terça-feira, 6 de agosto de 2019

REJEIÇÃO, RESILIÊNCIA E A FORMIGUINHA

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A resiliência é um conceito psicológico tirado da física. É a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse e assim por diante - sem entrar em surto psicológico. A rejeição é à base de todas as dores e angústias da alma humana. Por trás de cada experiência de dor sempre haverá um histórico de rejeição. Na base da formação de nossa personalidade o ato de ser ou se sentir rejeitado pode ser bastante positivo, a partir da premissa de que isso pode nos levar a um nível mais adiantado de evolução da personalidade, da autoconsciência e da capacidade de lidar com nossos sentimentos em confrontação com o sentimento das pessoas com as quais interagimos.

Ao nascermos já experimentamos o primeiro momento de suposta rejeição quando somos "banidos" do ventre, da zona de conforto e proteção para uma nova realidade inóspita, barulhenta e desconhecida. Isso assusta!

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Hoje fui procurado por alguém em cuja família há todo um histórico de dor e rejeição e me pus a ponderar acerca da rejeição não como instrumento gerador de paralisação do ser ou de ressentimentos, mas sim como combustível catalisador de novas possibilidades de superação e resiliência.

Resiliência diz respeito à capacidade que um ser possui de superar suas dificuldades, vencer obstáculos, se levantar dos escombros e se refazer, às vezes "do nada" e contra todas as apostas possíveis. É a capacidade inata em cada ser, mas utilizada por uma minoria apenas, posto que a maioria opte por se entregar, se render e desistir de lutar bem no meio da caminhada da vitória.

A Rejeição muitas vezes será consequência da nossa própria ação ou reação diante do que nos parece intransponível. Pessoas que reagem e lutam por seus ideais são, inevitavelmente, admiradas e até mesmo imitadas. Algumas pessoas podem não gostar de outra, mas secretamente admiram sua capacidade de vencer em meio às tribulações e acabam emprestando dessas uma motivação pessoal para também conquistar novos horizontes.

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Para chegar aos cumiados da glória, aos lugares altos, precisamos entender que antes do cume do monte existem dois outros pontos: o sopé e a escalada. E durante a escalada podemos cair, nos machucar, cansar ou ser desestimulados por quem não nos julga capazes de chegar ao topo ou nos inveja por estarmos indo além do que a própria pessoa foi capaz de ir. Não se deixe influenciar! Corra atrás de tudo que você almeja dando um pouco mais de si do que esperam que você faça. Você é capaz de ir muito mais além. É só você acreditar, lutar e não perder a confiança em Deus, sem o qual "nada podeis fazer”.

Há uma fábula que ilustra muito bem o que digo. Num cargueiro havia toneladas de açúcar e milhares de formigas tentaram escalá-lo. Mas, o casco do navio era escorregadio. Iam até a metade, escorregavam e caiam. Quase todas desistiram menos uma FORMIGUINHA VALENTE... Ela seguiu em frente e ultrapassou o limite das outras. De baixo as demais que fracassaram gritavam: "Volta! Volta que você vai cair!" E ela ignorando isso foi até o final e retornou com um enorme torrão de açúcar. As outras formigas correram até ela e perguntaram: "Como você conseguiu seguir em frente mesmo com o nosso descrédito?” Ela então esticando a cabeça para ouvir melhor perguntou: "O que? Fala mais alto!" Nossa heroína era surda. Limitada, porém destemida.

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Faça-se surdo para os que não acreditam em você e siga em frente na busca por seus ideais pessoais. Desde que não infrinja nenhuma Lei dos Homens, nem ultraje a Lei Divina. Vá à luta e conquiste o seu lugar no topo. Bem lá no alto e sem medo algum de ser feliz.

Use a rejeição - ou o sentimento de ser rejeitado - como um poderoso estímulo para superação e prove a si mesmo que você consegue, sim, vencer. Acredite, pois você é capaz. Tenha um dia abençoado na presença de Deus em quem podemos fazer proezas pela fé. "Sem mim nada podeis fazer" - Jesus Cristo.

Autor: Teobaldo Pedro – Filósofo, Educador, Teólogo e Psicanalista.

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TODOS OS EUCARIONTES POSSUEM MITOCÔNDRIAS? NÃO!

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As mitocôndrias são a “fábrica de energia” das células: através de complexos processos bioquímicos, transformam moléculas de glicose em ATP, que é utilizado como energia para todos os demais processos celulares. Até então, tinha-se como verdade universal o fato de que todas as células eucariontes possuem mitocôndrias, mas uma descoberta recente parece ter colocado um fim a esta afirmação.

Enquanto analisavam microrganismos coletados do intestino de uma chinchila, pesquisadores da Universidade Charles, da República Checa, encontraram uma espécie eucarionte do gênero Monocercomonoides. A equipe resolveu então estudar estes organismos mais a fundo, e acabou descobrindo a primeira espécie eucarionte sem mitocôndrias!

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Para entender como os pesquisadores descobriram este fato intrigante, primeiramente precisamos compreender como as mitocôndrias foram parar nas células eucariontes. A teoria mais aceita é que isto aconteceu através de um processo denominado endossimbiose. Há milhões de anos, as mitocôndrias eram organismos procariontes de vida livre que acabaram sendo fagocitados por organismos protoeucariontes, ou seja, organismos mais parecidos com o que denominamos atualmente como eucariontes.

Normalmente, as bactérias fagocitadas seriam digeridas pelos organismos. Porém, de alguma forma, elas foram mantidas, e acabaram tornando-se parte das células que as fagocitaram, tornando-se, então, as organelas responsáveis pela produção de energia – as mitocôndrias. Uma das evidências para esta teoria é o fato de que as mitocôndrias possuem DNA próprio, similar ao DNA de organismos procariontes e com capacidade de autoduplicação.

Baseado na teoria da endossimbiose, os pesquisadores analisaram o genoma da nova espécie em busca do DNA mitocondrial – aquele encontrado apenas nas mitocôndrias. Surpreendentemente, a espécie não apresentou nenhum sinal deste tipo de DNA. Além disso, os pesquisadores também não conseguiram encontrar nenhuma proteína relacionada à função das mitocôndrias, fortalecendo a hipótese de que a espécie de fato não apresenta esta organela.

Mas, como pode um organismo viver sem uma das organelas mais importantes para as células? Como estes organismos produzem energia para realizar suas atividades bioquímicas? Isto pode ser explicado pelo ambiente em que estes organismos vivem. As mitocôndrias utilizam oxigênio para produzir energia, e o intestino das chinchilas, onde vivem os Monocercomonoides, é um local extremamente pobre em oxigênio.

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Desta forma, as mitocôndrias não fariam falta para os Monocercomonoides. Acredita-se que estas células tenham perdido suas mitocôndrias, e como esta perda não trouxe nenhum prejuízo a estes organismos, eles conseguiram sobreviver e se reproduzir.

Outros organismos relacionados aos Monocercomonoides, como os parasitas do gênero Giardia, também vivem em ambientes com baixa exposição ao oxigênio. Estas espécies, porém, possuem mitocôndrias reduzidas ou modificadas (como mitossomos ou hidrogenossomos, que são organelas relacionadas às mitocôndrias), mas, ainda assim, as possuem. Os Monocercomonoides, todavia, não apresentam qualquer indício de possuírem mitocôndria ou organela relacionada.

Para driblar a ausência de mitocôndrias, as células dos Monocercomonoides utilizam um sistema alternativo, através do qual as moléculas de glicose são fosforiladas em uma via estendida da glicólise, produzindo ATP. Além disso, outras três enzimas envolvidas na produção de ATP puderam ser identificadas nesta espécie, indicando que o organismo utiliza-se de mais de uma via para sua produção de energia. A situação é similar à encontrada em organismos como a Giardia e a Entamoeba, que possuem mitocôndrias reduzidas.

A partir de agora, os pesquisadores pretendem realizar análises em microscopia eletrônica, comprovando visualmente a ausência de mitocôndrias nestes organismos. De qualquer forma, os indícios bioquímicos apresentados já são fortes o suficiente para que a biologia nos comprove, mais uma vez, que nunca podemos ter certeza de nada!

Fonte: Current Biology.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

FOTOSSÍNTESE ARTIFICIAL PARA AMENIZAR O EFEITO ESTUFA

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Pesquisadores dos Estados Unidos desenvolveram uma forma artificial de realizar a fotossíntese. A estrutura utilizada é capaz de captar o dióxido de carbono da atmosfera, e convertê-lo em energia solar.

Desde que começamos a estudar os conteúdos de botânica, aprendemos que as plantas são seres autótrofos, pois “produzem o seu próprio alimento” e nós, humanos e demais animais, somos seres heterótrofos, já que precisamos consumir alimentos de outras fontes, em busca de energia. A produção do próprio alimento, realizada pelas plantas, acontece através de uma reação química simples, a fotossíntese. “Grosseiramente falando”, o gás carbônico é captado da atmosfera, e com uma forcinha da água e da luz solar, é transformado em oxigênio e glicose. Essencial para a vida na Terra, pesquisadores neste ano parecem ter descoberto uma forma para, de forma artificial, realizar o processo de fotossíntese e ainda amenizar os gases do efeito estufa.

Desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Flórida Central, a estrutura responsável pela fotossíntese artificial é chamada de MOF, metal-organic framework (em português, estrutura metal-orgânica). A MOF é toda feita de titânio, material capaz de absorver a luz visível, e assemelha-se a uma pequena cama de bronzeamento artificial. Na estrutura, “antenas” captam a luz, e o dióxido de carbono (CO2) é transformado em moléculas de formiato e formamida, tipos diferentes de combustível solar.

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Para que a eficiência da MOF seja maior, a estrutura precisa ser ampliada, e assim um espectro de luz visível considerável, será captado. Em maior escala, ela pode ser colocada próxima às usinas de energia, reduzindo significativamente a quantidade de CO2 liberada na atmosfera. O dióxido de carbono captado para a MOF, passaria pelo processo de “reciclagem” dos gases de efeito estufa, produzindo energia solar, que seria colocada no funcionamento da usina novamente.

Após a realização da fotossíntese artificial, o ar tornou-se mais limpo e o excesso de energia pôde ser aplicado em outro lugar. Precisamos de tecnologias viáveis, que diminuam os níveis exorbitantes de gases de efeito estufa, contribuindo com a estabilização do clima para esta e para as próximas gerações. Outra alternativa citada seria a utilização de telhas de casas, fabricadas com materiais capazes de “limpar” o ar e produzir energia ao mesmo tempo, assim como a MOF. E aí... Você conhece mais alguma tecnologia que pode ajudar o nosso Planeta?

Fonte: Journal of Materials Chemistry A.


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quarta-feira, 10 de julho de 2019

DIALOGANDO ABERTAMENTE SOBRE SUICÍDIO

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As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já teve uma intenção em comum. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar a elaborar um plano para isso.

Na maioria das vezes, no entanto, é possível evitar que esses pensamentos suicidas virem realidade. A primeira medida preventiva é a educação: é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto, derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema.

Como já aconteceu no passado, por exemplo, com doenças sexualmente transmissíveis ou câncer, a prevenção tornou-se realmente bem-sucedida quando as pessoas passaram a conhecer melhor esses problemas. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, onde hoje 32 pessoas por dia tiram a própria vida. Por isso, é essencial deixar os preconceitos de lado e conferir alguns dados básicos sobre o assunto.

PENSAR EM SUICÍDIO FAZ PARTE DA NATUREZA HUMANA

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1 – Como podemos definir o suicídio?

Suicídio é um gesto de autodestruição, realização do desejo de morrer ou de dar fim à própria vida. É uma escolha ou ação que tem graves implicações sociais. Pessoas de todas as idades e classes sociais cometem suicídio. A cada 40 segundos uma pessoa se mata no mundo, totalizando quase um milhão de pessoas todos os anos. Estima-se que de 10 a 20 milhões de pessoas tentam o suicídio a cada ano. De cada suicídio, de seis a dez outras pessoas são diretamente impactadas, sofrendo sérias consequências difíceis de serem reparadas.

2 – O que leva uma pessoa a se matar?

Vários motivos podem levar alguém ao suicídio. Normalmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões externas como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso, humilhação etc.

3 – Como se sente quem quer se matar?

No momento em que tem ideias suicidas, a pessoa combina dois ou mais sentimentos ou ideias conflituosos. É um estado interior chamado de ambivalência. Ela busca atenção por se sentir esquecida ou ignorada e tem a sensação de estar só – uma solidão sentida como um isolamento insuportável. Muita gente tem um desejo de revide ou imposição do mesmo sentimento negativo aos outros, querendo que sintam o mesmo que ela. Outras pessoas sentem vontade de desaparecer, fugir ou de ir para um lugar ou situação melhor. Quase sempre, sentem uma necessidade de alcançar paz, descanso ou um final imediato aos tormentos que não terminam.

4 – O sentimento e o impulso suicidas são normais?

Pensar em suicídio é uma coisa que faz parte da natureza humana, e é estimulada pela possibilidade de escolha. O impulso também é uma reação natural, porém é mais comum nas pessoas que estão exaustas por dentro e emocionalmente fragilizadas diante de situações que despertam possibilidade de suicídio.

5 – Quem se mata mais: meninos ou meninas?

Os meninos normalmente se matam mais, embora elas tentem mais vezes do que os meninos. Essa tendência também acompanha os adultos, por causas culturais relacionadas a costumes e preconceitos sociais.

6 – O suicídio está vinculado a alguma doença mental?

O suicídio resulta de uma crise de duração maior ou menor, que varia de pessoa para pessoa. Não está necessariamente ligado a uma doença mental, mas sim a um momento crítico que pode ser superado. As pessoas correm menos risco de se matar quando aceitam ajuda.

7 – Pessoas que ameaçam se matar podem desistir da ideia?

Sim, podem. Ao receber ajuda preventiva ou oferta de socorro diante de uma crise, elas podem reverter à situação ao colocar para fora seus sentimentos, ideias e valores, alterando, assim, seu estado interior. Essa ajuda pode vir de pessoas comuns, ligadas a organizações voluntárias como o CVV, que se dedicam à prevenção do suicídio – são voluntários que têm um papel importante ao ouvir quem estiver passando por um momento de desespero. O apoio pode vir também de profissionais, contribuição muitas vezes indispensável, especialmente nos casos de descontrole. Essas duas possibilidades de ajuda são reconhecidas no mundo inteiro, pois apresentam bons resultados.

8 – As pessoas que tentam suicídio pedem socorro?

Sim, é frequente pedir ajuda em momentos críticos, quando o suicídio parece uma saída. A vontade de viver aparece sempre, resistindo ao desejo de se autodestruir. De forma inesperada, as pessoas se veem diante de sentimentos opostos, o que faz com que considerem a possibilidade de lutar para continuar vivendo. Encontrar alguém que tenha disponibilidade para ouvir e compreender os sentimentos suicidas fortalece as intenções de viver.

9 – Quem está por perto pode ajudar? Como?

É preciso perder o medo de se aproximar das pessoas e oferecer ajuda. A pessoa que está numa crise suicida se percebe sozinha e isolada. Se um amigo se aproximar e perguntar “tem algo que eu possa fazer para te ajudar?”, a pessoa pode sentir abertura para desabafar. Nessa hora, ter alguém para ouvi-la pode fazer toda a diferença. E qualquer um pode ser esse “ombro amigo”, que ouve sem fazer críticas ou dar conselhos. Quem decide ajudar não deve se preocupar com o que vai falar. O importante é estar preparado para ouvir.

10 – Como o suicídio é visto pela sociedade?

O suicídio foi e continua sendo um tabu entre a maioria das pessoas. É um assunto proibido e que agride várias crenças religiosas. O tabu também se sustenta porque muitos veem o suicida como um fracassado. Por outro lado, os homens, por natureza, não se sentem confortáveis para falar da morte, pois isso expõe seus limites e suas fraquezas. Esse tabu piora a situação de muitos. Muitas vezes, mesmo aqueles que seguem religiões que condenam o suicídio não conseguem respeitar suas crenças e acabam dando fim à própria vida.

11 – O mundo atual tem influência no número de suicídios?

As estatísticas mostram que o suicídio cresce não somente por questões demográficas e populacionais, mas também por problemas sociais que prejudicam o bem-estar de cada um e que estimulam a autodestruição. Nossa sociedade vive com diversas situações de agressão, competição e insensibilidade. Campo fértil para que transtornos emocionais se desenvolvam. O antídoto para combater essa situação limita-se, no momento, ao sentimento humanitário que algumas pessoas têm.

12 – Quais as estatísticas sobre suicídio no Brasil?

A média brasileira é de 6 a 7 mortes por 100 mil habitantes, bem abaixo da média mundial – entre 13 e 14 mortes por 100 mil pessoas. Mas o que preocupa é que, enquanto a média mundial permanece estável, esse número tem crescido no Brasil. E a maior porcentagem de suicídios é registrada entre jovens.

13 – O suicídio pode ser prevenido?

Sim. Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos, desde que existam condições mínimas para oferta de ajuda voluntária ou profissional. No Brasil, o CVV – rede voluntária de prevenção – atua nesse sentido há mais de 50 anos. Recentemente, foi iniciado um movimento de políticas públicas para traçar planos integrados de prevenção.

14 – Quem oferece ajuda para pessoas com intenção de se matar?

As pessoas que precisam de ajuda podem recorrer ao CVV, grupo de voluntários que oferecem apoio emocional gratuito. E já existem programas de saúde pública que oferecem esse serviço em algumas regiões do país. Há, portanto, uma ampla rede de apoio voluntário por meio de telefonia, internet e atendimento presencial. O CVV atende por telefone, chat, Skype, e-mail e pessoalmente, além de realizar atendimentos especiais em casos de eventos e catástrofes. É um grupo de 2.200 voluntários treinados para ouvir e compreender pessoas que estão abaladas emocionalmente e que correm sério risco de vida.

Você pode está passando um momento de grandes desafios da sua vida neste momento. Mas, lembre-se que nem tudo está perdido minha amiga, meu amigo. Sei que não é nada fácil o que você pode estar passando. O maligno veio matar, roubar e destruir a sua vida, porém o Amor veio trazer vida e com abundância para você agora mesmo! Tenha bom ânimo. Há esperança para você!

Fonte: www.cvv.org.br; Holy Bible.

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domingo, 30 de junho de 2019

5 ASSUNTOS DE FÍSICA MAIS COBRADOS NO ENEM

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Hello, sisters and brothers! O Enem está chegando e, como vocês talvez já saibam, a prova do Enem é bastante contextualizada, buscando aplicar os conhecimentos adquiridos durante o ensino fundamental e médio nas mais diversas situações práticas.

Na vida real, onde esses casos surgem, os assuntos se manifestam de formas bastante amplas e interligadas, muitas vezes conectando diversos tópicos de uma determinada área (como, por exemplo, abordando movimentos estudados em cinemática com sistemas conservativos, vistos em dinâmica) e até mesmo conectando assuntos de áreas diferentes (como exercícios que envolvem conceitos de física, química e biologia em uma única situação).

Pensando nisso, fiz um levantamento dos temas de física que mais apareceram nas provas do Enem nos últimos 10 anos, para ajudar você a se preparar e detonar em 2019! Então vem comigo saber quais são os assuntos que você deve dar um foco especial!


1. FENÔMENOS ONDULATÓRIOS


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Primeiramente, ondas! Sim, as ondas estão por toda a parte, em tudo o que fazemos, e na prova do Enem não poderia ser diferente. Existem muitos fenômenos associados a elas e é essencial entendê-los e saber diferenciá-los. Tome cuidado para não confundir reflexão com refração! A reflexão ocorre sem alterar a frequência, o comprimento e a velocidade de uma onda: o que acontece é que a onda encontra um obstáculo em seu caminho de propagação e retorna ao mesmo meio, preservando suas principais características. Você consegue ver objetos porque a luz do ambiente incide sobre eles e reflete. Não se esqueça: a luz também é um tipo de onda, chamada de onda eletromagnética.

Já na refração, a onda tem a sua velocidade e seu comprimento alterados devido à mudança do meio em que ela se propaga. A frequência se mantém, já que ela depende somente da fonte que gera essa onda. A refração acontece, por exemplo, quando a luz branca incide sobre um prisma (ou seja, ela passa para um meio diferente) e é dispersada nas outras cores que a compõem. Esse fenômeno também explica o surgimento de um arco-íris após uma chuva.

Quando uma onda encontra um obstáculo, além de ser refletida (o que sempre acontece, apesar de que às vezes uma onda não é totalmente refletida), ela pode também contornar esse obstáculo. Isso se chama difração e é por conta desse fenômeno que conseguimos ouvir pessoas conversando em uma outra sala, mesmo havendo barreiras no caminho.

A ressonância se dá quando a frequência de uma onda coincide com a chamada frequência natural de vibração de um objeto. Nesse caso, esse objeto passa a vibrar devido à ressonância com a onda, podendo até mesmo não resistir e se romper. Isso explica aquelas situações em que uma pessoa consegue romper um copo de vidro apenas com a voz: a frequência da voz da pessoa entra em ressonância com a frequência natural do copo.

Outro fenômeno que ocorre em ondas é o processo de polarização. Neste, uma onda que antes vibrava em diversas direções é levada a vibrar em apenas uma direção. Isso é extremamente útil em muitas situações em que queremos reduzir a intensidade da luz que incide sobre um local ou objeto. Por exemplo: muitas pessoas que dirigem se sentem mais confortáveis usando óculos de sol com lentes polarizadas para evitar que a luz do sol prejudique a sua concentração no trânsito. Um lembrete: esse fenômeno acontece SOMENTE com ondas transversais! Ou seja, o som (que é uma onda longitudinal) não pode ser polarizado.

Você já andou de avião? Se sim, provavelmente você recebeu a instrução de colocar o celular em modo avião e desligar outros aparelhos que recebessem ou emitissem ondas eletromagnéticas. Esse procedimento é feito para evitar que haja uma interferência com as ondas de comunicação dos pilotos com as torres de controle. Diferentemente dos corpos materiais, ondas podem coexistir ao mesmo tempo e no mesmo espaço, e é isto que chamamos de interferência ou superposição.

Por último, mas não menos importante, existe o fenômeno chamado de Efeito Doppler. Ele é perceptível quando existe um movimento relativo entre um observador e uma fonte que emite uma onda. Isso causa uma aparente alteração na frequência da onda para o observador, mas a frequência real não muda. Por esse motivo nos referimos a isso como frequência aparente da onda. Quando uma viatura ou uma ambulância passam por você com a sirene ligada, você percebe que a frequência fica cada vez mais alta à medida com que o veículo se aproxima de você. Você ouve algo como um “WEEWWEEEWWEEWWEEW” e, conforme o veículo vai se afastando, a frequência aparenta ir diminuindo e você passa a ouvir um “WEEW… WEEW… WEEW…”. Isso, meus caros amigos, é o Efeito Doppler em ação.

Ufa! São muitos os fenômenos associados às ondas e é de grande importância compreender as características de cada um deles. Mas como eles podem ser cobrados no Enem? De acordo com o nosso histórico de pesquisa nas últimas provas, as questões que envolvem fenômenos ondulatórios abordam, em sua maioria, uma análise e interpretação de situações com esses fenômenos e sua relação com a equação fundamental da ondulatória, além do reconhecimento de como a frequência aparente varia no Efeito Doppler e da identificação de qual fenômeno ondulatório está sendo tratado em cada situação.

2. EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA ONDULATÓRIA

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Compreender o significado físico da equação fundamental da ondulatória é a base para todo o estudo das ondas. Vimos como o Enem pode cobrar questões sobre fenômenos ondulatórios, mas a esses fenômenos está sempre associado o princípio básico abaixo:

v = λ . f

Saber o que significa cada uma dessas grandezas e como elas se relacionam é a chave para desvendar os mistérios das ondas. A grandeza v é a velocidade da onda, ou seja, a rapidez com que ela se propaga em um meio.

λ é uma letra grega chamada lambda e representa o comprimento da onda: a distância entre dois pontos idênticos e consecutivos dessa onda. Normalmente, identificamos o comprimento de uma onda pela distância entre duas de suas cristas ou dois de seus vales. Já f é a frequência da onda, ou seja, a taxa de repetição com que uma onda ocorre. Se uma onda repete um de seus pontos consecutivos (como uma crista) rapidamente, isso significa que ela apresenta uma frequência alta. Se ela demora para repetir esse ponto, ela apresenta uma frequência baixa. Consequentemente, para uma alta frequência, temos um pequeno comprimento de onda. Já para uma baixa frequência, temos um grande comprimento de onda. E a velocidade da onda está ligada à relação entre essas duas grandezas, como nos diz a equação.

Onde essa equação aparece no estudo das ondas? Em tudo! Mesmo que indiretamente, ela estará presente, pois ela descreve a natureza do comportamento das ondas. O Enem costuma trazer exercícios que dependem da equação fundamental através de mecanismos que funcionam através de ondas (ou que emitem ondas). Nesses exercícios, você terá informações sobre algumas grandezas (estude também conceitos como período e amplitude) e deverá calcular uma outra através da equação fundamental.

Podem aparecer gráficos dessas grandezas, onde você terá que analisar e ver como outras grandezas se comportam em relação às informações apresentadas.

O Enem já nos trouxe também questões teóricas em que foi preciso responder qual era a grandeza da onda associada a uma dada situação (por exemplo, a frequência de uma onda é o que nos permite diferenciar notas musicais).

Outro assunto recorrente é o do espectro eletromagnético. Este nada mais é do que uma faixa que indica diferentes ondas eletromagnéticas, seu nome, sua frequência e seu comprimento de onda.


3. LEIS DE OHM E CIRCUITOS


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Dentro do estudo de eletricidade, foque nas Leis de Ohm e em circuitos elétricos.

Primeiramente, o que é um circuito? A base do estudo do eletromagnetismo é o movimento dos elétrons (denominamos esse movimento de corrente elétrica). O local por onde flui uma corrente elétrica é chamado de circuito. Circuitos possuem uma vasta quantidade de aplicações e utilizamos equipamentos baseados em circuitos o tempo todo. Celulares, tablets, cercas elétricas, fusíveis e instalações elétricas residenciais são alguns exemplos práticos de onde circuitos podem aparecer e que já deram as caras em provas anteriores do Enem.

Outra grandeza importante para compreender as leis de Ohm e o funcionamento de circuitos é a tensão (ou diferença de potencial), esta é originada de uma diferença de energia potencial elétrica entre dois pontos. A presença da tensão causa uma corrente elétrica e quanto maior for a tensão, maior será a corrente.

Por fim, a resistência corresponde à dificuldade que uma corrente encontra para fluir em um determinado material. Da mesma forma com que sentimos uma resistividade ao nos locomovermos dentro de uma piscina, os elétrons sentem uma resistência ao fluírem por um material. Essa resistência depende de alguns fatores, como o tipo do material utilizado e a sua espessura. Veja que quanto maior for a resistência, mais dificuldade os elétrons terão para fluir, e, portanto, menor será a corrente elétrica.

Com isso, podemos falar da Primeira Lei de Ohm: ela nos diz que a corrente elétrica (i) de um circuito é diretamente proporcional à tensão (U) e inversamente proporcional à resistência (R).

Um assunto com presença marcante no Enem é a disposição de resistores (equipamentos que são utilizados para reduzir a corrente em um circuito), e essa disposição se dá de duas formas: em série ou em paralelo.

Associações de resistores em série são aquelas em que os resistores estão ligados uns aos outros pelas suas extremidades, em sequência. Na associação em série, a corrente é a mesma em todos os resistores do circuito. Já os resistores associados em paralelo são aqueles cujas extremidades estão ligadas no mesmo ponto. Dessa forma, a diferença de potencial é a mesma em todos os resistores.

4. TRABALHO E ENERGIA

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Energia é uma das grandezas mais importantes da física. Ela está presente não apenas em diversas subáreas da física, mas também na química e na biologia. Curiosamente, ainda não sabemos ao certo o que a energia é de fato, mas sabemos que ela assume muitas formas, que ela sempre se conserva e que podemos utilizá-la para inúmeras aplicações em nosso cotidiano. É principalmente nisso que o Enem se baseia ao cobrar energia.

Durante os últimos anos, já estiveram presentes questões sobre a conversão de outros tipos de energia (tais como energia solar, energia de combustíveis fósseis, energia eólica e energia nuclear) em energia elétrica. Todos esses tipos de energia são convertidos em energia elétrica através do mesmo princípio: o princípio da indução eletromagnética, explicado pela Lei de Faraday. Esse tipo de assunto é a oportunidade perfeita para o Enem poder relacionar a física com a química e a biologia. Portanto, estude também conceitos mais presentes em outras áreas, tais como energia renovável, energia limpa e sustentabilidade. Questões ambientais têm forte presença nas provas de ciências da natureza no Enem.

É importante reforçar que, apesar de a energia sempre se conservar como um todo, a energia mecânica nem sempre se conserva (apenas nos exercícios de física). A energia mecânica é composta pela energia cinética (associada ao movimento dos corpos) e pelas energias potenciais elástica e gravitacional. Enquanto a primeira tem relação com a energia armazenada em corpos elásticos que estão esticados ou comprimidos, a segunda tem origem na energia que um corpo armazena devido à sua altitude em relação a um ponto de origem, e é causada pela atração gravitacional com a Terra. Em sistemas conservativos (que normalmente aparecem nas questões de física), a energia mecânica é sempre conservada: se você vivesse no mundo ideal dos exercícios de física e soltasse verticalmente uma bola de tênis, ela ficaria quicando eternamente, desde que ninguém interferisse no movimento. No entanto, sabemos que na realidade não é isso o que acontece: a bola vai ficando cada vez mais baixo até que ela para. Por que isso acontece? Porque na vida real, não existem sistemas conservativos: apenas a energia total se conserva. Nesse caso, a energia mecânica é transformada em outros tipos de energia, como energia térmica e sonora. No mundo real, tratamos de sistemas dissipativos.


5. TRANSMISSÃO DE CALOR


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Primeiramente: tome muito cuidado para não confundir temperatura e calor. Temperatura é uma grandeza associada à energia cinética média das partículas (átomos e moléculas) de um corpo. Já o calor é uma transferência de energia térmica entre dois corpos, ou seja, para haver calor é necessário existir no mínimo dois corpos e eles precisam possuir temperaturas distintas. De acordo com a termodinâmica, o processo natural de transferência de calor sempre é no sentido do corpo mais quente (com maior temperatura) para o corpo mais frio (com menor temperatura).

Como o calor (muitas vezes referido como quantidade de calor) é um tipo de energia, questões que o envolvem podem muitas vezes pedir que seja calculada a potência. Outras questões do Enem que já envolveram transmissão de calor exigiam um conhecimento de outras noções de termologia, como por exemplo, o calor específico (também chamado de calor sensível), que é definido como a quantidade de calor necessária para que um grama de uma substância sofra uma variação de temperatura de 1 ºC, o calor latente, definido como o calor necessário para fazer com que uma substância mude de estado físico, a capacidade térmica, definida como a quantidade de calor necessária para que um corpo varie sua temperatura em 1 ºC, e a condutividade térmica, que se refere a quão bom um material é em conduzir calor. Você deve saber, por experiência própria, que no geral os metais são ótimos condutores de calor.

É claro que não sabemos exatamente quais assuntos serão abordados na próxima prova do Enem. O que podemos fazer é estimar os que possuem maior probabilidade de cair, de acordo com o que foi cobrado em provas anteriores. É importante que a física como um todo (assim como a biologia, a química e as outras disciplinas em geral) esteja bem compreendida para que você possa fazer uma prova tranquila. Porém, se você estiver sem tempo e quiser dar um foco maior a determinados assuntos, aqui foram apresentados aqueles que aparecem com maior frequência. Desejo para você ótimos estudos para que fique FERA e detone no Enem 2019!

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sábado, 29 de junho de 2019

TEACHERS

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True teachers are like a canvas, they provide the opportunity for others to explore their unknown strengths and build themselves out of their weaknesses.

They are those who use themselves as bridges, allowing their students to cross and see what’s on the other side of the world.

Great teachers understand that teaching is about inspiring students to believe in themselves and change the world around using the knowledge they have acquired.

Remember, a good teacher does not boast of his knowledge but rather encourages others to pursue it and teach others too.

Don’t just acquire knowledge inspire others with your knowledge so they can also teach!!!

God bless you!
See you later. Take care!

THE LAW OF CAUSE AND EFFECT

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Open your mind to understand the universal laws of cause and effect which we call Karma.

The world may be unfair to you today because you treated someone else unfairly yesterday.

You took someone’s joy away from her and she has never knows joy and happiness again only sorrows.

You evil reward follows you ahead swiftly.

On the other hand, out of the little you had you gave cheerfully.

You have sacrificed selflessly for others to gain freedom.

You have fed the hungry and clothed the naked. You have cared for the sick and the aged.

You have continued your good works. And so will your rewards follow you as you go.

Our world is programmed by laws of actions and consequences. Whatever you sow here you shall reap before your end.

If you sow evil you shall reap evil not good. It you sow a good deed you shall reap on your good deed.

Never forget this law called Karma (The law of cause and effect).

God bless you!
See you later. Take care!

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

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