestino das chinchilas, onde vivem os Monocercomonoides, é um local extremamente pobre em oxigênio.

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Desta forma, as mitocôndrias não fariam falta para os Monocercomonoides. Acredita-se que estas células tenham perdido suas mitocôndrias, e como esta perda não trouxe nenhum prejuízo a estes organismos, eles conseguiram sobreviver e se reproduzir.

Outros organismos relacionados aos Monocercomonoides, como os parasitas do gênero Giardia, também vivem em ambientes com baixa exposição ao oxigênio. Estas espécies, porém, possuem mitocôndrias reduzidas ou modificadas (como mitossomos ou hidrogenossomos, que são organelas relacionadas às mitocôndrias), mas, ainda assim, as possuem. Os Monocercomonoides, todavia, não apresentam qualquer indício de possuírem mitocôndria ou organela relacionada.

Para driblar a ausência de mitocôndrias, as células dos Monocercomonoides utilizam um sistema alternativo, através do qual as moléculas de glicose são fosforiladas em uma via estendida da glicólise, produzindo ATP. Além disso, outras três enzimas envolvidas na produção de ATP puderam ser identificadas nesta espécie, indicando que o organismo utiliza-se de mais de uma via para sua produção de energia. A situação é similar à encontrada em organismos como a Giardia e a Entamoeba, que possuem mitocôndrias reduzidas.

A partir de agora, os pesquisadores pretendem realizar análises em microscopia eletrônica, comprovando visualmente a ausência de mitocôndrias nestes organismos. De qualquer forma, os indícios bioquímicos apresentados já são fortes o suficiente para que a biologia nos comprove, mais uma vez, que nunca podemos ter certeza de nada!

Fonte: Current Biology.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

FOTOSSÍNTESE ARTIFICIAL PARA AMENIZAR O EFEITO ESTUFA

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Pesquisadores dos Estados Unidos desenvolveram uma forma artificial de realizar a fotossíntese. A estrutura utilizada é capaz de captar o dióxido de carbono da atmosfera, e convertê-lo em energia solar.

Desde que começamos a estudar os conteúdos de botânica, aprendemos que as plantas são seres autótrofos, pois “produzem o seu próprio alimento” e nós, humanos e demais animais, somos seres heterótrofos, já que precisamos consumir alimentos de outras fontes, em busca de energia. A produção do próprio alimento, realizada pelas plantas, acontece através de uma reação química simples, a fotossíntese. “Grosseiramente falando”, o gás carbônico é captado da atmosfera, e com uma forcinha da água e da luz solar, é transformado em oxigênio e glicose. Essencial para a vida na Terra, pesquisadores neste ano parecem ter descoberto uma forma para, de forma artificial, realizar o processo de fotossíntese e ainda amenizar os gases do efeito estufa.

Desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Flórida Central, a estrutura responsável pela fotossíntese artificial é chamada de MOF, metal-organic framework (em português, estrutura metal-orgânica). A MOF é toda feita de titânio, material capaz de absorver a luz visível, e assemelha-se a uma pequena cama de bronzeamento artificial. Na estrutura, “antenas” captam a luz, e o dióxido de carbono (CO2) é transformado em moléculas de formiato e formamida, tipos diferentes de combustível solar.

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Para que a eficiência da MOF seja maior, a estrutura precisa ser ampliada, e assim um espectro de luz visível considerável, será captado. Em maior escala, ela pode ser colocada próxima às usinas de energia, reduzindo significativamente a quantidade de CO2 liberada na atmosfera. O dióxido de carbono captado para a MOF, passaria pelo processo de “reciclagem” dos gases de efeito estufa, produzindo energia solar, que seria colocada no funcionamento da usina novamente.

Após a realização da fotossíntese artificial, o ar tornou-se mais limpo e o excesso de energia pôde ser aplicado em outro lugar. Precisamos de tecnologias viáveis, que diminuam os níveis exorbitantes de gases de efeito estufa, contribuindo com a estabilização do clima para esta e para as próximas gerações. Outra alternativa citada seria a utilização de telhas de casas, fabricadas com materiais capazes de “limpar” o ar e produzir energia ao mesmo tempo, assim como a MOF. E aí... Você conhece mais alguma tecnologia que pode ajudar o nosso Planeta?

Fonte: Journal of Materials Chemistry A.


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quarta-feira, 10 de julho de 2019

DIALOGANDO ABERTAMENTE SOBRE SUICÍDIO

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As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já teve uma intenção em comum. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar a elaborar um plano para isso.

Na maioria das vezes, no entanto, é possível evitar que esses pensamentos suicidas virem realidade. A primeira medida preventiva é a educação: é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto, derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema.

Como já aconteceu no passado, por exemplo, com doenças sexualmente transmissíveis ou câncer, a prevenção tornou-se realmente bem-sucedida quando as pessoas passaram a conhecer melhor esses problemas. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, onde hoje 32 pessoas por dia tiram a própria vida. Por isso, é essencial deixar os preconceitos de lado e conferir alguns dados básicos sobre o assunto.

PENSAR EM SUICÍDIO FAZ PARTE DA NATUREZA HUMANA

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1 – Como podemos definir o suicídio?

Suicídio é um gesto de autodestruição, realização do desejo de morrer ou de dar fim à própria vida. É uma escolha ou ação que tem graves implicações sociais. Pessoas de todas as idades e classes sociais cometem suicídio. A cada 40 segundos uma pessoa se mata no mundo, totalizando quase um milhão de pessoas todos os anos. Estima-se que de 10 a 20 milhões de pessoas tentam o suicídio a cada ano. De cada suicídio, de seis a dez outras pessoas são diretamente impactadas, sofrendo sérias consequências difíceis de serem reparadas.

2 – O que leva uma pessoa a se matar?

Vários motivos podem levar alguém ao suicídio. Normalmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões externas como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso, humilhação etc.

3 – Como se sente quem quer se matar?

No momento em que tem ideias suicidas, a pessoa combina dois ou mais sentimentos ou ideias conflituosos. É um estado interior chamado de ambivalência. Ela busca atenção por se sentir esquecida ou ignorada e tem a sensação de estar só – uma solidão sentida como um isolamento insuportável. Muita gente tem um desejo de revide ou imposição do mesmo sentimento negativo aos outros, querendo que sintam o mesmo que ela. Outras pessoas sentem vontade de desaparecer, fugir ou de ir para um lugar ou situação melhor. Quase sempre, sentem uma necessidade de alcançar paz, descanso ou um final imediato aos tormentos que não terminam.

4 – O sentimento e o impulso suicidas são normais?

Pensar em suicídio é uma coisa que faz parte da natureza humana, e é estimulada pela possibilidade de escolha. O impulso também é uma reação natural, porém é mais comum nas pessoas que estão exaustas por dentro e emocionalmente fragilizadas diante de situações que despertam possibilidade de suicídio.

5 – Quem se mata mais: meninos ou meninas?

Os meninos normalmente se matam mais, embora elas tentem mais vezes do que os meninos. Essa tendência também acompanha os adultos, por causas culturais relacionadas a costumes e preconceitos sociais.

6 – O suicídio está vinculado a alguma doença mental?

O suicídio resulta de uma crise de duração maior ou menor, que varia de pessoa para pessoa. Não está necessariamente ligado a uma doença mental, mas sim a um momento crítico que pode ser superado. As pessoas correm menos risco de se matar quando aceitam ajuda.

7 – Pessoas que ameaçam se matar podem desistir da ideia?

Sim, podem. Ao receber ajuda preventiva ou oferta de socorro diante de uma crise, elas podem reverter à situação ao colocar para fora seus sentimentos, ideias e valores, alterando, assim, seu estado interior. Essa ajuda pode vir de pessoas comuns, ligadas a organizações voluntárias como o CVV, que se dedicam à prevenção do suicídio – são voluntários que têm um papel importante ao ouvir quem estiver passando por um momento de desespero. O apoio pode vir também de profissionais, contribuição muitas vezes indispensável, especialmente nos casos de descontrole. Essas duas possibilidades de ajuda são reconhecidas no mundo inteiro, pois apresentam bons resultados.

8 – As pessoas que tentam suicídio pedem socorro?

Sim, é frequente pedir ajuda em momentos críticos, quando o suicídio parece uma saída. A vontade de viver aparece sempre, resistindo ao desejo de se autodestruir. De forma inesperada, as pessoas se veem diante de sentimentos opostos, o que faz com que considerem a possibilidade de lutar para continuar vivendo. Encontrar alguém que tenha disponibilidade para ouvir e compreender os sentimentos suicidas fortalece as intenções de viver.

9 – Quem está por perto pode ajudar? Como?

É preciso perder o medo de se aproximar das pessoas e oferecer ajuda. A pessoa que está numa crise suicida se percebe sozinha e isolada. Se um amigo se aproximar e perguntar “tem algo que eu possa fazer para te ajudar?”, a pessoa pode sentir abertura para desabafar. Nessa hora, ter alguém para ouvi-la pode fazer toda a diferença. E qualquer um pode ser esse “ombro amigo”, que ouve sem fazer críticas ou dar conselhos. Quem decide ajudar não deve se preocupar com o que vai falar. O importante é estar preparado para ouvir.

10 – Como o suicídio é visto pela sociedade?

O suicídio foi e continua sendo um tabu entre a maioria das pessoas. É um assunto proibido e que agride várias crenças religiosas. O tabu também se sustenta porque muitos veem o suicida como um fracassado. Por outro lado, os homens, por natureza, não se sentem confortáveis para falar da morte, pois isso expõe seus limites e suas fraquezas. Esse tabu piora a situação de muitos. Muitas vezes, mesmo aqueles que seguem religiões que condenam o suicídio não conseguem respeitar suas crenças e acabam dando fim à própria vida.

11 – O mundo atual tem influência no número de suicídios?

As estatísticas mostram que o suicídio cresce não somente por questões demográficas e populacionais, mas também por problemas sociais que prejudicam o bem-estar de cada um e que estimulam a autodestruição. Nossa sociedade vive com diversas situações de agressão, competição e insensibilidade. Campo fértil para que transtornos emocionais se desenvolvam. O antídoto para combater essa situação limita-se, no momento, ao sentimento humanitário que algumas pessoas têm.

12 – Quais as estatísticas sobre suicídio no Brasil?

A média brasileira é de 6 a 7 mortes por 100 mil habitantes, bem abaixo da média mundial – entre 13 e 14 mortes por 100 mil pessoas. Mas o que preocupa é que, enquanto a média mundial permanece estável, esse número tem crescido no Brasil. E a maior porcentagem de suicídios é registrada entre jovens.

13 – O suicídio pode ser prevenido?

Sim. Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos, desde que existam condições mínimas para oferta de ajuda voluntária ou profissional. No Brasil, o CVV – rede voluntária de prevenção – atua nesse sentido há mais de 50 anos. Recentemente, foi iniciado um movimento de políticas públicas para traçar planos integrados de prevenção.

14 – Quem oferece ajuda para pessoas com intenção de se matar?

As pessoas que precisam de ajuda podem recorrer ao CVV, grupo de voluntários que oferecem apoio emocional gratuito. E já existem programas de saúde pública que oferecem esse serviço em algumas regiões do país. Há, portanto, uma ampla rede de apoio voluntário por meio de telefonia, internet e atendimento presencial. O CVV atende por telefone, chat, Skype, e-mail e pessoalmente, além de realizar atendimentos especiais em casos de eventos e catástrofes. É um grupo de 2.200 voluntários treinados para ouvir e compreender pessoas que estão abaladas emocionalmente e que correm sério risco de vida.

Você pode está passando um momento de grandes desafios da sua vida neste momento. Mas, lembre-se que nem tudo está perdido minha amiga, meu amigo. Sei que não é nada fácil o que você pode estar passando. O maligno veio matar, roubar e destruir a sua vida, porém o Amor veio trazer vida e com abundância para você agora mesmo! Tenha bom ânimo. Há esperança para você!

Fonte: www.cvv.org.br; Holy Bible.

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DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

  Por ocorrência do aumento da população mundial e, consequentemente, a busca pela sobrevivência e melhoria na qualidade de vida dos seres v...