Pesquisadores
do Centro de Terapia Celular da USP estão obtendo bons resultados no tratamento
de doenças genéticas raras, utilizando um hormônio sintético da testosterona.
Certamente
você já ouviu falar de alongamento de telômeros em uma terapia anti-idade...
Certo? Senão, vou explicar: à medida que nossas células se dividem, os
telômeros, extremidades dos nossos cromossomos, tornam-se mais curtos. Quando
os telômeros estão muito curtos, eles são incapazes de proteger os cromossomos
e com isso acabam perdendo a função e morrendo. Só que eles não morrem
sozinhos... Esse processo, de encurtamento, encurta também o tempo de vida de
um organismo: isso ocorre ao longo da vida, no decorrer dos anos, em um
processo natural. Infelizmente não é assim com todas as pessoas!
Existe
um grupo de doenças genéticas raras, que atinge aproximadamente 1 pessoa em
cada 1 milhão, que provoca o encurtamento acelerado dos telômeros e, consequentemente,
o envelhecimento precoce.
Em
busca de soluções para essas raras doenças, pesquisadores do Centro de Terapia
Celular da Universidade de São Paulo, Rio Preto, estão desenvolvendo, desde
2014, o uso de nandrolona para tratamento dessas doenças. A nandrolona é uma
versão sintética do popular hormônio masculino, a testosterona. Os estudos em desenvolvimento
testam a eficiência do hormônio sintético para promover o alongamento dos
telômeros e a estimulação da medula óssea para produzir células sanguíneas. Os
testes são baseados em experimentos realizados anteriormente, que demonstraram
que hormônios sexuais masculinos são fundamentais para o bom funcionamento da
medula óssea, e que o aumento das células sanguíneas está intimamente relacionado
com o alongamento dos telômeros.
Os
testes atuais são realizados em um grupo de 18 pessoas, que recebe o tratamento
há aproximadamente 3 anos. Apesar de ainda não terem sido concluídos, os resultados
preliminares sugerem que a nandrolona, assim como a testosterona, promove a
produção da enzima que restaura os telômeros e reduz o seu ritmo de
encurtamento, a telomerase. Além disso, poucos efeitos indesejados foram
observados, e aqueles vistos, não comprometeram a segurança dos pacientes e do tratamento.
Não foi mencionada a data de publicação dos resultados do trabalho, mas os
pesquisadores mostram-se otimistas e acreditam que estão no caminho certo na
busca por compostos menos tóxicos que produzem telomerase e ajudam no
tratamento de doenças.
Fonte:
Pesquisa Fapesp.
God bless you!
See you later. Take care!
Eu achei interessante esse contéudo.👏👏👏👏👏👏👏👏
ResponderExcluirObrigado, Clezimar! Felicidades!
ExcluirValeu
Excluir👏👏
ResponderExcluirGrato!
ResponderExcluirMuito interessante! 👏
ResponderExcluirMuito obrigado!
ExcluirTomara que dê certo mesmo, excelente conteúdo! Obrigado!
ResponderExcluirMuito obrigado queridão!
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