Plantas
que se desenvolvem fora do solo? Isso existe? A resposta é sim! O nome da técnica
é hidroponia, e nela as plantas são cultivadas na água e recebem os nutrientes necessários
através de soluções.
Você
já parou para pensar se é possível cultivar plantas sem utilizar a terra?
Parece meio estranho pensar nisso, não? Afinal, onde as plantas ficam fixadas,
se não existe solo nessa história toda? Bom, a técnica existe e recebeu o nome
de hidroponia (do grego, trabalho na água)! As plantas que são cultivadas na
água recebem os nutrientes através de soluções que suprem as necessidades para
o seu desenvolvimento. Apesar de não ser um termo presente em nosso cotidiano, à
técnica não é recente: os primeiros experimentos utilizando a hidroponia foram
desenvolvidos em 1860.
Bom,
mas será que é vantajoso cultivar plantas na água? Apesar das plantas serem cultivadas
na água, não existe desperdício: o ambiente protegido diminui a evaporação, a
água fornecida é reutilizada várias vezes e não há perda de nutrientes e de
substrato por lixiviação (perda de nutrientes do solo causada por chuvas e
infiltrações). O sistema hidropônico em que as plantas são cultivadas propicia
a diminuição do uso de agrotóxicos, pois impede a entrada de pragas, insetos e
possíveis vetores de doenças. Além disso, o mesmo ambiente que protege as
plantas das pragas, as protege também de fenômenos naturais, como geadas,
chuvas e frio excessivo. A técnica ainda propicia uma produção fora de época,
graças às condições criadas pelo sistema. Além disso, ainda tem a alta qualidade
dos produtos produzidos, já que estes quase sempre são orgânicos.
Em
países como a Holanda, a Alemanha, Itália, entre outros, a hidroponia é
bastante difundida. No Brasil, a técnica é pouco utilizada, e a região com
maior produção hidropônica é a sudeste. A técnica pode ser uma alternativa nas
regiões de clima semiárido do Brasil, onde existe escassez de chuvas e solo pobre
em nutrientes. Apesar de muitas vantagens, as principais limitações para a
utilização da técnica seriam um alto custo inicial, o risco de perda da cultura
por falta de energia elétrica e a falta de mão de obra especializada. Por esse
e outros motivos, faz-se necessária à divulgação de materiais com linguagem de
fácil compreensão que possam diminuir as dúvidas e resistência da população
brasileira, aumentando a aceitação de sistemas hidropônicos no Brasil.
Fonte:
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – PE.
God bless you!
See you later. Take care!
Muito bom
ResponderExcluirValeu. Obrigado!
ExcluirObrigado professor,não sabia que existia esse processo,aprendi bastante ,Deus continui lhe ofertando sabedoria.
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirUm ótimo assunto,parabens👏👏👏👏👏
ResponderExcluirObrigado, querida!
ExcluirIsso mesmo���� Obrigada Prof
ResponderExcluirGratidão!
ExcluirOlha só eu não sabia, muito bom o conteúdo. Gosto muito de saber de coisas novas, sempre é bom estar atualizado.
ResponderExcluirSucesso! Obrigado!
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